Magdala

Novo local de peregrinação na Terra Santa

 

Magdala, a antiga cidade de Maria Madalena, está se transformando no novo centro das atenções dos peregrinos na Galileia, tudo isso, graças ao parque arqueológico que a Autoridade de Antiguidades de Israel está escavando há mais de cinco anos.

 

A descoberta, em 2009, de uma sinagoga que remonta ao primeiro século da era cristã, ao lado de destroços de uma casa com banheiros judaicos, de um mercado de peixe e um porto, são apenas alguns exemplos da oferta turística e religiosa do complexo.

 

Papa Francisco durante sua visita à Terra Santa em 2014, abençoou o tabernáculo, que representou a abertura oficial da primeira fase deste projeto situado as margens do Mar da Galileia.

 

As escavações apresentam progressos significativos e de grande valor histórico. Trata-se de um dos poucos lugares preservados em sua forma original desde o tempo de Jesus e por dar pistas sobre as atividades religiosas e industriais dos habitantes da época o que levou o Patriarcado Latino de Jerusalém, a destacar o lugar como um novo local de peregrinação.

 

Tamanho achado permite que Magdala seja hoje a descoberta mais importante que a arqueologia bíblica fez em Israel em 50 anos.

 

Apesar de não existir nenhum relato no Evangelho especificamente localizado em Magdala, a cidade fazia parte de uma aglomeração urbana que reunia Tiberíades, Tabgha e Cafarnaum, na rota que conduzia de Damasco para o Egito. Os arqueólogos estimam que na época de Jesus a cidade abrigava pelo menos 10 mil habitantes.

 

Apesar de só ter sido desenterrada uma pequena porção da antiga Magdala, o lugar oferece a possibilidade de ver onde Maria Madalena viveu, onde possivelmente encontrou Jesus e os peregrinos poderão visitar e tocar as pedras que foram testemunhas daquela época, e viver um caminho de peregrinação cristã, assim como Nazaré, Jerusalém e Belém.