O Catecismo e a Transfiguração
Na Transfiguração Pedro, Tiago e João experimentam a glória de Jesus, a nuvem indica a presença do Espírito Santo.
A Trindade estava na Transfiguração: o Pai, na voz; o Filho, o homem; o Espírito Santo, na nuvem clara.
Esta mesma nuvem cobre os discípulos e uma voz do céu diz: “Este é o meu Filho, o Eleito: ouvi-o” (Lc 9,35).
No limiar, quer dizer, na entrada para a vida pública, o Batismo; no limiar da Páscoa, a Transfiguração.
Pelo Batismo de Jesus foi manifestado o mistério da primeira regeneração; o nosso Batismo; a Transfiguração é o sacramento da segunda regeneração; a nossa própria ressurreição.
Participamos da Ressurreição do Senhor pelo Espírito Santo que age nos sacramentos do Corpo de Cristo.
A Transfiguração nos dá um antegozo da vinda gloriosa do Cristo, “que transfigurar nosso corpo humilhado, conformando-o ao seu corpo glorioso” (Fl 3,21). Mas ela nos lembra também “que é preciso passar por muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus” (At 14,22).
Pedro ainda não tinha compreendido isso ao desejar com Cristo sobre a montanha. Ele reservou-te isto, Pedro, para depois da morte. Mas agora Ele mesmo diz: Desce para sofrer na terra, para servir na terra, para ser desprezado, crucificado na terra. A Vida desce para fazer-se matar; O Pão desce para ter fome; o Caminho desce para cansar-se da caminhada; a Fonte desce para ter sede; e tu recusas Sofrer?
A Transfiguração de Cristo tem por finalidade fortificar a fé dos apóstolos em vista da Paixão: a subida à “elevada montanha” prepara a subida ao Calvário. Cristo, Cabeça da Igreja, manifesta o que seu Corpo contém e irradia nos sacramentos “a esperança da Glória” (Cl 1,27).
Informações tiradas do Catecismo da Igreja Católica §554, 555, 556 e 568