Na agonia Jesus pede ao Pai para que seja afastado o cálice do sofrimento e morte de cruz.
“Adiantou-se um pouco e, prostrando-se com a face por terra, assim rezou: Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice! Todavia não se faça o que eu quero, mas sim o que tu queres.” MT 26,39
Ele estava sentindo uma grande agonia e sua primeira reação de liberdade que tinha com o Pai, era pedir para afastar este cálice.
Jesus diante de todas as situações ia orar ao Pai, pois havia uma intimidade entre eles.
Pela segunda vez Jesus pede para que passe o cálice, mas tem consciência de que era preciso fazer a vontade do Pai.
“Afastou-se pela segunda vez e orou, dizendo: Meu Pai, se não é possível que este cálice passe sem que eu beba, faça-se a tua vontade!” MT 26,42
Depois destes momentos de oração Jesus vai até os discípulos e se diz pronto para receber o beijo traidor de Judas.
“Voltou então para os seus discípulos e disse-lhes: Dormi agora e repousai! Chegou a hora: O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores. Levantai-vos, vamos! Aquele que me trai está perto daqui.” MT 26,45 e 46
Jesus assume este plano de salvação não só por obediência ao Pai, mas porque o conhecia e o amava.
É onde ele assume a sua missão, pois tinha um objetivo e uma meta. Ele nasceu da Virgem Maria e veio a este mundo para nos salvar, para dar o seu corpo como o de um cordeiro imolado.
Mesmo cansado e angustiado Jesus vai rezar, ele não descansa, pois confia no Pai porque o conhece.
É por meio da oração que Jesus encontra forças, persistência e obediência até a morte de cruz.
Que a seu exemplo possamos fazer aquilo que é da vontade do Pai.