O olhar deve mesmo estar sempre voltado para a mesma direção. E nela deve estar a verdade, a fidelidade, o carinho e atenção mútua. Mas nada disso será alicerce suficiente na construção familiar, se nesse concreto não estiver o AMOR. Aquele que não engana, não descepciona e arde sem se ver. Aquele que é ferida que dói e não se sente. Que possamos buscar sempre o modelo perfeito na Sagrada Família. Aquela em que o sim da mãe foi fundamental para a salvação do mundo. Aquela em que o silêncio do pai adotivo e a obediencia no desinstalar-se foram fundamentais para a formação do filho. Aquela Sagrada Família que cresceu na simplicidade de uma manjedoura, cercada de pequenas criaturas e se formou nos caminhos difíceis e concretos traçados pelo Senhor, onde a vontade própria de cada um foi sendo deixada de lado, para que prevalecesse a vontade de Deus. Então, quando os desejos materiais começarem a gritar em nosso interior, as aflições do mundo nos colocarem contra a parede, fechemos nossos olhos e imaginemos Maria, com o menino Jesus no colo, sentados num jumentinho puxado por Jose no dezerto em direção ao Egito. Então tentemos nos colocar no lugar dessa família. Quem sabe assim possamos entender que o mais valioso Deus já nos deu. As outras conquistas passarão a ser apenas “quinquilharias” que o tempo vai apagar.
Deus abençoe!
Wallace Andrade
Comunidade Canção Nova
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