Nosso amigo Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, da Academia Brasileira de Letras, da Academia Brasileira de Filologia, da Academia de Ciências de Lisboa e da Hispanic Society of America, bem definiu no dicionário da língua portuguesa. Ambiente é o que cerca ou envolve os seres vivos ou as coisas. Ambição é o desejo veemente de alcançar os bens materiais ou o que satisfaz o amor próprio (riqueza, glória, etc).

Então vamos refletir sobre a Conferência Mundial sobre as mudanças climáticas, organizada pela ONU e que acontece na Dinamarca. Já são quase duas semanas de muito papo e pouco som. Os países ricos não querem andar “para trás” e diminuir a emissão de poluentes. Os países pobres querem auxilio para aumentarem seu poderio e chaminés.
E surgem muitas perguntas. Existe ambição em melhorar o meio ambiente? Ou só existe ambição sem meio ambiente? E o ambiente, sobrevive sem ambição? O fato é que no princípio tudo era muito bem planejado e se encaixava numa engrenagem que não travava em nenhum aspecto. Afinal o engenheiro desse mundo pensou em cada detalhe da vida. Então veio o homem com sua ambição de querer ser Deus e mudar o ambiente para torná-lo mais confortável. Trocou a caminhada e o trote dos cavalos e camelos, pela Ferrari e Honda conversíveis. Trocou o sinal de fumaça pelos cada vez mais sofisticados celulares. E hoje precisa produzir, produzir e produzir mais engenhocas para satisfazer seu ego de criador e claro, aumentar sua conta bancária. Eles esquecem o interesse coletivo e aqueles que respiram monóxido de carbono o tempo inteiro. Daqueles que estão perdendo a saúde. Afinal estão trocando o ambiente pela ambição e se esquecendo das catástrofes que são cada vez maiores e com mais vítimas.
Confiemos na misericórdia divina e façamos a nossa parte, já que nem todos querem fazer a sua.

Deus Abençoe!

Wallace Andrade
Comunidade Canção Nova
jornalistasp@cancaonova.com