Desde que ouvi essa expressão, passei a usá-la para definir o que representa minha mãe em minha vida. “Ela é a minha faculdade de vida”. E como é bom recordar o afeto, a atenção e carinho sempre dedicados a nós. Eu e minha irmã tivemos e temos muitos motivos para agradecer a Deus. Saber que minha mãe superou tantos desafios e obstáculos para cuidar de dois filhos adolescentes, sozinha. Depois do falecimento de meu pai, tudo ficou muito mais difícil e com certeza ela, principalmente, foi provada no fogo do “cadim”. Mas como todo ouro, foi no calor da tribulação, que seu brilho de mãe ficou ainda mais reluzente. Lembro da apreensão em conseguir nos alimentar e nos manter na escola. Lembro da preocupação com nossos caminhos e das “rédeas curtas”, para que não nos perdêssemos na estrada da vida. Aos 13 anos eu queria deixar os estudos e trabalhar, para ajudar nas despezas. Quem disse que ela deixou. Então pedi para estudar a noite e trabalhar durante o dia. “Nada disso meu filho!”, afirmou dona Emilce. A permissão só veio aos 16 anos, sob a ameaça de que, se as notas não fossem boas, teria que voltar a realidade anterior. Mas tudo caminhou bem e sempre tive o apoio e as orações de minha querida mãe. Neste domingo, estarei impedido de estar com ela, de abraçá-la e saborear aquela comidinha de mãe. Mas a vida é feita de encontros e desencontros. O que precisa prevalecer sempre, distante ou não, é a chama do amor. Recordar algumas páginas de minha história, só confirma que esse foi e será o diploma mais importante que recebi em minha vida. O diploma de filho, dado pela mais conceituada faculdade de vida, que se chama minha MÃE!. Te amo dona Emice.!
Deus abençoe!
Abçs
Wallace Andrade
Comunidade Canção Nova
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