Quando se atira em alguém, dependendo da arma, a bala pode fazer estragos absurdos, mas sempre faz algum estrago. Ela penetra em nosso corpo, vai perfurando, rasgando muitos órgãos, dependendo do lugar que seja atingindo, até se alojar em agum canto do corpo.
Quando se atira e a bala fica alojada no corpo, tem que enfiar aparelhos até encontrá-la, retirá-la e ainda fazer uma limpeza no local para não deixar nenhum resquício de pólvora ou pedaço da bala. Só depois de limpar a área é que se faz os curativos.
Comparo a cura de Deus a esse tiro que é dado, pois Deus, quando permitido, vai perfurando nossa vida profundamente com Seu Amor até encontrar as raízes onde precisa de Sua cura. Tendo encontrado, começa o processo para retirar essas raízes más, depois o processo de limpeza para não se deixar nenhum resquício da impureza e por último começa o acompanhamento da ferida para não deixar nenhuma possibilidade de infecção.
Mesmo sabendo que a cura é para nosso bem sentimos dor, e dói mesmo, dói porque nesse caminho por achar as raízes que precisam ser retiradas Deus vai mexendo dentro de nós e isso dói, dói porque nesse processo outras feridas são encontradas, mas Deus não perde a viagem, cura essas também.
Nesse final dos tempos que vivemos, precisamos estar abertos e até mesmo pedir constantemente a cura de Deus, pois nos céu não há espaço para pessoas com feridas e sim espaço para pessoas curadas, ou em processo de cura, e DEUS QUER NOS CURAR, ELE ESTÁ DISPOSTO A NOS CURAR. Deus está aguardando só a nosso abertura para nos curar.
Eu estou disposto a ser curado, e você?
Junior Alves, missionário da Comunidade Canção Nova
Missão Rio de Janeiro