Colégio São Manoel completa 100 anos de criação

O Colégio São Manoel, onde fica a Casa da Canção Nova em Lavrinhas/SP, completou um século de existência nesta semana. Fundado em 19 de março de 1914, o ginásio, como era conhecido na época, foi administrado por padres salesianos, que à época procuravam um local estratégico entre o Rio de Janeiro e a cidade de São Paulo. O terreno pertencia a um fazendeiro da região de Lavrinhas, o coronel Manoel Horta. Foi por causa dele que o colégio, voltado para formação de crianças e adolescentes, ganhou o nome de São Manoel (o santo não faz parte do rol de devoção salesiana). As obras do primeiro prédio seguiram pelos primeiros anos após a aquisição do espaço.

De lá para cá, muitas mudanças aconteceram na estrutura do local. Antigos prédios deram lugar a novos espaços, mas a devoção à Nossa Senhora Auxiliadora se manteve. O amor expresso à Virgem está na história dos salesianos e ganhou ainda mais força com a chegada da imagem da santa, na década de 30. Vinda do Colégio Salesiano de Sarria, na Espanha, ela é uma das 3 que estão no Brasil.

Imagem de Nossa Sra Auxiliadora

Os salesianos formaram aqui muitos sacerdotes conhecidos na região do Vale do Paraíba e em outras partes do país (como o bispo Dom Antônio de Almeida Lustosa, os padres Nilton Braga, Trajano, Martinelo, Bortolotti, entre outros tantos) e até fora do Brasil (como, por exemplo, o padre Alvino Beber, ex-bispo na Angola). Mas um deles é muito especial para nós da Canção Nova. Foi no Colégio São Manoel que Monsenhor Jonas Abib dava início aos seus estudos no seminário menor Salesiano no dia 3 de Setembro de 1949. Na época, a estrutura da casa era simples, mas ele mesmo relata que viveu profundas experiências que marcam até hoje as suas memórias.

: Altar de Nossa Senhora Auxiliadora

: Pórtico do Colégio

: Vista panorâmica do Colégio

: Sala de aula do Colégio

Outro sacerdote formado no São Manoel é o padre Reami. Ele nos visitou nesta semana e contou um pouco mais da história do Colégio. Reami trabalhou na Inspetoria e na Direção da Casa e destaca duas qualidades de Lavrinhas: “Aqui, desde 100 anos, sempre se construíram duas ‘coisas’: a capacidade e a vontade de fazer o bem para o outro”.