Maranathá 2011 - O jovem e a família

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"Lutemos pela salvação das nossas famílias, por meio do verdadeiro testemunho cristão" diz Ingrid Karinne

Paulo e Silas responderam: “Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, como também todos os de tua casa.” (Atos 16, 31)

Deus nos escolheu para estar aqui. Muitos poderiam ter vindo, mas Deus nos quis aqui. Eu preciso crer. Sou eu que preciso confiar. Quem nos convidou foi simplesmente o canal de Deus para estarmos aqui.

Nós nascemos do amor dos nossos pais, porque para nascermos, é necessário ter o mínimo ato de amor, que vem de Deus. Se Deus nos permitiu viver é porque Ele nos ama.

Mesmo que não tenhamos sido desejados por nossos pais, nós fomos desejados por Deus. O Amor de Deus é maior do que todas as coisas. É bem maior até mesmo do que o amor dos nossos pais. Quanto nosso coração precisa ser grato a Deus por nossos pais, independente do que consideramos defeito neles. O que temos como características, nós trazemos deles.

É difícil tomar atitude de filho diante do que consideramos injustiça da parte deles, mas é preciso. Precisamos ser obedientes a eles. Mesmo que seja difícil, quem tem que fazer a diferença somos nós. O mundo prega o contrário, e diz que não precisamos amar, respeitar e obedecer nossos pais. Exemplo de obediência é o próprio Jesus. Mesmo sendo Deus, se fez obediente à Maria e José: “Jesus desceu, então, com seus pais para Nazaré e era obediente a eles. Sua mãe guardava todas estas coisas no coração.” (Lucas 2, 51).

Quantas vezes fazemos carinho em nossos pais? Quantas vezes demonstramos nosso amor por eles, independente dos traumas, das mágoas?

Meus irmãos, o dever dos nossos pais é nos formar. O nosso pai é colocar o limite a nós e o da mãe é dar o equilíbrio nisso. Se eles não fizerem isso nós perdemos o rumo.

Talvez os seus pais sejam separados, e você se sentiu abandonado por quem saiu de casa. Isso foi gerando em você um profundo sentimento, raiva, mágoa, e por isso você desiste de amar, por pensar que não foi amado também. Quem disse que você não foi amado? Em primeiro lugar, Deus amou você.

Claro que temos o direito de querer carinho, demonstração de amor da parte dos nossos pais, e a falta disso gera todos esses sentimentos ruins, o que no fundo, é simplesmente um grande amor que temos por eles, e só precisamos saber refletir isso.

Não temos direito de sentir vergonha dos nossos pais, mesmo com todos os seus defeitos. Eles não tem vergonha de nós mesmo diante tudo o que fazemos de errado. Quem somos nós para rejeitar nossos pais? Quem somos nós para querermos reverter os papéis, fazendo dos nossos pais nossos filhos?

Não podemos desistir dos nossos pais. Se um dia todos sumirem, são eles que estarão ali, e mesmo que eles não estejam, Deus estará. Deus não nos abandona jamais. Deus nos trouxe aqui para nos curar. Por isso, precisamos dar o primeiro passo. A atitude tem que ser nossa, porque foi a nós que Deus trouxe aqui, para viver essa experiência. Não deixemos o inimigo destruir o que há de tão sagrado que é a família. Precisamos sair do nosso comodismo. Hoje é o dia da graça de Deus em nossas vidas.

Ingrid Karinne Melo de Sousa
Pré-Discípula – Comunidade Canção Nova
03/09/2011 – 10:00

Fotos: Cineide Maria de Farias
Transcrição e adaptação: Ricardo B. Neves
Revisão: Cleber dos Santos Rodrigues


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