Quem pede recebe, quem procura encontra e a quem bate se abre. Mt 7,7-8
Por Marcelo Eduardo
Artigo enviado por internauta.
Jesus é impressionante em sua totalidade, mas a dinâmica que o Espírito Santo desenvolveu em Sua pessoa ao inspirar-lhe as parábolas é um marco de que Suas Palavras, Seus ensinamentos são eternos.
Em tempos de ativismo e relativização de valores, nós, cristãos, temos deixado de lado muitos dos traços que denunciam nossa identidade de filhos de um Deus que é todo bondade e prontidão para com os seus.
No Evangelho da Parábola da Viúva e o Juiz, temos a experiência positiva de uma viúva insistente frente a arrogância e a prepotência do mau juiz. É essa persistência que nos tem faltado, sobretudo na vida de oração.
Ao ter seu caso julgado e sentenciado a seu favor, a viúva torna-se para nós um perfeito modelo de como devemos agir diante dos obstáculos da vida e do quanto a oração é um instrumento eficaz para tocar e sensibilizar até mesmo o que parece inalcançável.
À medida que nos abrimos ao Espírito Santo não queremos mais ser senhores do tempo e nem de nós mesmos, mas nos é dada uma alma confiante, ciente de que Jesus é quem está no controle da situação como Justo Juiz de nossas causas.
Tamanha confiança deve ser sempre fruto da nossa oração. Nunca se ouviu falar de alma orante que fosse acomodada. A insistência da viúva é um eco da experiência de um coração que sabe em quem colocou sua fé e que traduz na vida sua confiança em Deus que é Amor, que é justiça.
É a intensidade com que rezamos, pedimos e clamamos que define o quanto queremos a graça. Quem quer muito, pede muito, insiste! Todos os dias, mais e mais corações violentos abrem as portas do Céu com suas orações.
Vai ficar aí esperando?
Quem pede recebe, quem procura encontra e a quem bate se abre.
Marcelo Eduardo
Comunidade Filhos de Maria
Montes Claros – MG