A fé nos faz obter a Pentecostes em nossa vida pela presença do Senhor entre nós.

Jesus disse que onde dois ou mais estão reunidos em seu nome ele está ali no meio!

Mas porque alguns reconhecem a sua presença e outros não? Nossas assembleias liturgicas são o ambiente natural onde o Senhor está presente.

Muitos receberam o santo Batismo e a relação com o Senhor Jesus ficou por ali, não alimentaram esta vida divina, assim, fica realmente dificil reconhecer a sua presença, até mesmo na Santa Liturgia. Sem uma grande fé na morte e ressurreição de Jesus, se acaba por sufocar a vida no Espirito Santo. A fé nos faz obter a Pentecostes, a efusão do Espirito Santo em nossa vida.

Invoque sempre o Espirito Santo em sua vida, por sua missão dizendo sempre “Vem Espirito Santo”. Assim, na missão antes de tudo de batizado, voce vai encontrar e reconhecer o Senhor quando ele se apresenta na oração e na adoração.

Paz e bem!

Padre Antonio Lima.

Refletindo bem sobre os primeiros chamados e o seguimento dos primeiros Discipulos de Jesus

Me surpreende muito a resposta dos Discipulos ao Senhor.

Encontravam o Senhor e se abriam a graça do convite do Espirito Santo a Segui-lo. Jesus chamava pessoalmente e com suas palavras, mostrando o caminho a seguir. Ele é a o caminho, é a verdade, a vida!

A resposta de todo homem ao Senhor é aceitar e acolher na liberdade de escolha. O Senhor nos criou livres.
O chamado de Jesus, é algo que acontece na vida de fé, que envolve o mistério mais profundo do nosso ser: A grande sede do homem chama-se sede de infinito. Do que não passa. Quem não passa é somente Deus!
Eis porque não podemos confundir o seguir Jesus, viver em sua vontade, com o viver a nossa vontade e desejos passageiros.

Tudo precisa ter esta base: a Sua vontade! Assim nenhuma tempestade… ou melhor dificuldade de algum tipo… vivendo assim, pode abalar a fé ou fazer-nos distanciar: nem coisas, nem situações…, nem pessoas.

Com os olhos elevados ao céu, e confiantes na intercessão da Mãe, continuamos com nosso SIM ao Senhor, como ela mesma nos ensina com sua vida a dizer sempre “Estou aqui”. Como o fizeram os apostolos, e os discipulos do Senhor.

O Senhor te abençoe e te guarde!
Padre Antonio Lima.

 

O sentido da fé que não pára no sentimento

Os Apóstolos receberam diretamente do Senhor Jesus, as instruções de como conviver com o Espírito Santo que ele havia prometido, depois que voltasse para a casa do Pai. Os mesmos ensinamentos que receberam, os transmitiram aos outros discípulos e depois ainda a toda a Igreja que surgia e crescia após a Ressurreição do Senhor.

Eles, os apóstolos, foram os primeiros a esperimentar aquele encontro real com a Terceira Pessoa da Santissima Trindade. É ele, que, encontrando abertas as portas de nossa alma, nos guia, e é Luz, sobre nosso caminho, já desde aqui na terra.

Fala-se pouco ainda do Espírito Santo, com excessão de nossos ambientes carismáticos, e se critica muito infelizmente ainda, quem tem esta sensibilidade e conheceu por meio dele, as coisas de Deus e mudou suas vidas.
Com ele podemos ter uma relação intima e salvifica, como dizia S. João da Cruz. Uma amizade que nos ajuda em nossa missão, porque é “LUZ ” aos nossos passos.

É o mesmo Espírito Santo de Deus porém, o primeiro a querer que o acolhamos em nossa vida, para continuar a revelar-nos o amor trinitário, a despertar daquela espécie de sono do espirito, onde está talvez adormentada a nossa fé.

De fato, a ausência real e attiva do Espírito Santo em nossa vida espiritual depois do Batismo, abre espaço para não encontrar aquele tempo e que sempre vem à tona, para nao ir ao seu encontro…, onde depois de um tempo, não sentimos mais a necessidade da oração, da Eucaristia dominical, de escutar a Palavra de Deus, de nos confessar, de sermos bons, caridosos, puros de coração e assim por diante. Isto faz de nós aos poucos, pessoas puramente terrenas, e as coisas importantes se tornam aquelas que os nossos olhos vêem, e o que é certo “para mim” e “do jeito que penso”.

Ele, suscitou nos primeiros cristãos, um amor forte por tudo aquilo que Jesus deixou e revelou, de fato, aprendemos dos santos que Ele, é o Mestre de nossas vidas, Mestre na oração, nos ensina a orar como convém e nos da a graça para discernir como principalmente a Deus, convém, segundo a sua graça e em sua vontade. Tudo isto preencheria nossa alma!

Diz assim S. Paulo:

“Do mesmo modo, também o Espírito vem encontro à nossa fraqueza, porque não sabemos nem o que seja conveniente pedir, mas o Espírito intercede com insistenza por nós”. (Rm 8,26).

E ainda:

“...Assim os segredos de Deus, ninguém os conheceu senão o Espírito de Deus”. (I Cor 2,11).

É isto meus amigos e amigas, é um pouco do que faz o Espírito de Deus em nossa vida, quando o deixamos agir e trabalhar em nós; isto acontece quando fazemos dele, aquele amigo com o qual conversamos em nossa oração, visitamos, suplicamos e seguimos seus conselhos. Ele é nosso Mestre interior se queremos.
É Ainda ele quem, com sua força, nos faz manifestar em alegria e passos de dança no louvor, o amor e a certeza de sermos amados.

Te convido agora a rezar comigo assim:
Senhor, quero o teu amor. Preciso do teu amor. Te procuro ou te procurei sempre, onde não te encontravas, em pessoas erradas e me encontro sempre vazio, vazia, dentro. Prenche-me com teu Espirito e minha alma reencontrará a vida. Para meu verdadeiro bem, renego a tudo o que me distanzia de ti, Santo Espírito de Deus, para possuir tua amizade, para viver em tua presença como meu tudo. Amém.
O Senhor te de a Paz!
Padre Antonio Lima.

Precisiamos, sim, temos a necessidade real meus irmãos, de dobrar os joelhos diante do Senhor.

Nossos joelhos dobrados, estao ao lugar de nossos pés, quando estamos em pé. dobrando os joelhos podemos reconhecer que somos filhos de Deus e que ele é o Pai e nos seus filhos,  que ele é o Onipotente diante da sua própria criação.

Exaltando a beleza do amor, nos colocamos de joelhos diante do Amor em pessoa, Jesus, e de joelhos dobrados nossa alma se renova nos braços de quem a criou.

Não escutando mais quase quem fale de adoração ao Senhor senão, ocasionalmente… esquecemos que dependemos de Deus e dele tudo provém, ate mesmo o sucesso da vida.

 “Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai” (Filipenses 2,10-11).

A mentalidade moderna de hoje quer nos fazer “deuses”  e portanto não nos ensina a reconhecer o nosso ser “filhos”, não nos ensina a baixar a cabeça e reconhecer os erros que cometemos, ela nos ensina a levantar a cabeça orgulhosamente e bater no peito.

Sejamos adoraradores de verdade. não nos acontentemos de sermos “meros” adoradores, que nosso pensar, refletir, sonhar, caucular, sejam todos diante do Senhor. Não esqueçamos que ou nossos progetos de vida … são feitos diante do Senhor sem quase nenhuma intervenção de nossos interesses… ou passarão como folha carregada pelo vento e se perdem pelo caminho.

Nao nos iludamos com o que temos hoje. Tudo o que somos, temos e fazemos, até mesmo para o Reino, veio das maos de Deus. E Ele o Senhor, a razao por que existimos.

Vem iluminar-nos, Espirito Santo de Deus!

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.

Se tivéssemos fé, veríamos Deus oculto no sacerdote, como a luz por trás da vidraça, como vinho misturado na água.

Devemos considerar o padre quando está no altar e no púlpito como se fosse o próprio Deus. Oh! como o sacerdote é algo sublime! Se ele se apercebesse morreria… Deus lhe obedece: diz duas palavras e Nosso Senhor desce do céu. Se não tivéssemos o sacramento da Ordem, não teríamos Nosso Senhor. Quem o colocou no tabernáculo? O padre. Quem foi que recebeu nossa alma à entrada da vida? O padre. Quem a alimenta para lhe dar força de fazer sua peregrinação? O padre.

Quem a preparará para comparecer perante Deus, lavando a alma pela última vez no sangue de Jesus Cristo? O padre, sempre o padre. E se alma vier a morrer, quem a ressuscitará, quem lhe dará a calma e a paz? Ainda o padre. O Sacerdote não é para si, mas para vós… Quem recebeu vossa alma à sua entrada na vida? É o sacerdote. – Quem a sustenta para dar-lhe a força de fazer sua peregrinação? O sacerdote. – Quem há de prepará-la para se apresentar diante de Deus, purificando-a pela última vez no sangue de Jesus Cristo? O sacerdote, sempre o sacerdote. –

“E se a alma morrer quem há de ressuscitá-la? Ainda o sacerdote. – Não há benefício alguma de que vos lembreis sem ver logo ao lado desta recordação a figura do sacerdote. – O sacerdote tem as chaves dos tesouros celestiais; é o procurador de Deus, é o ministrador de seus bens.”

Só no céu compreenderemos a felicidade de poder celebrar a Missa. O padre não é para si. Não dá a si a absolvição. Não administra a si os sacramentos. Ele não é para si, é para vós.” Se um padre vier a morrer em conseqüência dos trabalhos e sofrimentos suportados pela glória de Deus e a salvação das almas não seria nada mal.” O Sacerdote só será bem compreendido no céu… Se o compreendêssemos na terra, morreríamos, não de pavor, mas de amor.”

Se não fosse o padre, a morte e a Paixão de Nosso Senhor de nada serviriam. O Sacerdote é o amor do Coração de Jesus. Quando virdes o padre, pensai em Nosso Senhor Jesus Cristo.” (Diario de S. Joao Maria Vianney).

Deus te abençoe!

Padre Antonio Lima.

O desafio de todos os que receberam o Espirito Santo. Ele convida a mim e a voce, a viver segundo seus frutos.

O maior desafio que hoje nos encontramos nestes tempos modernos é o desafio de sermos discípulos. Nós todos, batizados, recebemos o Espírito Santo e crismados, o confirmamos. O desafio é o da missão que o Senhor nos confiou, a evangelização do Reino do Pai. Em todas as épocas este desafio foi sempre acompanhado por obstáculos, não é somente nos nossos dias, nestes tempos pos-modernos.

O Espírito Santo, é a promessa de Jesus à sua Igreja, Ele é o espírito da verdade que garante aos que vivem sob a sua escuta e produzem seus frutos, a paz.

“Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito.Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14, 26-27).

Falar de Jesus e mergulhar em uma vida à escuta do Espirito, segundo o discernimento do Espirito, nem sempre é fácil, alerta isto S. Paulo quando fala à comunidade da galáxia sobre o comportamento quotidiano de quem vive segundo o espirito de Deus.

“Vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não abuseis, porém, da liberdade como pretexto para prazeres carnais. Pelo contrário, fazei-vos servos uns dos outros pela caridade, porque toda a lei se encerra num só preceito: Amarás o teu próximo como a ti mesmo (Lv 19,18). Mas, se vos mordeis e vos devorais, vede que não acabeis por vos destruirdes uns aos outros. Digo, pois: deixai-vos conduzir pelo Espírito, e não satisfareis os apetites da carne. Porque os desejos da carne se opõem aos do Espírito, e estes aos da carne; pois são contrários uns aos outros. É por isso que não fazeis o que quereríeis. Se, porém, vos deixais guiar pelo Espírito, não estais sob a lei. Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus! Ao contrário, o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança. Contra estas coisas não há lei. Pois os que são de Jesus Cristo crucificaram a carne, com as paixões e concupiscências.Se vivemos pelo Espírito, andemos também de acordo com o Espírito. Não sejamos ávidos da vanglória. Nada de provocações, nada de invejas entre nós”. (Gal 5, 13,26).

E, Falar de Jesus no nosso  mundo atual, aquilo que hoje se chama de Nova evangelização e que estava no coração de S. João Paulo II, é um serviço de que precisamos tomar consciência porque o Espirito do Senhor esta conosco desde o nosso batismo.

A Igreja de Cristo, a exemplo dele próprio, é chamada a acolher, talvez com novo ardor, este mandamento de jesus: Ide portanto e ensinem a todos os povos e nações, batizando-os…,  ensinando  o que Ele mesm comandou (Mt 28,19-20). Tudo o que concorre para o anúncio do Reino de Jesus, esta, é convidada a acolher e acompanhar com carinho e dolçura para que o Espirito Santo continue soprando e produzindo seus frutos em sua Igreja.

Diz S. Paulo: Não extingais o Espírito.

Em todas as circunstâncias, dai graças, porque esta é a vosso respeito a vontade de Deus em Jesus Cristo. Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo: abraçai o que é bom. Guardai-vos de toda a espécie de mal. O Deus da paz vos conceda santidade perfeita. Que todo o vosso ser, espírito, alma e corpo, seja conservado irrepreensível para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo!”  (1 Tess 5, 18-23).

Advertem a propósito o Papa Bento XVI e Joao Paulo II: “A crescente secularização e a verdadeira ditadura do relativismo estão produzindo im muitos de nossos contemoraneos uma grave carência de valores, acompanhada por um fácil niquilismo, que termina por provocar um alarmante errupção da fé, como uma espécie de “apostasia silenciosa (João Paulo II), em um “esquecimento estranho de Deus” (Bento XVI).

Seguindo esta mesma linha destes dois grandes papas, disse Papa Francisco, aos Missionários de Maria Immacolada,  na ocorrência dos 200 anos da fundação da obra de S. Eugenio de Mazenod:

A Igreja esta vivendo,  no mundo interio uma época de grandes transformações, nos mais diferentes campos de sua atuação. Necessita-se de homens que leve no coração o mesmo amor por Jesus Cristo que estava no coração de S. Eugenio de Mazenod e o mesmo amor pela Igreja, que se compromente em abrir-se sempre mais. é importante trabalhar por uma Igreja que seja para todos, uma Igreja pronta a acolher e acompanhar. Isto consiste em um trabalho vasto, e voces tem o especifico vosso a oferecer.  A hostória de voces, é marcada por muitos consagrados que sacrificaram e ofereceram a vida para a missão, para os pobres, para chegar a terras distantes onde existem “ovelhas sem pastor”.

E o interessante é a novidade e a força de expressão que, movido pelo Espirito Santo, o papa reflete:

“Hoje, toda terra é “terra de missão”, cada dimensão do humano é terra de missão, que espera o anúnco do Evangelho”.  (Fonte: http://www.toscanaoggi.it/Rubriche/La-parola-del-Papa/Una-Chiesa-pronta-ad-accogliere-e-accompagnare ).

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.

A Semana Santa aos olhos de quem não conta as horas quando está diante do Senhor, e o contempla na cruz.

Ver e contemplar são duas realidades completamente diferentes uma da outra. Quem não é cego, vê, mas não são todos que possuem o dom da contemplação. Contemplar não é senão, ver a realidade em seu conjunto – no todo – em outras palavras, é o que colhe o sentido dos detalhes; é ver e entender o todo, com um olhar agudo, O contemplativo é quem contempla o sentido total e unificado de uma realidade.

O sofrimento de Cristo por exemplo: são poucos os que conseguiram contempla-lo. A contemplação não faz parte dos agitados, dos esageradamente práticos, nem dos que não conseguem parar diante do que acham importante, fazer isto ou aquilo. O dom da contemplação não chega até estes.  Dziia assim S. Teresa D’avila, a mestra em “oração e contemplação”.

Pois bem, o sofrimento de Cristo, tem um sentido mas o que não consegue contemplar, este sentido, não o consegue colher, e assim, se limita no crer e no aceitar porque… “porque sofreu por todos nós”…

Diz-se: Porque o sofrimento? não seria melhor demostrar o amor de Deus e por Deus se todos estivéssemos bem, em boa saúde, comendo e bebendo ate os cem anos? porque existe o sofrimento, porque precisa morrer? a nossa vida porém não é como a pensamos ou a queremos. Nós queremos estar bem e ser felizes, sem dores, sem malicias, sem injustiças, sem guerras, sem frtos, e que não nos falte nada… quem não gostaria que fosse assim? todas as vezes que assistimos o jornal e escutamos falar de escandalos, guerras, violencias, sofrimentos, nos perguntamos como pode existir isto

Mas, a vida ensina antes ou depois tambem pelo sofrimento, nos ensina que a inveja, o ciume e o orgulho, e toda especie de malicia, não estão “longe de mim”, nem no mundo das “pessoas ruins”. Leiam o que Jesus diz:

Ouvi-me todos, e entendei. Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa manchar; mas o que sai do homem, isso é que mancha o homem. bom entendedor meia palavra basta. Quando deixou o povo e entrou em casa, os seus discípulos perguntaram-lhe acerca da parábola. Respondeu-lhes: Sois também vós assim ignorantes? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode tornar impuro, porque não lhe entra no coração, mas vai ao ventre e dali segue sua lei natural? Assim ele declarava puros todos os alimentos. E acrescentava: Ora, o que sai do homem, isso é que mancha o homem. Porque é do interior do coração dos homens que procedem os maus pensamentos: devassidões, roubos, assassinatos, adultérios, cobiças, perversidades, fraudes, desonestidade, inveja, difamação, orgulho e insensatez. Todos estes vícios procedem de dentro e tornam impuro o homem.

A pessoa que contempla, ver a realidade do sofrimento humano com seu sentido maior, que vai além do seu aspécto material e fisico, porque já contemplou o sentido do sofrimento de Cristo. È de quem tem o dom da graça da contemplação, começando pela oração mental, este, consegue discernir o sentido do sofrimento e seu porque, porque viu já com os olhos da alma e contemplou o rosto transfigurado de Jesus, o servo sofredor, que no sofrimento salvou e pagou por nossos pecados por meio de suas chagas.

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.

precisamos_da_fe_ para amar_como_Jesus_nos_ensinouQual é o grande desafio do nosso tempo?

Precisamos superar a razão para acreditar em um ideal maior: qual? Deus!  mas Deus é amor! e agora?

Tem quem diz que ter fé, que crê, mas somente nas próprias convicções e na fé em si mesmo.

O “outro” não existe, uma verdade objetiva não existe a não ser que esta, seja segundo o próprio modo de pensar.

Assim, não existe mais um sentido, não existe mais em sua importancia, “o outro”, a história, o passado, o presente e o futuro, tudo o que Deus criou e que está ao nosso redor,  reconhecendo-se soemnte a si próprio

Precisa perguntar-se porém se o ser humano vive sozinho sem nenhuma referência com a realidade que o circunda e a resposta será certamente não.

Então porque não cedemos ao nosso modo de pensar em vista de uma convivência com o  nosso semelhante e com a própria criação?

Eu não creio que quem olha somente para o próprio umbigo, seja 100% feliz. Aqui falta Deus e Deus è amor! amar é reconhecer o próximo como alguem para amar. O exemplo da parábola do bom samaritano é clara demais para entender o que e o amor e a misericórdia.

Das grandes e vastas dimensões, aos pequenos atos de amor que o homem precisa esforçar-se em seu cotidiano com o proximo com quem partilha a propria vida, entram na dimensão do amor.

Este é o amor. Jesus nos ensina, para sermos felizes “de verdade”, o amor que serve, que se inclina ao outro, que partilha, que se esforça para viver “pelo outro”.

Acredito que outro tipo de raciocinio seja puramente racional e egoistico, porque o amor requer o reconhecimento do outro como motivo para amar. Se pensarmos à vida de Jesus com fé…, desapego de si… e dando-lhe credibilidade… descobriremos o segredo da paz interior.

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.

o_coracao_de_quem_serveO sal da sabor à comida que todos os dias comemos para alimentar o nosso corpo e quem cozinha sabe bem como por a justa medida de sal.

Segundo a própria sensibilidade no cozinhar. Os outros ingredientes que acompanham são complementos para dar um gosto segundo o tipo de comida que esta fazendo. Interessante como Jesus toma como exemplo o sal para falar da fé que precisamos ter. A fé para Jesus precisa que seja salgada como o sal no prato; assim como a comiga salgada, assim também a fé se não é salgada não tem gosto.

Não exixte realmente para Jesus, uma fé sem sal: o sal do compromisso com Jesus, o sal da obediência, o sal da vida serena, o sal da paz social e da paz interior, o sal da alegria, o sal do otimismo, o sal da boa intenção e da boa vontade.

“Salguemos” um pouco mais a nossa fé. Percebo que todos sem excessão de nenhum de nós…, precisamos dar mais sabor como se da à comida, e tomar mais a sério o nosso compromisso com o Senhor.

Precisamos para isso, creio, abandonar um pouco mais a nossa vontade própria, os nossos pensamentos e nossas humanas convicções… como nos ensinam os santos, para amar mais a vontade, o pensamento e a convicção de Deus sobre a nossa fé.

Deus quer que a nossa seja uma fé autentica e menos camuflada pelas regras, portanto, mais baseada na misericordia, na caridade, na compreensão… Este é o ideal do verdadeiro seguidor de Jesus, outros modos de segui-lo para sermos amigos seus, de consequência não são autenticamente seus. Esta ai Mt 5, 13 a nos encorajar a sermos “discipulos” segundo o coração de Jesus.

Coragem!

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.