Chamada de Semana Maior ou mais conhecida como Semana Santa, ela é um marco na vida dos cristãos católicos. É a oportunidade para partilhamos sobre o jejum, uma via dada para nos aproximarmos de Deus Pai em intimidade, e fazermos Sua vontade, conforme ensinou o próprio Jesus:

“Em seguida, Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto para ser tentado pelo demônio. Jejuou 40 dias e 40 noites. Depois, teve fome.” (Mateus 4,1-2)

Sim, é isso mesmo, o jejum é uma arma poderosa para vencermos as tentações, os pecados, a nossa vontade, pois, a todo instante, o inimigo apresenta-se a nós, filhos de Deus, com a finalidade de nos afastar da presença amorosa do Pai, pois se ele teve a ousadia de tentar Jesus, ciente de Sua filiação e divindade, quanto mais a nós!

Jejuar é a direção fecunda, na Palavra de Deus, do Antigo ao Novo Testamento, como meio de arrependimento, súplica, intercessão e fortalecimento para as batalhas espirituais.

O jejum não é sacrifício, mas antes oferta agradável ao Senhor de um alimento, uma refeição que deixamos de consumir, a fim de nos alimentarmos das coisas do alto, do Reino dos Céus, para irmos nos tornando “um homem novo, uma mulher nova”, como nos ensina monsenhor Jonas Abib, preparando-nos para receber Jesus em Sua vinda gloriosa.

Jejuar no tempo quaresmal, em cada quarta e sexta-feira, doando o alimento não consumido, é preparação para a Páscoa de Cristo Jesus, o encontro com o Ressuscitado, a Páscoa de 2021, mas também a Páscoa  definitiva para todos que creem e esperam no Senhor.

Se até aqui você não tinha compreendido que a prática do jejum é uma graça concedida para nos aproximarmos mais e mais do Pai, não perca tempo, afinal, para Deus é sempre tempo favorável de começar.

Se, no entanto, você já compreendia, mas deixou de vivenciar, não importa. Retome! Para Deus é sempre tempo favorável também para recomeçar.

Se você tem dúvidas de como fazer o jejum, acesse:

“Pois agora, então – oráculo do Senhor – voltem para mim de todo o coração, fazendo jejuns, chorando e batendo no peito!” (Joel 2,12).

Eu rezo diariamente por minha família, pela família Canção Nova,  por aqueles que me pediram orações e por aqueles que eu senti que deveria rezar, e nessa oração está compreendido o jejum do ano todo, como oferta ao Senhor.

Então, eu o convido, neste momento, a rezar comigo:

“Senhor, peço-Te que me ajude a descobrir, no jejum, a intimidade da Sua presença. Que a abstinência ofertada seja causa de alegria interior e partilha. Peço-Te que, pela graça do jejum, sejam vencidos os pecados da gula, da luxúria, da inveja, da preguiça, da ira, da soberba e da avareza, principalmente os pecados mortais que me afastam da Tua graça. Amém!”