“Um dos maiores benefícios da comunidade é exatamente este: compele, impiedosamente, a abandonar a imagem idealizada de nós mesmos e a tomar consciência do nosso eu verdadeiro, marcado por limites de todos os lados, do que não somos, não sabemos, não temos, não podemos; a reconhecer estes limites sem sucumbir à angústia de tê-los. A comunidade é o lugar de acolhimento e de trocas enriquecedoras, de todo gênero, mas é também o lugar impiedoso onde os nossos defeitos vêm à luz, sem véus.
Depois de pouco tempo de convivência, todos nos conhecem da cabeça aos pés, todos sabem tudo de todos. Já não adianta querer mascarar ou ocultar, tentativa que se torna patética. As aparências duram pouco. “
(Giuseppe Colombero, “Vida Religiosa: Da Convivência à Fraternidade” ).