“Somos uma Palavra de Amor de Deus para esse mundo e não podemos retornar a Ele sem realizá-la por completo.”
“Tal como a chuva e a neve caem do céu e para lá não voltam sem ter regado a terra, sem a ter fecundado, e feito germinar as plantas, sem dar o grão a semear e o pão a comer, assim também acontece com a Palavra que sai da minha boca: Ela não voltará para mim vazia, mas realizará toda a obra que desejo e atingirá o propósito para o qual a enviei” (Is 55,10-11)
Quando Deus pronunciou o “faça- se” sobre a minha e a sua vida, Ele já nos designou a um propósito e a uma missão e nos deu características para bem realizar essa missão, esse propósito. Não é um destino é uma finalidade.
Assumir uma vocação é uma resposta a esse “faça-se”, dito por Deus sobre nós. É um empenhar-se em descobrir esse propósito. Um colocar-se a caminho. É uma decisão pessoal de querer conhecer e corresponder a vontade de Deus. Mas é também um movimento da própria natureza de cada pessoa que a impele a desejar realizar aquilo para que foi feita.
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Somos uma Palavra de amor de Deus para esse mundo e não podemos retornar a Ele sem realizá-la por completo. Penso que a não realização dessa vocação seja como que o nosso próprio “julgamento”, pois se não a realizamos não poderemos retornar para Deus, iremos para longe Dele.
Qual é a Palavra de amor que o Senhor quer pronunciar através de mim? Eu preciso reconhecê-la e buscar realizá-la. Ela é como que a senha de acesso ao céu, ao coração de Deus. Empenhemo-nos em descobri-la e descobrindo-a ainda mais em realizá-la. Mas, mais do que realizar a Palavra de Deus em nossa vida é necessário encarná-la.