Educar pela Presença

Educar pela Presença

Quinta-feira de Adoração – 15/05/2008

Nós pais temos a autoridade de pai e mãe dada por Deus. Mesmo na brincadeira quando se repetem essas coisas que muitos pais falam, como, por exemplo, num jogo de futebol quando o pai sempre diz que o filho que não sabe fazer nada, que é muito ruim, etc. Essas palavras entram no coração desta criança e causam traumas profundos. A autoridade paterna e materna é conferida por Deus. Sempre fale palavras de bênçãos, que consolidem e edifiquem seus filhos.

Quer consolidar a vida de seus filhos? Então cuidado com as palavras proferidas e dirigidas a eles.

Hoje existem palavras vindas de todos os lugares: TV, internet, escola, etc., que trazem um batalhão de informações, de forma que nossos filhos ficam perdidos. E nós também, pois, muitas vezes, não sabemos qual a atitude certa e qual a errada. Vamos pesquisar coisas na internet e encontramos um monte de versões, milhões de conceitos, e acabamos não sabendo o que é verdade e o que é mentira. Por isso, Deus nos pede que alicercemos nossa casa numa rocha.

Quantas vezes nossos filhos perguntam coisas tão absurdas que nem sabemos como responder; para as quais só encontraremos respostas na verdadeira sabedoria da Palavra de Deus, na sabedoria divina.

Hoje, existem muitas mensagens subliminares, que automaticamente, sem nos darmos conta, entram em nossa cabeça. Isso é proibido por lei, mas acontece. Dessa forma, nós vamos assimilando tudo com uma rapidez incrível. Mas, não podemos deixar isso nos contaminar. Pois as crianças notam tudo. Por exemplo, sei que há muita coisa interessante nas TVs por assinatura, mas, como conheço minhas limitações, sei que se assiná-las vou deixar de brincar com meu filho para assistir aos programas. Isso não pode acontecer em nossas casas. Desse monte de informação, que recebemos, temos de focalizar o que realmente é importante para os nossos filhos.

Precisamos pedir o batismo no Espírito Santo sempre para nós e para os nossos filhos. Muitas vezes, não sei como fazer com o temperamento de meu filho e só consigo um bom resultado, orando, com os joelhos no chão. Assim, alcancei muitas graças pela oração; mas também com muita perseverança e paciência.

Os pais têm de ser os primeiros a dar exemplo, pois é necessário renunciar coisas que não são tão importantes. A família é uma bênção de Deus e temos que dividir as nossas vontades com todos os seus membros. Por isso, renuncie para fazer sua família feliz!

Muitas vezes, nós pais ficamos trabalhando, fazendo cursos para melhorar de salário e alcançar uma posição melhor. Mas será que isso é bom para nossa família? Será que não fazemos isso para nós mesmos? Para nossa autopromoção?

Meu filho tinha um temperamento muito forte, qualquer coisa que acontecesse já queria bater no coleguinha. Então, eu comecei a educá-lo e ensinei sobre a ação do Espírito Santo, para que ele pedisse sempre quando tivesse vontade de bater em alguém. Assim, como nós adultos também temos muitas dificuldades e, muitas vezes, não conseguimos o equilíbrio necessário.

Quantos pais levam cerveja para casa e tomam na frente dos filhos… Muitos filhos, quando crescerem, também vão fazer isso achando que é normal. Você quer um filho assim?

Quando você achar que não vai dar conta na educação dos filhos, peça essa graça a Deus, clame pelo poder curativo de Jesus. Ainda dá tempo. Seu filho tem o futuro pela frente, muito de tudo o que ele será, das escolhas que fará na vida, vão depender da sua atitude de hoje para com ele. Quando vamos à raiz na vida de muitos jovens drogados, vemos que a família deles é desestruturada e há a falta de atenção dos pais.

O filho precisa de elogios dos pais, porque estes são o porto seguro para os filhos. Se eles sabem que são amados, eles têm mais coragem de encarar a vida. Não basta sentir, é importante demonstrar amor. Como já dizia Dom Bosco: “Não basta dizer que ama, ele [filho] tem que se sentir amado”.

Eu tive um bom exemplo familiar. Meus pais eram muito pobres, mas nunca nos faltou nada. Às vezes, eles nem comiam, mas não nos faltava nada, eles renunciavam a tudo por nós. Meu pai parou de fumar para não nos dar mau exemplo. Eu sou de Guarapuava (PR) e todos os dias meu pai fazia uma pecinha para brincarmos. Eu amava esse tempo. Meus pais sofreram muito para nos criar. Mas eu fui e sou muito feliz porque eu sabia de todas as histórias de como eles nos criavam, das dificuldades pelas quais passaram por ser imigrantes. Isso me edificou assim como os brinquedinhos que o meu pai fazia. Eles não eram tão legais assim, mas tinham um valor inestimável para minha vida.

O bem que existe dentro de você – por conta da educação sólida que seus pais lhe deram, com a renúncia deles – vai ficar marcado em seu interior. Isso será uma verdadeira “armadura” contra todo tipo de mal que você vai sofrer no decorrer da vida.

Assim como na infância de João Paulo II [no livro “Na trilha de um vencedor”], assim como na minha história [Adelita], fomos bem estruturados para vencer os conflitos da vida. O saudoso Pontífice perdeu os pais cedo, sofreu as dificuldades de morar num país dominado pelos nazistas e teve todos os amigos mortos e assassinados. Tinha tudo para ser alguém depressivo e ter raiva do mundo; mas por ter sido bem educado, tudo isso o impulsionou a ser um vencedor e a chegar a ser Papa! Uma educação feita com amor puro e com as renúncias de cada dia.

Ainda dá tempo de vocês se reverem como pais e tentarem mudar a vida no Espírito Santo. Façam a experiência!

Que o Senhor Jesus derrame sua graça a todas as famílias! Para que sejam pais cheios do Espírito Santo.

Trancrição: Eliziane Alves

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