“A santidade, a plenitude da vida cristã não consiste em realizar empreendimentos extraordinários, mas em unir-se a Cristo, em viver os seus mistérios, em fazer nossas as suas atitudes, pensamentos e comportamentos. A medida da santidade é dada pela estatura que Cristo alcança em nós, desde quando, com a força do Espírito Santo, modelamos toda a nossa vida sobre a sua.” (Papa Bento XVI, Catequese 13/04/2011)

Meus irmãos, felizmente hoje encontramos biográfias mais humanas dos santos. Antigamente quando lia a vida dos santos, considerava impossível alcançar a santidade. Pois descreviam os santos como super heróis ou pessoas insensíveis que não sentia o peso da humanidade.

Olhar para esta lado humano dos santos me ajuda a caminhar na santidade, porque vejo que é possível, mesmo nos meus limites e fraquezas, alcançam as bens aventuranças. Percebo que a vida dos santos foram cheia de lutas, quedas, provações, desânimos, desertos, espinhos na carne…

Por isso, não desisto na luta pela santidade, porque ser santo não significa fazer coisas extraordinárias, levitar, bilocar, ter extases espirituais, fazer curas e milagres. Mas em unir-se a Cristo, em viver os seus mistérios, em fazer nossas as suas atitudes, pensamentos e comportamentos. A santidade consiste em viver o amor, que é fruto da graça do Espiríto Santo que age em nosso ser.

Meus irmãos, não desistam de buscar a santidade. Sabemos que a correnteza do mundo é forte demais, nos nossos limites e fraquezas nos unamos a Jesus Cristo. Pois, quando eu me sinto fraco, é então que sou forte. (Icor.12,10b)

Forte abraço, até a próxima!

A desobediência a voz de Deus acarretam consequências irreversivéis. Em nosso caminho com Deus temos a tentação de ficar desejando a vida velha, as imundíces que saciava nossa carne, mas que matava nossa alma. São estas coisas que nos fazem olhar atrás e transforma-nos em “estátuas de sal”.

“Quando já estavam fora, um dos anjos disse-lhe: “Salva-te, se queres conservar tua vida. Não olhes para trás, e não te detenhas em parte alguma da planície; mas foge para a montanha senão perecerás…A mulher de Lot, tendo olhado para trás, transformou-se numa coluna de sal.”(Gn. 19, 17.25-26)

Somos muito tentado a olhar para trás, principalmente nos momentos difícieis da vida. Mas devemos sempre perseverar, caminhar firme na fé, porque sabemos onde está nossa salvação.

Meus irmãos, realmente não é fácil olhar para frente e ser fiel. Porque Olhar para frente é olhar para Cruz de Cristo, é pegar sua Cruz e seguí-lo. Por isso, que muitos fracos olham para trás e se transformam em uma estátua de sal, perdendo sua essência de Filho de Deus.

Este olhar para frente é caminhar por Cristo, com Cristo e em Cristo. Com os olhos sempre fixos em nossa meta que é Cristo, a Vida Eterna. Amém!

“Já é hora de despertar. Com efeito, agora a salvação está mais perto de nós do que quando abraçamos a fé. A noite já vai adiantada, o dia vem chegando: despojemos-nos das ações das trevas e vistamos as armas da luz. Procedamos honestamente, como em pleno dia.” (Rm. 13, 11-13)

Quando começamos nossa caminhada na Igreja somos cheio de entusiasmo, somos vigiliantes quanto a espera da vinda do Senhor. Mas com o passar do tempo vamos nos acostumando, vamos relaxando na nossa fé. Começamos a viver de maneira fria nosso chamado . Voltamos a ter atitudes antigas, vícios antigos, caindo em pecados antigos… O homem novo vai perdendo espaço para o homem velho.

Por isso a Palavra de Deus grita conosco: “Já é hora de despertar…o dia vem chegando…” O Senhor virá e não tardará, “despojemo-nos das ações das trevas.”

“Desperta, tu que dormes! Levanta-te dentre os mortos e Cristo te iluminará “. (Is 26,19; 60,1)!

24. outubro 2011 · 1 comment · Categories: Diário, Santidade · Tags:

O meu lugar é o Céu, mas não sou um Et…

As tendências deste mundo são tão fortes que aparentemente somos nós que estamos errados. Somos considerados como “Et’s” na sociedade, por procurar caminhar contra todas as tedências que vão contra aquilo que acreditamos, aquilo que fere nossa fé.

Nós não vivemos de utopia, testemunhamos com a vida a experiência que fizemos com algo que é real, infinitamente superior a toda realização, alegria ou prazer que o mundo pode oferecer. Tivemos um encontro pessoal com o Senhor, isto coisa nenhuma deste mundo pode dar.

Depois deste encontro pessoal com o Senhor, passamos a ter a certeza que o nosso lugar é o Céu, que somos peregrinos neste mundo. O nosso lugar é o céu, mas não somos “Et’s”. Somos seres humanos que caminham com os pés no chão, mas com os corações em Deus, na nossa meta que é o Ceú, a Vida Eterna junto a Cristo.

Forte abraço…Até a próxima!

Nos livro Castelo Interior ou Moradas de Santa Teresa D’Ávila, nos é apresentado dimensões de estágios espirituais que vamos superando em nossa vida na busca pela santidade aqui na terra. Vamos entrando morada por morada dentro deste Castelo que somos nós, no qual no centro do mesmo se encontra a “Câmara do encontro nupcial”.

A passagem por cada morada exige muito esforço, é até mesmo muito dolorida. Quando pensamos estar livres de certos bichos peçonhentos, que é uma comparação com os nossos pecados e fraquezas. Eles vem nos atormentar, como que nos acusando de regredirmos em nossa caminhada na busca da “Morada Nupcial”.

Mas não é isto, Santa Teresa nos mostra que é necessário passar por todas estas fases de amadurecimento espiritual. Deus permite isto para nossa humildade e crescimento espiritual. Isto não fácil, é preciso estar aberto. A santa mesmo testemunha que às vezes pensava ter regredido no caminho de santidade por ter atitudes que pensava ter superado.

O Caminho da santa foi de suor e lágrimas, mas persistiu adentrando morada por morada até alcançar a Morada nupcial onde se encontrou com o esposo, o Cordeiro de Deus que nos traz toda plenitude de vida e felicidade eterna.

O segredo é perseverar na busca da santidade, sempre na docilidade e humildade, independente das barreiras, quedas e pecados que aparecerão em nosso caminho. A palavra é persistir, cair e levantar, entrar Morada por Morada ao Encontro do Deus de minha alma.

“Uma vida de graça e vitória
É o que Deus tem pra te dar
A condição pra você recebê-la
É a busca da Santidade.“ (Celina Borges)

A graça de ser de Deus é Ele mesmo que nos concede, mas a condição é a busca da santidade. A busca é a matéria prima que damos para Deus moldar em nós sua vontade. Ser santo não é nossa virtude, mas sempre é graça de Deus. Mas temos uma participação importante, porque o Senhor sempre vai respeitar nossa liberdade.

Ser de Deus exige atitude e disposição como nos fala a música:

“Lutar contra todo pecado
Que te separa de Deus
Romper com todas cadeias
Ser livre e ter a mente de Deus”

O Cupim age por dentro da madeira, ninguém percebe sua ação, exteriormente a madeira está aparentemente perfeita, mas interiormente está sendo destruída, e quando menos se esperar estará condenada. Assim também acontece com nossa alma quando nos descuidamos.

Pois existem “cupins” que vai corroendo nossa alma, estes são rancores, sentimentos de culpa, ressentimentos, remorsos, falta de perdão, etc…, tentamos escondê-los cobrindo com “vernizes”, quer dizer com aparências. Mas interiormente a madeira que sou eu, sabe que o cupim está presente a corroer meu interior.

Estes “cupins” interiores corroem nossa alma e geram “as obras da carne que são estas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes…”(Gl.5,19-21)

Precisamos estar atentos aos “cupins”, talvez eles estejam corroendo nossa alma e não percebamos os danos “irreversíveis” a nossa alma. Claro que o Senhor faz novas todas às coisas. Mas se podemos tratar o nosso corpo e alma contra os cupins, porque vamos esperar estar destruídos interiormente para reagir.

Portanto, precisamos nos prevenir das coisas que corrompem nosso espírito. A decisão é pessoal, o antídoto é sempre a graça de Deus.


“Farei do vencedor uma coluna no templo de meu Deus, de onde jamais sairá, e escreverei sobre ele o nome de meu Deus, e o nome da cidade de meu Deus, a nova Jerusalém, que desce dos céus enviada por meu Deus, assim como o meu nome novo.” (Apocalipse 3,12)

Como sabemos por excelência os Apóstolos são a dozes colunas que mantém a Igreja de pé. Pela sucessão apóstolica, os Bispos dão prosseguimento  a esta missão, que são auxiliados pelos padres e diáconos. Estas são as colunas expostas da Igreja.

Irmãos somos fracos, temos muitos limites e pecados. Mas o Senhor também nos escolheu para ser colunas de sua Igreja. Ser coluna é ser sinal de sustentação. Nas construções modernas, as colunas ficam escondidas e nem se percebe a sua presença. Mas sem as colunas nenhuma edificação permanece de pé.

Nós somos colunas escondidas, porém mesmo discretas dentro da Igreja, seja no serviço pastoral que executamos ou simplesmente em nossa oração. Isto nos faz colunas que mantém firme a Igreja de Cristo, contra os ataques que ela sofre todos os lados.


Preciso ocupar minha cabeça com as coisas do Senhor, senão eu “piro”.

Não digo que devemos ser alienados de não estar por dentro de tudo que acontece no mundo, que não podemos assistir bons programas que nos acrescentem algo de bom .

Devemos sim assistir telejornais, documentários, programas educativos, ler revistas, ouvir rádio, descontrair-se com esportese e etc… Existem excelentes programas nas televisões seculares, mas devemos aprender a fazer boas escolhas.

Como assistir, ler, ouvir coisas cristãs que falam direto ao nosso coração e alma. Aprendamos a fazer boas escolhas. E principalmente sempre dispor um bom tempo para ocupar nossa cabeça com oração. Amém

Santo Agostinho é uma prova que as mães nunca deve desistir dos seus filhos. Agostinho vivia de maneira mundana e até depravada. Somente converteu-se aos 33 anos mediante muitos e muitos anos de oração de sua mãe Santa Mônica.

Este grande santo da Igreja é uma prova do poder da oração de mãe. Por isso digo, mães nunca desistam de seus filhos, mas rezem, rezem e rezem. Algo é certo persevere na sua oração e verás o ação de Deus no seio de sua família.

Santa Mônica e Santo Agostinho rogai por nós!

Não podemos ficar em cima do muro quanto a nossa fé. É preciso convição, porque nossa Igreja tem uma história, doutrina, catecismo etc. Por isso é incabível ficar em cima do muro com opiniões contrárias a nossa fé.

Precisamos ser pessoas firmes, precisamos conhecer nossa doutrina, nosso catecismo, para não ficarmos confusos quando as pessoas questionarem nossa Igreja.

Se você acha difícil a leitura do Catecismo e Documentos de nossa Igreja tem vários sites e programas que podem te ajudar. Como é o programa Escola da Fé do Professor Felipe Aquino na TV Canção Nova.

Somente não podemos ficar em cima do muro com uma fé morna. Os mornos serão vomitados.

O Senhor conhece os abismos de nosso interior. Não podemos fugir de Deus. Ele é onipotente e unipresente. Portanto, bobos somos se tentamos enganar ao Senhor, tendo pensamentos e fantasias desvariadas. Deus tudo sonda. Precisamos ser coerentes com a nossa vocação cristã.

Como fala o velho ditado: “Por fora bela viola por dentro pão bolorento“. Claro que pecados e fraquezas todos temos, mas não podemos estar no serviço do Senhor com máscaras, vivendo uma vida dúbia.

Deus sonda os corações. “…sabes quando me sento e quando me levanto. Penetras de longe meus pensamentos…(Sl. 139,2)


A ordem de Jesus para todos nós é vigiai e orai. Não podemos dar nenhuma brecha para o inimigo. Ele sabe muito bem a hora de nos atacar. Não podemos dar vacilos, nem brincar com fogo. “Vela santa também queima.”

Não basta somente vigiar é preciso também orar. A vigilância é a nossa parte nesta luta. A oração é a abertura para a Graça de Deus que nos capacita ir além de nossas concupiscências.

Sozinhos não conseguiremos vencer a carne. É somente pela força do Espírito Santo que age em nós, que teremos uma vida digna de Cristo. Por isso, precisamos estar sempre atentos, vigiando e orando.

Em nossa caminhada devemos ser remédio para os irmãos. Alívio para o sofrimento daqueles que vivem na dor e na solidão. Padre Pio construiu este hospital com este intuito: aliviar o sofrimento daqueles que sofriam com a 2. Guerra Mundial. O nome do Hospital é Sollievo della Sofferenza – Alívio do Sofrimento.

Talvez não tenhamos a capacidade de construir um hospital como fez Padre Pio. Mas nós mesmos podemos ser hospitais para aqueles que estão mais próximos de nós.

O remédio que as pessoas precisam não são somente remédios físicos, mas espirituais. Sejamos médicos de almas, cuidando das enfermidades que este povo de Deus carrega em si. Sejamos alívio para os sofrimentos do irmãos. Amém!

Espero que ninguém tenha ficado escandalizado comigo, isto foi a 17 anos atrás.

Não podemos escandalizar os pequeninos. Esta passagem do Evangelho é muito séria: “É impossível que não haja escândalos, mas ai daquele por quem eles vêm!” (Lc.17,1). Como cristão, devo dar testemunho de vida em tudo.

Mas algo que temos de ter cuidado com os escrúpulos. Existem pessoas na Igreja que se escandalizam por tudo, demonstram um “zelo” pelas coisas sagradas e etc; mas não tem zelo nenhum pelo irmão. Aparentam-se zelosas e piedosas na Igreja, mas com o próximos são víboras, sepulcros caiados. Escondem por trás de tanto escrúpulos suas feridas e pecados que somente Deus vê.

Irmãos, devo ter muito zelo pelo sagrado, ter muito cuidado para não escandalizar os pequeninos, mas peço que Deus tire de mim os escrúpulos que não edificam o próximo, e que possa me fazer uma pessoa insuportável…