Em nossos dias, a palavra amor foi desfigurada de sua verdadeira essência, por motivo do homem tirar Deus do centro de sua vida.

Por isso, muitas pessoas ao ter uma relação sexual sem compromisso dizem que fizeram “amor”. Este não é o verdadeiro amor. Não é ágape – o amor gratuito de Deus que é doação; talvez uma distorção do amor “eros”, que também não é um objeto ou brinquedo para satisfação carnal e egoísta do homem, mas é uma força vital para sobrevivência humana. Amor sem Deus é puro nominalismo.

O Papa Bento XVI nos fala do amor como mercadoria de consumo: “Mas o modo de exaltar o corpo, a que assistimos hoje, é enganador. O eros degradado a puro « sexo » torna-se mercadoria, torna-se simplesmente uma « coisa » que se pode comprar e vender; antes, o próprio homem torna-se mercadoria.”(Deus Caritas Est, Bento XVI, 2005)

A sociedade contemporânea não conhece o verdadeiramente o amor. A tirar Deus do centro de sua vida, tira do essência do amor. O resultado é um mundo cheio de pessoas sem sentido existencial.

Se o homem quiser experimentar uma verdadeira realização pessoal e o verdadeiro amor terá de voltar-se para Deus, porque Deus é amor.

Forte abraço,

Até a próxima!

Ademir Costa

“Mas ele respondeu-lhes: Dai-lhes vós mesmos de comer. Replicaram-lhe: Iremos comprar duzentos denários de pão para dar-lhes de comer? Ele perguntou-lhes: Quantos pães tendes? Ide ver. Depois de se terem informado, disseram: Cinco, e dois peixes.” (Mc. 6,37-38)

Neste trecho do Evangelho segundo São Marcos é apresentado a cena da primeira multiplicação dos pães no qual uma multidão vai atrás de Jesus como ovelhas sem pastor. Um povo sedento e faminto de alimento físico e espiritual. Diante desta situação vem a ordem de Jesus aos seus discípulos: “Dai-lhes vós mesmos de comer.”

Meus irmãos, sentimo-nos pequenos diante de tal pergunta de Jesus. Pois como, em nossos dias, podemos dar de comer a uma multidão tão sedenta que vivem como ovelhas sem pastor?

Penso que devemos ter a mesma atitude de fé dos discípulos, devemos apresentar os nossos cinco pães e dois peixes, ou seja, apresentar o nosso pouco, os nossos pequenos e miseráveis dons humanos ao serviço do Senhor que será multiplicado por sua graça e alimentará milhares de pessoas neste mundo.

Amigos não podemos ser omissos no serviço do Senhor. Se você tem o dom de pregar, rezar, cantar, tocar, administrar, ensinar, conduzir grupos, visitar e servir os pobres, pastorear… apresente isto ao Senhor! Este é o seu cinco pães e dois peixinhos que só serão eficazes com a benção do Senhor que irá multiplicá-lo alimentando milhares de pessoas sedentas do verdadeiro alimento da vida que é Deus.

Portanto, a ordem de Deus para nós, discípulos do século XXI continua sendo: Dai-lhes vós mesmos de comer!

Forte abraço

Até a próxima!

Ademir Costa

Não podemos amar o próximo se não amarmos a nós mesmo. Não vou aqui defender um egocentrismo ou individualismo, a virtude sempre estará no equilíbrio. O ensinamento do Evangelho é claro, precisamos nos amar. Isto mesmo, precisamos nos cuidar, cuidar de nossa saúde, de nosso físico, até mesmo de nossa aparência física. Como disse, tudo no equilibrio, sem narcisismo que já seria um transtorno de personalidade.

Fiz este post refletindo sobre mim mesmo. Pois dias atrás me aconteceu algo que me fez refletir sobre este Evangelho: “Eu tenho um pequeno problema de coluna, por isso, não posso forçar a coluna e nem carregar muito peso. Mas para agradar uma irmã que me pediu ajuda, peguei algumas caixas pesadas, e machuquei minha coluna. Fiquei três dias de “cama” e me recuperei aos poucos. Fiquei pensando, será que realmente amei o próximo com esta atitude? Com certeza, não! Porque não me amei, não respeitei os meus limites.

Amar a si mesmo é se cuidar, para transbordar este amor ao próximo. Amar a si mesmo é respeitar os seus limites, mesmo que desagrade as pessoas. Amar a si mesmo é seguir a risca as recomendações médicas…

Quando eu aprender a me amar, estarei apto a amar o próximo.

Forte abraço. Até a próxima|

Devemos como cristãos antecipar as necessidades dos irmãos. Na comunidade CN temos alguns irmãos que são designados responsáveis nas casas na qual moramos. São chamados coordenador e caixinha. Os mesmos tem a responsabilidade de cuidar e se antecipar as necessidades do irmãos. É uma atitude de amor de pai e mãe que cuida de seus filhos.

Esta atitude não deve ser somente dessas pessoas constítuidas para cuidar de nós. Todos nós como CRISTÃOS devemos ter a atitude de cuidar dos irmãos. Devemos ser sensíveis, ser atentos as necessidades de nosso próximo. Como já disse em outro post, que temos a tedencia de sempre garantir o nosso lado. E o outro que se lasque, porque o primeiro pedaço de “bife” é meu, para o irmão é o “osso”.

Irmãos, este amor fraterno é como uma argamassa que nos une como Igreja. A voz de Deus na Cruz de São Damião gritou com São Francisco: “Vai e reconstrói a minha Igreja”. E hoje para reconstruir a Igreja de Cristo que somos nós, devemos utilizar muita “argamassa” do amor fraterno, para que as pedras angulares da Igreja permaneçam firmes.

A começar em mim na minha vida comunitária, devo antecipar a necessidade do meu irmão.

Amém!

22. setembro 2011 · Write a comment · Categories: Sem categoria · Tags: , ,

“Tendes ouvido o que foi dito: Olho por olho, dente por dente. Eu, porém, vos digo: não resistais ao mau. Se alguém te ferir a face direita, oferece-lhe também a outra.”(Mt.5,38-39)

Sempre diante de uma briga ou desentendimento, a melhor coisa é afastar-se da pessoa naquele momento, esperar poeira abaixar para tomar decisões sensatas. O verdadeiro sábio é paciente. Este esperar é este oferecer a outra face. “Mais vale a paciência que o heroísmo, mais vale quem domina o coração do que aquele que conquista uma cidade.” (Prov. 16,32)

Claro que não é fácil controlar os instintos, a vontade muitas vezes é ir atrás do sujeito e “arrancar o pescoço do bendito”, mas não vai adiantar nada…

Por isso, é bom parar, respirar fundo, contar até mil, deixar a poeira abaixar, deixar Deus curar. Mas nunca “olho por olho, dente por dente.” Amém!!!!

Em nossa vida corremos o risco de colocar as coisas a frente da pessoa. Em primeiro lugar sempre deve estar a pessoa. O resto Deus cuida…

A lei sem o amor mata. Não estou aqui pregando um mundo sem leis, nada disso. É necessário ter regras em tudo, porque senão isto aqui viraria um caos.

Mas estou sim, pregando o amor, o bom senso, a flexibilidade que em muitas situações salva o irmão. Afinal de contas não somos robôs, não devemos ser criaturas condicionadas as coisas, tarefas, números, responsabilidades e etc.

A maior lei é o Amor. Porque Deus é amor. Quem decide no amor não erra.


Ao viver em comunidade temos certas dificuldades com os irmãos que são mais estabanados, atrapalhados ou aqueles que são mais “lentos”.

Mas aí está um detalhe importante da vida fraterna que é saber respeitar o limite de cada pessoa. Cada um tem o seu ritmo, o seu jeito de ser.

Devemos até ajudar e incentivar o crescimento do irmão. Porém, não devemos atropelar a pessoa com nossa “ignorância”. Todos os dons passarão, no fim só restará o amor.

Por isso, aprendamos a amar e ter paciência para com todos.

Hoje senti raiva…

Muitas vezes as pessoas não sabem quais são os nossos pontos fracos ou até sabem. E assim sem querer ou “sem querer querendo” – como diria o Chaves – pisam no nosso “calo”. Por isso é preciso se dizer….

A partilha e Transparência é fonte de cura e libertação. Ao invés de fica murmurando, falando mal das pessoas, sendo língua do satanás, diga a sua verdade.

Para você não virar o Hulk, a solução é ser transparente.

(amanhã continuo com este assunto, fiquem ligados…)

Fritamos o irmão quando não respeitamos os seus limites, achando-nos donos plenos da verdade, como se fossemos quase semi-deuses da razão.

Na vida fraterna é preciso ter caridade e saber tratar cada um de maneira individual. Porque se não for assim, corre-se grande risco de “matar” o próximo.

É nossa obrigação, como cristão, tratar cada pessoa de maneira individual, como Jesus trata. Eu não posso querer que o irmão seja igual a mim. O irmão tem o ritmo dele e eu o meu. Ele tem as qualidades dele e eu as minhas, ele tem os defeitos dele e eu os meus. Quando não individualizo o irmão, eu estou fritando-o, estou matando-o.

Em primeiro lugar vem a pessoa. A começar de mim, preciso aprender a tratar as pessoas de maneira singular…

Quem nunca chegou cansado e esgotado em casa depois de um dia intenso de serviço?

Ontem cheguei assim em casa. A única coisa que queria era simplesmente deitar na minha cama e dormir. Mas havia sido marcado uma reunião fraterna. Por obediência tinha que ir. Irmãos que experiência maravilhosa fiz com a vida fraterna nesta reunião , a convivência me refez, arrancou-me do desânimo e do cansaço. Recebi de Deus através de meus irmãos uma efusão de ânimo e alegria.

Graças a Deus na Canção Nova nossos princípios de vida são vivenciais, são encarnados. Ontem tive a graça de ser refeito pela Vida Fraterna, junto de meus irmãos e irmãs, experimentei a eficácia sobrenatural da fraternidade.

Não se entregue ao desânimo e ao cansaço do cotidiano, que suga nossa alma, mas permita Deus fazer em ti um Batismo de alegria e amor pelos irmãos, por aqueles que te ama.

Viva a Vida Fraterna….