Já parou pra perceber quantos cacarecos vamos juntando ao
longo de nossas vidas? Estamos sempre querendo a novidade do momento. O som mais potente, o carro mais bonito, o computador mais avançado, a tv a cabo com o maior número de canais, o celular mais completo. E o mais engraçado é que somos incapazes de aproveitar tudo o que vamos “conquistando”. Eu duvido que você consiga saber, quem dirá usar, todos os recursos do seu mais novo computador. Por mais cobiçados que sejam as quinquilharias que o mundo vai nos apresentando, te convido a refletir antes de decidir se realmente vale a pena adquirir mais uma novidade pra sua casa, pra sua vida, pro seu dia a dia. E os amigos, a família, o lazer mais natural, onde vão se encaixar na sua agenda? Fico preocupado com a juventude cada vez mais conectada a internet e muitas vezes adquirindo problemas na coluna vertebral, na visão, na disposição física, porque preferem trocar um dia ensolarado de verão, por um quarto gelado pelo ar condicionado. O contato com a natureza pelos enquadramentos eletrônicos de uma fotografia.  Quando entendermos a simplicidade em sua escência, talvez sejamos capazes de deixarmos o consumismo de lado. Talvez não sejamos tão influenciados pelo que vemos e somos cobiçados a ter. Termino com uma bela frase de Shakespeare, bem propícia para nossa reflexão.  “Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos” (Willian Shakespeare) .

Deus abençoe!

Wallace Andrade
Comunidade Canção Nova
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