Fiquei muito tocado com as palavras ditas pelo o Santo Padre, Papa Bento XVI, às crianças no encontro com elas, no México.
Disse, iniciando seu discurso, que elas têm um lugar especial no coração dele, demonstrando toda sua preocupação com o crescimento delas e com o que vão aprender para se tornarem crianças sãs, de corpo, mente e espírito, falando ainda sobre a esperança que tem de que cada criança se transforme em semeador e mensageiro daquela paz pela qual Cristo entregou a sua vida.
Disse às crianças para considerar Jesus como o melhor dos amigos. “Ele não se cansará de vos dizer que ameis sempre a todos e façais o bem. Ouvireis isto mesmo, se vos esforçardes por manter um contato frequente com Ele, que vos ajudará mesmo nas situações mais difíceis.” Se preocupa com a forma simples de falar, do jeito de uma criança, para que fique bem clara a mensagem por ele passada a elas. Mostra-se como um pai que deseja que o filho entenda bem o que fala e não fique nenhuma dúvida no coração.
Transcrevo totalmente as palavras ditas pelo Papa, dando às crianças exemplo de outras crianças que viveram a experiência de lidar com Jesus como amigo: “vós, meus amiguinhos, não estais sozinhos. Contai com a ajuda de Cristo e da sua Igreja, para levardes uma vida de estilo cristão. Participai na Missa dominical, na catequese, em algum grupo de apostolado, procurando lugares de oração, fraternidade e caridade. Assim fizeram os Beatos Cristóvão, António e João, os meninos mártires de Tlaxcala, que, tendo conhecido Jesus no tempo da primeira evangelização do México, descobriram que não havia maior tesouro do que Ele. Eram crianças como vós, e deles podemos aprender que, para amar e servir, não há idade.” Veja que ele ressalta a importância das crianças nas missas dominicais. Como pai de 3 filhos, vejo que muitas vezes elas não ficam paradas. Que perturbam, inclusive. Mas não deixo, nem deixarei, de levá-las para as missas, pois, a pedido do Papa, não posso deixar de dar um alimento importante para a vida delas que vem da participação nas missas.
Finalizando o discurso faz um pedido aos políticos, líderanças, pais e quem mais for responsável: “convido a todos a protegerem e cuidarem das crianças, para que nunca se apague o seu sorriso, podendo viver em paz e olhar o futuro com confiança.”
Sejamos nós multiplicadores desse carinho do Papa pelas crianças, ensinando-as a Boa-Nova vinda de Jesus.
Junior Alves