Semana passada, quando voltava pra casa, peguei um transporte coletivo. Fui entrar na porta de trás quando uma voz me chamou para entrar pela porta da frente. Deparei-me com uma amiga que há tempos não nos víamos. Conversando, ela se deixou dizer que estava afastada da Igreja… continuei ouvindo e não parei nesse afastamento dela, nem super-valorizei essa posição, mas, quando me vi, falei que não conseguia me imaginar longe de casa. Quando chegava em casa, por pior que estivesse, sempre era bem acolhido e assim também me sinto na Igreja. Por pior que sejamos ou estejamos, é, e sempre será, nossa Casa. É acolhedora, limpa nossas feridas, sara-as, cuida de nós. Verdadeiramente é um hospital.
Disse a ela que achava interessante aproveitar esse tempo que estamos vivendo, Páscoa, para deixar ressurgir, ressuscitar o homem/mulher novo/nova que está nela, só precisa voltar à vida. Eu mesmo fiquei tocado com o que falei. Percebi que tinha/tenho coisas a serem retomadas em minha vida. Itens a serem melhorados e nada melhor que a Páscoa. Serve como um marco, uma passagem… Saída de um lado do mar, deixando tudo pra trás, e indo para o outro lado, saboreando tudo de bom que terá do outro lado.
Bem, meus irmãos, esse é um convite que me fiz e estendo a todos. Vamos fazer a passagem?
Junior Alves, missionário da Comunidade Canção Nova
Missão Rio de Janeiro