Quando os pais amaldiçoam os filhos, e as consequências desta realidade!
Um homem passava por um momento particularmente difícil. Embora não estivesse possuído, há muito era afligido pelo que pareciam ser obsessões demoníacas e sentimentos implacáveis de inutilidade e desespero. Ele levava uma vida cristã exemplar de santidade, mas os tormentos mentais continuavam e, com as pressões de sua vida naquele momento, tornaram-se debilitantes.
Ele procurou a ajuda de um padre exorcista, que recomendou algumas orações de libertação, e também que ele visitasse uma mulher que rezava pelas pessoas. Eles discerniram que o homem de fato estava sofrendo de obsessões demoníacas e, para a surpresa dele, uma das causas era o fato de ter sido amaldiçoado pelo pai, por meio de palavra de maldição. Quando criança, ele fora abusado verbalmente em diversas ocasiões pelo pai, que descarregou irracionalmente a raiva no filho: “Mande aquele moleque desgraçado calar a boca!”. Em seguida, o pai o ameaçava. A criança se sentia amedrontada, inútil e rejeitada.
A equipe o conduziu por diversas sessões de libertação, nas quais ele tinha de perdoar o pai e dizer formalmente: “Eu rejeito a mentira de que sou um filho inútil”. Em seguida, foram retiradas quaisquer palavras de maldições lançadas contra ele. Quando as sessões chegaram ao fim, o homem recuperou o equilíbrio emocional e descobriu uma nova percepção de paz interior.
O Pe. Gabriele Amorth, famoso exorcista de Roma, escreveu:
“Quando maldições são pronunciadas com verdadeira perfídia, particularmente quando há um vínculo de sangue entre o que amaldiçoa e o amaldiçoado, os efeitos podem ser tremendos. Os casos mais frequentes e mais graves que encontrei envolviam pais ou avós que amaldiçoaram os filhos ou os netos.”
Ainda segundo o sacerdote, a primeira condição necessária para que aconteça o processo de cura é que a pessoa amaldiçoada perdoe os seus pais.
Às vezes os pais amaldiçoam intencionalmente um filho, particularmente quando ele frustra as expectativas deles em relação ao futuro; por exemplo, quando ele se casa com uma pessoa ou segue uma vocação “inaceitável”. Em outras ocasiões, como no caso em questão, um pai ou uma mãe descarrega a raiva no filho com ameaças, maldições e palavras condenatórias. O pai ou a mãe pode gritar: “Você jamais será alguém na vida!” O dano psicológico e espiritual que isso pode gerar em uma criança não deveria ser subestimado.
Os pais têm uma autoridade e um poder singulares para abençoar os filhos. Ao mesmo tempo, têm uma capacidade singular de magoá-los…
O Papa Bento XVI narrou suas experiências de quando era abençoado pelos pais na infância:
“Nunca me esquecerei da piedade e do carinho interior com que pai e mãe faziam, com água benta, o sinal da cruz em nós crianças — na testa, na boca e no peito, principalmente quando se despediam de nós por muito tempo. Nessa bênção, sentíamos um acompanhamento que nos guiava — como se fosse a visualização da oração dos pais, que ia conosco e que tínhamos a certeza de ser sustentada pela bênção do Salvador (…). Eu penso que a bênção é a expressão do sacerdócio geral de plena legitimidade de todos os que foram batizados e que deveria entrar novamente e de uma forma mais acentuada no cotidiano.”
Mons. Stephen Rossetti
Desde já Deus abençoe você!
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