"Deus quer marido e mulher caminhando juntos para a santidade" - Afetividade e Sexualidade

“Deus quer marido e mulher caminhando juntos para a santidade”

Gostaria de partilhar com vocês uma reflexão sobre o caminho de santidade no matrimônio, extraída do livro “Homem e mulher em sintonia”, do Monsenhor Jonas Abib, em que ele compara o matrimônio a um caiaque duplo. Quer entender o que isso significa? Então leia atentamente:

“Há dois tipos de caiaque: um é o individual, no qual uma pessoa sobe, segura os remos e vai remando… O outro é o caiaque duplo. Neste, não dá para ir sozinho: ele foi fabricado para duas pessoas. A distribuição de forças e de peso no caiaque é para duas pessoas e, sendo assim, não adianta apenas um esmerar-se no remo e deixar que o outro ”se vire”.

No caiaque duplo, a sincronia dos remos é o mais importante. Não adianta um remar bem e o outro mal. Se um rema e o outro não rema, se um rema rápido e o outro rema devagar, o caiaque afunda. Este ”jogo de forças” sem sincronia, faz com que o caiaque vá para o fundo.

O matrimônio é um caiaque de dois. Se Deus chamou você para o matrimônio, não há outro jeito. É preciso remar em sincronia. É preciso que homem e mulher andem em sintonia. É preciso aprender . E, muitas vezes, vai ser preciso ensinar. Um ensina o outro. Mas é preciso que os dois aprendam. É o único jeito de levar em frente o caiaque do casamento.

Se você, mulher, já está mais adiante no processo da santificação, saiba que não adianta sair na frente, como na ”Corrida de São Silvestre”. Sua vocação é andar no caiaque duplo. É ter sincronia, é ensinar o marido a remar junto. Sua função é preparar seu companheiro, para que ele também aprenda e entre no ritmo. Você precisa começar com seu marido bem devagarinho, treinando bastante, até que ele se habitue e vocês adquiram sincronismo.

No casamento, a santidade, o caminho para Deus é conquistado a dois.

Homens, é hora de deixar de covardia! Remem com suas mulheres, pois elas já remaram demais sozinhas. O barco afundou porque vocês, infelizmente, não tinham assumido suas responsabilidades. Não basta dizer: ”Minha esposa já vai à igreja, reza, comunga, conta os pecados dela e os meus para o padre. Eu já nem preciso me confessar”. Isto é desculpa! É preciso que você também assuma seu caminho de santidade. Não há outro jeito!

Maria foi tão santa porque José foi muito santo. E ao mesmo tempo (aí está o bonito), José foi tão santo porque Maria foi muito santa”.(Mons. Jonas Abib)

Está na hora de nós, casais, assumirmos o nosso lugar neste “caiaque duplo”, e juntos remarmos em sincronia. Não há tempo a perder. Nossa meta é ousada: o céu!

Fraternalmente,

Heitor Galúcio – Comunidade Canção Nova