02 Março de 2010
É comum ouvirmos pessoas dizendo “eu não cometi nenhum pecado grave, então pra quê devo me confessar?”
O Catecismo da Igreja Católica nos ensina:
“Apesar de não ser estritamente necessária, a confissão das faltas cotidianas (pecados veniais) é vivamente recomendada pela Igreja. Com efeito, a confissão regular dos nossos pecados nos ajuda a formar a consciência, a lutar contra nossas más tendências, a ver-nos curados por Cristo, a progredir na vida do Espírito. Recebendo mais frequentemente, através deste sacramento, o dom da misericórdia do Pai, somos levados a ser misericordiosos como Ele.” (CIC, §1458)
Muitas vezes, o desabamento de uma grande construção começa por uma pequena rachadura. A frequência no cometimento dos chamados pecados “veniais” (menos graves) vai causando “rachaduras” em nós, e preparando o caminho para o “desabamento”.
Portanto, a confissão frequente, ainda que não tenhamos cometido pecado grave (que atentam com qualquer um dos mandamentos), nos ajuda a formarmos a consciência do mal que o pecado nos faz, de como ele vai nos afastando de Deus e, assim, poderemos lutar contra nossas más tendências.
Por exemplo: uma pessoa que tem tendência a diabetes pode nem chegar a desenvolver a doença. Uma vez diagnosticada esta tendência, esta pessoa pode mudar para um estilo de vida mais saudável.
Há quanto tempo você não se confessa? Com que frequencia procura o confessionário?
Nossa “boa” de hoje é tomarmos consciência de que o sacramento da penitência precisa ser vivido com frequência, pois “recebendo mais frequentemente, através deste sacramento, o dom da misericórdia do Pai, somos levados a ser misericordiosos como Ele.”
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