Castidade. Como eu vivo esse desafio?
Cristo é o modelo da castidade. Todo batizado é chamado a levar uma vida casta, cada um segundo seu estado de vida próprio.
“Castidade” essa palavra pode parecer pesada ou desafiante… por que será!?! O que ela traz na história de tão marcante? E na atualidade como essa palavra foi banalizada e trocada de sentido?
O que eu sei é o que a Igreja ensina: A castidade tem leis de crescimento e este crescimento passa por graus, marcados pelas imperfeições e muitas vezes pelo pecado.
A verdade é que a castidade comporta uma aprendizagem do domínio de si que é uma pedagogia da liberdade humana. A alternativa é clara: ou o homem comanda suas paixões e obtém a paz, ou se deixa subjugar por elas e se torna infeliz.
Segundo o Catecismo da Igreja Católica “A dignidade do homem exige que ele possa agir de acordo com uma opção consciente e livre, isto é, movido e levado por convicção pessoal e não por força de um impulso interno cego ou debaixo de mera coação externa. O homem consegue esta dignidade quando, libertado de todo cativeiro das paixões, caminha para o seu fim pela escolha livre do bem procura eficazmente os meios aptos com diligente aplicação.”
A castidade não é um bicho de sete cabeças, é um desafio a ser vivido nos dias de hoje, por isso busco a cada dia viver com coerência a liberdade que Deus me deu e isso faz muita diferença, pois, tudo passa por nossa iniciativa por nosso querer.
“É para a liberdade que Cristo nos libertou. Ficai pois firmes e não vos deixeis amarrar de novo ao jugo da escravidão”. (Gálatas 5, 1)
Todos nós somos frutos do Pecado Original, trazemos em nós as más inclinações aos desejos carnais e as más obras mas isso não é regra pois, fostes chamados para a liberdade. Porém, não façais dessa liberdade um pretexto para servirdes à carne. (Gálatas 5, 13).
Como viver este desafio em meio a tantas ofertas no mercado, para onde vou ou olho tenho grandes promoções?
Aí para isso te revelo as palavras do Evangelista Mateus: “Felizes os puros de coração, porque verão a Deus” (Mt 5, 8). Ser puro no olhar e nos pensamentos, no falar e no agir, é esta a minha linha de pensamento é isso que busco viver. Com isso não estou dizendo que vai ser fácil, mas os frutos que se produz por estar sob a graça de Deus são incontáveis! Pois, os frutos do Espírito são perfeições que o Espírito Santo forma em nós como primícias da glória eterna. A Tradição da Igreja enumera doze: “caridade, alegria, paz, paciência, longanimidade, bondade, benignidade, mansidão, fidelidade, modéstia, continência e castidade”
A castidade é uma virtude moral. É também um dom de Deus, uma graça, um fruto da obra espiritual. Só se cresce na castidade quando se clama a Deus dizendo “eu não consigo sozinho”, com jejum e oração.
Sabendo de minha fraqueza e limitação, mas também se permito que o Espírito Santo me conduza sendo dócil a sua voz tudo se transforma.
Espero que esta partilha tenha lhe ajudado na busca pela santidade e temos um grande exemplo de pureza e obediência a voz de Deus, que é Maria Santíssima. Que ela possa nos ajudar neste novo caminho que decidimos trilhar.
Quero lhe deixar também uma grande pérola nas palavras de nosso querido Papa João Paulo II:
É preciso reafirmar com clareza que a pureza do coração e do corpo deve ser defendida, porque a castidade “guarda” o amor autêntico. (João Paulo II)
Um Abraço Fraterno de seu irmão,
Mauricio do Nascimento Cataldo
Comunidade Canção Nova – Cachoeira Paulista
Canção Nova, 10 anos em Natal – Um tempo de Graça!
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