Dizer SIM a um compromisso definitivo de amor a alguém, em qualquer vocação, é uma atitude de FÉ no amor: quem pode garantir o futuro?
Ter fé no amor é acreditar que é próprio do amor o ser soberano, o ser absoluto, ou seja, é acreditar que o amor é maior que tudo, maior que qualquer coisa ou fato que possa acontecer.
Ter fé no amor é acreditar que realmente ele é maior que qualquer mal que queira nos surpreender, que ele é incorruptível por qualquer realidade desse mundo e por isso ele é “um tesouro que os ladrões – das fatalidades da vida – não podem roubar, e as traças – nossas misérias e pecados – não podem corroer”
Porém, essa soberania do amor sobre tudo, sobre o mal nos foi ensinado por Cristo na Cruz: a cruz é o trunfo da vitória do amor, nela o amor transforma qualquer mal em um bem maior (reciclagem).
A cruz é a garantia da soberania do amor e, portanto de sua perpetuidade
Assumindo as Promessas Definitivas vocês, numa atitude de fé, assumem a largueza do amor de Cristo em suas vidas: Vocês assumem amar e se entregar a Deus na certeza que o amor de Cristo que os anima é maior que tudo.
“A fé não é um refúgio para gente sem coragem, mas a dilatação da vida: faz descobrir uma grande cha¬mada — a vocação ao amor — e assegura que este amor é fiável, que vale a pena entregar-se a ele, porque o seu fundamento se encontra na fidelidade de Deus, que é mais forte do que toda a nossa fragilidade” Papa Francisco, Lumem Fidei 53
E isso é importante. Por quê? Porque, assim como o Criador quis vincular a fecundidade do homem ao compromisso desse amor (porque a vida não poderia surgir e crescer senão sob a soberania do amor), assim a fecundidade da vida cristã.
André L. B. de Andrade
Fundador da Comunidade Pantokrator