O Espírito Santo e a simplicidade

O que vem do Espirito Santo de Deus, ou é simples ou do contrário é “humano demais”.

Eu estava lendo nestes dias que as coisas de Deus são simples, elas não são somente humanas ou somente divinas, elas são, segundo a vontade de Deus, ou segundo sua permissão; entram em uma única categoria: tudo o que é de Deus, (e portanto, cada um de nos), é umano e divino ao mesmo tempo. É Assim que o grande Teologo de todos os tempos da Igreja, se expressa em sua “Summa Teologica”, S. Tomas de Aquino.

Onde então o Espirito Santo de Deus age, age sempre na simplicidade, pessoalmente acredito sempre que o que tem cheiro de simplicidade, posso confiar que entra nesta categoria do “humano-divino”.

Veja, a vida e as obras de Francisco de Assis, e Clara, era assim tão simples que manifestava-se em suas vidas, nas vestes, da mais extrema pobreza. Ele pregava, com simplicidade e na simplicidade; pregava até mesmo para a natureza, falava com os animais, com as aves, com as plantas, vestia com extrema simplicidade uma túnica feita de tre buracos: um para a cabeça, e dos para os braços.

Porque estas pessoas ficaram na história e ficarão, eles que não tinham todos os meios que hoje temos para falar, para pregar, para expressar a nossa fé e nosso amor por Deus? E porque tantos outros não santos, referencia em seus tempos, não permaneceram como ponto de referencia da fé até os nossos dias de hoje? Não são perguntas inquietantes?

Encontro em S. Teresa de Jesus uma resposta a tantos pensamentos e tantos propósitos de vida dos Santos: Tudo passa, Deus, Deus “somente”, (com toda a forma de significado desta palavra “SOMENTE”) permanece, o resto passa.

O Espirito Santo que sara toda ferida, e que faz novas todas as coisas possar fazer voce e eu entendermos a cada dia mais a nobre de tudo o que é humano e divino ao mesmo tempo!

O Senhor te abençoe e te guarde,
Padre Antonio Lima

 

 

Se tivéssemos fé, veríamos Deus oculto no sacerdote, como a luz por trás da vidraça, como vinho misturado na água.

Devemos considerar o padre quando está no altar e no púlpito como se fosse o próprio Deus. Oh! como o sacerdote é algo sublime! Se ele se apercebesse morreria… Deus lhe obedece: diz duas palavras e Nosso Senhor desce do céu. Se não tivéssemos o sacramento da Ordem, não teríamos Nosso Senhor. Quem o colocou no tabernáculo? O padre. Quem foi que recebeu nossa alma à entrada da vida? O padre. Quem a alimenta para lhe dar força de fazer sua peregrinação? O padre.

Quem a preparará para comparecer perante Deus, lavando a alma pela última vez no sangue de Jesus Cristo? O padre, sempre o padre. E se alma vier a morrer, quem a ressuscitará, quem lhe dará a calma e a paz? Ainda o padre. O Sacerdote não é para si, mas para vós… Quem recebeu vossa alma à sua entrada na vida? É o sacerdote. – Quem a sustenta para dar-lhe a força de fazer sua peregrinação? O sacerdote. – Quem há de prepará-la para se apresentar diante de Deus, purificando-a pela última vez no sangue de Jesus Cristo? O sacerdote, sempre o sacerdote. –

“E se a alma morrer quem há de ressuscitá-la? Ainda o sacerdote. – Não há benefício alguma de que vos lembreis sem ver logo ao lado desta recordação a figura do sacerdote. – O sacerdote tem as chaves dos tesouros celestiais; é o procurador de Deus, é o ministrador de seus bens.”

Só no céu compreenderemos a felicidade de poder celebrar a Missa. O padre não é para si. Não dá a si a absolvição. Não administra a si os sacramentos. Ele não é para si, é para vós.” Se um padre vier a morrer em conseqüência dos trabalhos e sofrimentos suportados pela glória de Deus e a salvação das almas não seria nada mal.” O Sacerdote só será bem compreendido no céu… Se o compreendêssemos na terra, morreríamos, não de pavor, mas de amor.”

Se não fosse o padre, a morte e a Paixão de Nosso Senhor de nada serviriam. O Sacerdote é o amor do Coração de Jesus. Quando virdes o padre, pensai em Nosso Senhor Jesus Cristo.” (Diario de S. Joao Maria Vianney).

Deus te abençoe!

Padre Antonio Lima.

Santo Antonio e o milagre do pão dos pobres – 13 de junho

Santo Antonio nasceu em Lisboa pelos anos 1195 de Martino da nobre familia dos Buglioni e de Maria. Seu nome de Batismo foi Fernando. Na idade de 15 anos ou mais provavelmente entre 19 e 20, Fernando entrou na ordem de consagração de vida dos Padres cônegos Regulares de Santo Agostinho no mosteiro de Lisboa. Permaneceu por dois anos e passou então a Coimbra, um dos centros de cultura mais renomados de Portugal, onde estudou as sagradas escrituras e os Padres  daIgreja. Em Coimbra recebeu a ordenação sacerdotal provavelmente em 1219. No ano de 1120 apaixonado pelo desejo do martirio, por ocasião da passagem dos restos mortais dos primeiros 5 martires franciscanos pela cidade, pediu e obteve de poder entrar na Ordem dos frades menores franciscanos fundado ha poucos anos antes por S. Francisco de Asssis.

Entrou na ordem e recebeu o nome de Antonio. No outono partiu para as missões em Marrocos, onde Deus mesmo “se opôs e lhe veio uma grave doença, que não o deixou durante todo o inverno daquele ano. Antonio decidiu deixar a Africa e voltar para a Patria mas uma violenta tempestade abalou a nave que se dirigia para o sul da Italia, para a Sicilia, na primavera de 1221, onde ele por ali permaneceu um periodo deixando algumas recordações de sua passagem. Durante a festa de Pentecostes de 1221, participou em Assis do Célebre Capitulo da ordem, assim chamado “capitulo das esteiras” e ali encontrou S. Francisco pessoalmente.

O pão dos pobres de Santo Antonio tem sua historia original no milagre da ressurreição do pequeno Tomazinho de 20 meses, que, sua mãe deixando-o sozinho brincando encontrou morto, afogado. desesperada invocou o Santo e na sua oração fez um voto que se obtivesse a graça daria aos pobres muitos pães igual ao peso do menino se este voltasse a viver. O filho reviveu milagrosamente e nasceu assim a tradição do pão dos pobres, uma oração com a qual os pais fazem pedindo a proteção dos filhos a S. Antonio prometendo de distribuir aos pobres pães igual ao pesso do próprio filho.

Santo Antonio, Rogai pelos pobres!

Seu irmão,

Padre Antonio Lima.

a_veste_dos_cristaosPara sermos cristãos segundo o coração de Jesus e em fidelidade ao Evangelho.

Nestes nossos tempos de hoje, necessariamente precisamos ser decisivos naquilo que é ou não é, do que vem ou não vem de Deus, de modo que a nossa salvação não seja somente uma vontade. Para isto, Jesus deixou o Espirito Santo para nos guiar a todos e a cada um de nós. Recebemos o Espirito Santo e portanto Ele mesmo vem em nosso auxilio nas fraquezas (Rom, 8, 26-39).

A nossa prioridade aqui na terra  é a nossa própria salvação. Nunca aceitemos a proposta  “lógica…” de uma vida cristã baseada em convicções do tipo “Deus vai me salvar, eu quero ir para o céu”… Precisamos viver em uma continua  batalha contra o comodismo anti cristao, pessoal e em torno de nós: obra do encardido.

Nestes nossos tempos, para ser cristão no pensamento do papa Francisco,

  • precisa escolher de qual lado queremos estar,
  • se continuamos a fazer de conta que não esta acontecendo nada,
  • se continuarmos a deixar-nos guiar por cegos,
  • se continuarmos a concordar com tudo

Muitas das vezes, inconscientemente, para não ter problemas, em casa… no serviço… na comunidade… na universidade… em nossos lugares de encontros… e assim por diante…

Se quizermos ser fieis ao Evangelho esse comodismo não nos leva a nada… O próprio Jesus deixa claro, quando diz que as prostitutas podem passar à nossa frente no Reino dos céus! Nossa, que frase forte não!

Jesus não aceitava acomodações lógicas, lembra? Mas essa é a moda de nossos tempos, as quais resolvem sem peso na consciência, qualquer situação. Como seguidores de Jesus precisamos fazer sempre um exame de consciência corajoso todos os dias para estarmos do seu lado.

Precissamos ter a coragem, até mesmo diante de reis, magistrados, autoridades sociais ou religiosas, de sermos “Evangelho vivo”, se eles nao o sao, e se necessário, exortar em nome de Jesus para a fidelidade ao Senhor.

Ser presença fiel de Jesus na terra é arregaçar as mangas da camisa para pregar dos tetos que O senhorio de Jesus deve reinar, as máscaras devem cair, para que o Filho de Deus em sua volta nos últimos tempos, nos leve para a vida eterna e sejam muitos a serem salvos, inclusive voce!

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.

namoro_uma_palavra_que_inquietaNamoro e noivado: a lógica cristã.

Em tudo na vida há um tempo de procura e de descoberta, até chegar à meta que se quer: é um tempo de conhecimento e um de dedicação, um tempo de silencio e um de palavra.

O namoro é a estação da vida onde se deveria viver à procura, pelo menos teoricamente… do outro.  Este seria o periodo que na realidade não se sabe se é ou não a pessoa certa. Por isso precisaria muito de razão e que esta não cedesse ao sentimento e à entrega para não fazer da própria pessoa, ou melhor “ do meu ser” um ato de entrega incerta…

Ė  aquele periodo de preparação próxima ao matrimônio, no qual dois jovens de sexo diferente, que são fisicamente e psiquicamente maduros, aprendem a conhecer-se! O caminho do namoro para ter o seu propósito santo deveria um ajudar o outro a se orientarem percorrendo um caminho.

Avançar forçadamente o tempo e trocar os papeis: passar de namorados a marido e mulher, mesmo não vivendo juntos, que é o que acontece muito hoje, só apodrece totalmente este caminho de maturidade e torna-se mais dificil a chegada à meta do matrimônio, pois um se torna para o outro, instrumento de prazer em nome do “Amor”, Enquanto o matrimonio é absolutamente um caminho que há como objetivo a irreversibilidade do dom.

Quando isto acontece diante de Deus, esta irreversibilidade do dom  no Sacramento que se recebe se transforma em graça.

Esta realidade sublime de preparação e descoberta, apodreceu na mente de milhares de jovens. E mais, esta definição de namoro é uma definição que inquieta muitos, porque estão habituados a escutar falar que namorar é também transar! O que não é! e as consequencias estão por ai… Gostaria que voce que esta lendo esse texto fosse bastante inteligente para intuir a importancia e o nexo desta realidade chamada namoro a tal ponto de não confundi-la por: usar o outro para o proprio bel prazer sexual com a desculpa que é demostração do “gostar”.

O namoro quando é vivido com o proposito cristão, quer dizer, enraizado no Senhor Jesus, ele tem muito a ver com esta Palavra:

“Ao contrário, o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança. Contra estas coisas não há lei. Pois os que são de Jesus Cristo crucificaram a carne, com as paixões e concupiscências. Se vivemos pelo Espírito, andemos também de acordo com o Espírito.”(Gal 5, 22).

E S. João Paulo II dizia assim: “Caros jovens, cada um de voces è precioso para Cristo, Ele os conhece pessoalmente e ama carinhosamente, até quando não percebem” (S. João Paulo II, GMG 15 de agosto de 2000).

Portanto, imaturidade fisica e psicologica, impedem de perceber o outro como dom; ao mesmo tempo a imaturidade tem dois caminhos os quais, são por si, sinais reais de imaturidade e portanto, de não capacidade de enfrentar decisões importantes:

Nos namoros precoces como os da adolescencia que é uma fase de passagem das necessidades de realizar o proprio egoismo do ter o que se quer na hora que se quer ao entendimento da vida realizada com atos de generosidade, muitos deles, seguindo muitos exemplos, arruinam o futuro de um matrimonio sadio e alegre.

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.

precisamos_ter_fe_autentica_e_constanteAquela mãe foi digna de ver seu filho de novo em vida por sua fé!

Aquele episódio do rapaz que estava sendo levado ao túmulo, è um dos tantos retratos de episódios onde pela fé o Senhor opera milagres, de fato, Jesus, encontrando todo aquele povo que estava levando em prantos ao cemitério aquele jovem, Jesus também se comoveu.

“Naquele tempo Jesus foi a uma cidade, Naim, e com ele caminhavam seus discipulos e uma grande multidão” ( Lc 7,11-17).

Encontrando aquela multidão, se comoveu pelo choro inconsolável daquela mãe. Vendo-a Jesus teve compaixão e pediu-lhe para que não chorasse. Duas palavras verdadeiras e de consolação humana, que brotaram do coraçao cheio de misericórdia do homem-Deus.

Precisamos ter aquela fé inabalável daquela mãe que por ter uma fé autêntica, foi digna daquele grande milagre de ver seu filho em vida novamente.

Precisamos trabalhar interiormente a nossa fé para que cheguemos a obter os milagres do Senhor. Certamente não é por meio de uma fé instavel e as vezes fria, e as vezes morna e ainda as vezes, “mas poucas vezes quente” que obteremos o milagre de que pedimos. A fé precisa ser verdadeira, autêntica, constante.

A fé se abala geralmente no primeiro sacrificio de fé que o Senhor pede?  as vezes também, ficamos chorando como se estivessem nos levando à tomba, desesperados, por tão pouco aos olhos de Deus, por falta de fé. Certamente meus amigos, não é com uma fé nesses termos que amamos a Deus como dizemos de ama-lo.

PRECISAMOS TER FĖ AUTÊNTICA E CONSTANTE! Esta é a palavra de ordem do Senhor Jesus:“

“Em verdade vos digo: se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, direis a esta montanha: ‘Vai daqui para lá’, e ela irá. Nada vos será impossível.” (Mt 17,20)

Quantas vezes na vida você gostaria de ser ajudado por alguém e ao mesmo tempo percebe que nenhuma pessoa pode resolver o seu problema! Então, quase sem perceber, você se dirige a Alguém que sabe tornar possível as coisas impossíveis. Esse Alguém tem um nome: é Jesus.

Entao: fé! fé em tudo, em todas as circunstancias, em todas as situações.

O Senhor te abençoe e te guarde!

Padre Antonio Lima.

 

 

os_discipulos_de_emaus_emausDepois da morte de Jesus seus amigos ficaram desanimados.

Outros deles, retomaram e esperaram, descobriram que Jesus estava vivo e sempre com eles, mesmo se com fadiga em reconhece-lo. Muitos anos passaram porém, desde quando Lucas contou este episódio do que aconteceu com os discípulos de Emaús.

Dois discípulos, desanimados por não terem a presença física de Jesus, o encontram, o acolhem e o reconhecem, depois anunciam que ele estava vivo. Lucas escreve para os cristãos que nem sempre o reconheciam depois, por meio também de suas próprias vidas e mostra-lhes que como aqueles dois discipulos – podemos encontra-lo pelo testemunho de vida: pelo acolhimento dos outros, pelo dialogo, pela hospitalidade, pela aceitação dos outros, pelo espírito de acoglimento, pela Palavra, pela caridade e patilha do pão e da Eucaristia.

Resta-nos perguntarmo-nos todos, sem excessão de nenhum de nós: temos essas caracteristicas daqueles dois discipulos? ou medimos em todas as situações os nossos relacionamentos com os outros, a começar de nossa casa?

“Nisto saberão que (realmente), sois meus discipulos”…

Para que o nosso declarar-nos por Cristo não seja em sua (realidade) fogo de palha que vira cinza.

Somente assim em nossa missão de testemunhas do Senhor Jesus pelo mundo, seremos de verdade, testemunhas! – Mesmo não o vendo com nossos olhos, o descobriremos presente ao longo de nosso dia pelas estradas da vida. Reconheceremos o amor de Jesus no perdão, dado com abertura de coração. Veremos a terura de Jesus no respeito que não leva em consideração as aparências e na rejeição de qualquer tipo de ofensa. Distinguiremos a misericórdia presente no dom de si, feito para aumentar a nossa felicidade já desde esta terra.

Busquemos com a alma e intenção inocentes ser fieis ao Senhor em nossa missão de discipulos, nas mais remotas das nossas intenções a partir do mais profundo de nossa consciência até o seu exterior. Assim seremos verdadeiramente de Jesus, pertencentes a ele somente,deixando de lado e até esquecendo, “aqueles” e “aquelas” situações que não nos trazem a paz de sua presença.

“O Senhor te abençoe e te guarde!”

Padre Antonio Lima.

a_vida_da_mae_de_jesus_e_santa_isabelNa vida destas santas mulheres mora o exemplo dos que são de Jesus.

Era o sexto mês que Santa Isabel tinha engravidado, mesmo se a idade não a permitia mais de ter um bebê. O próprio anjo havia dito a Maria (Lucas 1, 36), sem pensar duas vezes Maria a foi assistir em suas necessidades aquela outra santa mulher. Ficou com ela até o nascimento de João Batista.

O aviso do anjo tinha sido para Maria um mandamento do Senhor! Maria, que não pensava duas vezes para obedecer seu Senhor em sua grande dignidade de estar esperando, ela também, o Flho de Deus. Não olhou a dificuldade da distancia e da estrada a fazer, todo obstáculo foi vencido do desejo de fazer aquela obra de caridade.

Maria, com isto, nos ensina a levar sempre a nossa mão aberta, a sair da tranquilidade de nossa casa para ir de encontro a quem sabemos que precisa de nos. Reflitamos um momento qualquer que seja a nossa condição, qual é a obra de bem que podemos a exemplo de Maria, a começar da nossa casa onde vivemos… da familia… se somos pessoas dóceis… facilmente compreendemos as situações e concordamos… se nos dispomos para aleviar o peso dos outros… se o nosso viver ajuda à adificação dos parentes… o tratamento com os vizinhos mais pobres…

Contempla a grande Mãe de Deus nestes dias, toda cheia de serviço premuroso a servir a Santa Isabel, sempre carregado de doçura e generosidade. Em casa e fora com todos, seria esse o novo nosso viver para seguir os passos de Maria, no tratar, no falar, cheios de caridade.

Além do exemplo de Maria não poderia ser diferente para quem de nós quer por amor de Deus fazer o bem. é o próprio Senhor que diz que o que fizermos a seja quem for, é para ele que o fazemos (Mateus 25, 40).

“In manus Tuas!”

Padre Antonio Lima.

 

o_louvor_que_libertaO Louvor é como uma doce canção.

Ele acompanha todas as partes da nossa vida, quando verdadeiro, renova e converte: converte à fé, à única glorificação de Deus e nos traz a graça do abandono por meio da invocação ao Espírito Santo de Deus. Este infunde uma extraordinária paz a quem o escuta, a quem a ele se une, a quem ministra e constitui uma intimidade profunda com o Criador que, inexplicável, transborda na “oração de louvor” própria e verdadeira.

O louvor é a oração do pobre que não multiplica palavras inúteis, que é consciente da própria miséria e reconhece que não pode dar nada a Deus senão o louvor. é a oração de quem reconhece até mesmo diante dos homens, a grandeza do Altissimo, de quem, entendeu que Deus é tudo na vida e o abençoa dia e noite.

Não são necessários para o Louvor, a euforia sentimental se não é manifestação de alegria diante do Senhor desde que não seja alegria superficial, porque esta é fruto do louvor “de corpo e de espirito” que brota do louvor feito oração. Louvar é um dom de Deus, uma atitude interior que passa a ser exterior, um dom do Espírito; por isso que o louvor brota do coraçao até mesmo em momentos de tribulação. Temos a necessidade de pedir este dom a Deus!

Tudo o que provém de Deus é dom. A nossa própria vida é dom e com ela, aquilo que recebemos como a ação de louvar. Este nos faz manifestar até mesmo com gemidos a adoraçao ao Nosso único Senhor.

Mesmo nos momentos fora de um encontro de oração enquanto trabalhamos, comemos, estudamos, em nossa casa…, envolvidos um dia pela ação do Espirito Santo, nos deixamos vencer sempre por seu toque, por sua presença. Ė a vida que se faz louvor. Ė o Espirito Santos que louva em nós e que nos faz explodir na alegria do louvor, aquele que liberta.

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