a_santa_confissao_e_comunhao_na_missa

A mentalidade anti-cristã de hoje, perdeu não somente um pouco…, o sentido de Deus e da salvação. No ensinamento da igreja, por exemplo existe uma união certa entre o sacramento da Reconciliação ou Confissão e a Eucaristia, dois sacramentos que hoje estão bem banalizados. Existe uma mentalidade nos cristãos de que nem todos os que participam da Santa Missa, comungam.

O motivo é por que não se confessaram; ou alguns se sentem em pecado mortal (mas não é porque se sentem assim, que realmente estejam em pecado mortal, mas acontece também que tem quem vive assim e não se dão conta e  por isso se auto julgam de não terem culpa grave).

Enquanto outros, já fazem até mesmo anos, não só meses, que não se confessam.

Ir a Missa e não comungar e como ser convidado a um almoço e não comer estando com fome.

É delicado, e, não é bom insistir em fazer sempre a comunhão, poder-se-ia cair em uma grande falta de respeito ao Santíssimo Sacramento para quem se aproxima sem dar importância ao Sacramento da confissão. Tem também o perigo de julgar quem indo à missa, não comunga.

Estas pequenas e grandes incongruências vêm do fato que o cristianismo foi por muitos séculos entre nós a religião de todos com costumes religiosos muitos bonitos mas que aos poucos foram esquecidos, ficando só alguns.

A partir de pouco tempo para cá vimos e assistimos a uma verdadeira e própria virada de mentalidade das pessoas:

O sonho da riqueza e a mentalidade moderna divulgados pela rádio, tv e jornais mais variados fizeram com que as pessoas dessem mais importância a modelos de vida por nada inspirados na Palavra de Deus.

Os pais assistem hoje os filhos em seus desinteresses pela fé e não os veem mais irem a missa aos domingos, a confessarem-se, e os mais católicos insistem: “Quando você vai a missa?…”

Mas precisa antes de tudo, acredito, ajudá-los; e aqui, a importância do testemunho cristão dos pais de não só mandar seus filhos irem a missa mas dar-lhes o exemplo antes, para que descubram o lugar de Jesus Cristo na vida de uma pessoa, na nossa história e na criação. Infelizmente a ignorância religiosa já está pra lá do limite.

Não são poucas as pessoas por exemplo que veem na Confissão ou reconciliação um sacramento de importância secundaria.

Por exemplo, vou me confessar pra comungar! Porque é natal! porque Páscoa! Porque vou casar! ou ser madrinha ou padrinho de batizado! Etc. E não é bem assim que funciona com este sacramento.

O caminho é mais este acredito: ” me sinto pecador e quero ter um encontro, um abraço de graça com o Senhor misericordioso ou, preciso do abraço do meu Deus e vou limpar minha alma do pecado. Ou ainda: quero recomeçar um caminho de conversão em minha vida para me aproximar mais de Deus….”

E assim por diante.

Deus nos criou para que entrássemos em sua vida e o pecado nos impede está relação íntima com o Pai. A Confissão, antes de ser seja lá o que, ela é um “voltar aos braços do Pai como o filho pródigo da parábola do Evangelho. Você conhece a história daquele jovem? – Não é maravilhoso tudo isto?

0 Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antônio Lima.

 

a_eucaristia_nos_conduz_a_misericordiaA assembléia eucarística é o lugar da misericórdia: ela deveria ser “um lugar onde todos se sintam em casa”.

A misericórdia deve ser vivida para com todos segundo o mandamento novo de Jesus, o “amai-vos”. Claro que toda a Igreja precisa converter-se a cada dia pois a misericórdia não é definida como uma teoria por Jesus, ela é o metro de medida do “verdadeiro cristão”. A cultura da misericórdia.

O Papa francisco falou, colocou e coloca muito em evidência esta caracteristica originalissima da Igreja: em nome da misericórdia, ele fala de uma igreja em saida.

Em saida: acolhedora, que encurta as distâncias, que toma iniciativa, que se baixa para ir de encontro. Isto esta dentro daquela cultura da misericórdia que nao leva em consideração somente no que diz respeito a caridade e o amor aos pobres. A assemblea liturgica, nela, precisa que se manisfeste o vulto misericordioso de Cristo, principalmene em quem age “in Persona Christi”.

Tem uma outra verdade que nao precisamos confundir, de católicos que fazem um pouco de confusão e usam os ensinamentos evangélicos, principalmente em nossos dias de hoje para apontar o dedo. Este comportamento também não é cristão. Todos precisamos de conversão, acolhida, compreensão…  Mesmo se nos padres sem desculpas, preisamos ser os primeiros a sermos maduros na fé, ser os primeiros a viver a caridade de 1 Cor 13.

Todos precisamos estar la linha daquele caminho que leva a santidade. Esta é a ótica do nosso Papa.

A misericórdia”, precisa ser atuada na Igreja, que é o povo de Deus, de modo evidente em casa gesto seu. Não só na ação social e caritativa, com a atenção voltada para os últimos, mas também na celebração litúrgica, em particular da Eucaristia.

A assembléia litúrgica é epifania manifestação divina da Igreja misericordiosa e encarnação da misericórdia do Pai”.

Estamos seguros que em nossas assembléias não se façam realmente diferenças entre ricos e pobres. De que modo nos interroga a presença de pessoas que pedem esmola na porta da igreja? os mandamos embora a empurroes verbais e indiretos? Talvez aqueles sejam cristãos, também católicos mesmo se pobre e mesmo se vieram para “atrapalhar” eles nao  entram na Igreja nos fazer exercitar a paciencia e a caridade? A proposito deles Jesus dizia:

“Dizia igualmente ao que o tinha convidado: Quando deres alguma ceia, não convides os teus amigos, nem teus irmãos, nem os parentes, nem os vizinhos ricos. Porque, por sua vez, eles te convidarão e assim te retribuirão. Mas, quando deres uma ceia, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos.Se rás feliz porque eles não têm com que te retribuir, mas ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos”. (Lc 14,12-14).

Com sinceridade deveremos, todavia, reconhecer que também os outros fiéis percebem a disciplina da Igreja como uma exclusão destes seus irmãos e irmãs. Temos essa necessidade para sermos de Cristo: a “acolhida, compreensão, acompanhamento, suporte… Assim seremos o que queremos: Igreja de Jesus.

O Senhor te abencoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.

 

 

sede_misericordiosos_como_o_paiUsamos muitas imagens e títulos para falar de Deus: todas elas são úteis e muitas delas portam consigo riscos: Como cristãos, a referência essencial do nome de Deus é a de “Senhor das misericórdias”. A Biblia revela Deus Pai como aquele que se fez conhecer.

A maneira melhor para entender a sua palavra é através da escuta, pois só na escuta de sua palavra, poderemos entender a nossa primeira identidade como cristãos ou não o seremos nunca: “Sede misericordiosos” (Mt 5,48).

Deus nos fala e nós somos chamados a responder-lhe. Uma das imagens mais usadas para falar de Deus Pai é justamente a imagem de “PAI”.

No Antigo Testamento encontramos esta revelação de que Deus é misericórdia e em diversas situações do povo de Deus. Esta mesma revelação, como cristãos, a vemos na pessoa de Jesus: “Quem me vê, vê o Pai”…

Deus è Pai, é aquele que perdoa sempre. Aquele que dá o perdão: Em Jeremias 3,12-13 lemos o convite de Israel a voltar ao seu Senhor. O Senhor diz:

“Vai, inclina-te para o norte e profere em altas vozes: volta, Israel, Revoltada – oráculo do Senhor; não te mostrarei mais um semblante enfurecido, pois que sou benigno – oráculo do Senhor; não guardo rancor eterno. Reconhece apenas a tua falta; foste infiel ao Senhor, teu Deus; vagaste à procura de (deuses) estrangeiros sob todas as árvores verdejantes; não escutaste minha voz – oráculo do Senhor”.

No ensinamento de Jesus a misericordia não è somente caracteristica de Deus, mas è a marca do discipulo.

Lucas escreve de Jesus sobre sua palavra onde precisamos ser perfeitos como o é o Pai do céu.

Mas como ler essa perfeição?

Sede  misericordiosos como o é o Pai do céu!

Se como o nosso tempo é o tempo da misericórdia, quem quer ser perfeito, o será na medida em que será misericordioso. Agindo segundo a verdade de Deus, amando o próximo segundo Deus etc.. e nunca para a própria defesa nem criando alfândegas para receber a misericórdia. A abertura do nosso coração, se é um coração de carne não endureçerá diante do pedido de misericordia e de perdão ou não seremos de Cristo. Amém?mas, sede misericordiosos como o é o Pai do céu!

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio lima.

e_o_teu_rosto_senhor_que_eu_buscoComo buscar o rosto de Deus? Precisamos saber que a procura de Deus compreende a procura do mesmo mistério de Deus,

Esta busca se faz impossivel somente com a razão ou por meio de ações puramente humanas, isto é, com um esforço espiritual mediocre e frio. Tomemos como referência o que disse S. Paulo a tal respeito, em Atos 17,22-31). A procura de Deus é uma procura que nunca acaba. Esta procura de Deus está em cada pessoa, o Senhor criou o homem e este o procura porque somente nele encontra sua paz (Sl 62).

O mesmo Israel, povo de Deus que escolheu para sÍ tem como empenho especifico e cotidiano de busca -lo com todo o coração e com toda a alma. (Dt 4,29).

Precica saber que não é o homem que procura a Deus por primeiro mas é ele mesmo, Deus que por primeiro busca o home, diz Santo Agostinho nas “Confissões”.  Diz ainda que o coração do homem encontra paz para a sua sede de absoluto, somente em Deus e qualquer outro valor nao tem mais importancia do que essa busca, e isto frustra o homem quando  ele não o busca porque sem Deus “tudo é vaidade e uma corrida ao ventro, inútil, lemos em Eclesiastes 1,11.

No Episódio da Samaritana do Evangelho, Jesus nos revela Deus como um padre que busca quem o adore em espirito e em verdade.

Busquemos portanto o Senhor com todo o nosso ser e deixemos que o que não ha importancia primordial, fique em segundo lugar, ao lugar da busca do Senhor como o tudo na nossa vida não ponhamos nada, nem pessoas nem situações. A Eucaristia é aquele sublime meio de poder não so encontra-lo mas fazer do Senhor alimento para o nosso viver aqui na terra. Nunca, podendo, coloquemos este SantÍssimo alimento que nos faz encontrar o Senhor, em segunda alternativa pois o Senhor se faz encontrar pessoalmente: corpo, sangue, alma e divindade, no Santo Sacramento da Eucaristia.

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.

o_caminho_de_conversaoConversão significa mdança de atitude.

Significa “ re-orientar ” a nossa vida e o nosso serviço para Deus. Este é o fruto do que nos é pedido dos dons recebidos. E a grande responsabilidade que nos é pedida.

Se não “ re-orientamos “ o nosso viver de consagrados e o nosso serviço para o Reino de Jesus, para ele somente, não ha sentido servir, não ha sentido a nossa missao na Igreja.

A conversão quotidiana nos deve levar à alegria de servir os irmãos sem comercializar o que fazemos em nome de Deus.

O amor que Jesus nos traz, o chamado que ele nos fez, se renegado, se transforma em razão da nossa condenação própria, escolhida por nós mesmos.

“ … Mas se não vos converterdes, morrereis todos do mesmo modo” (Mt 18,3).

O sinal de alerta é o espirito de monotonia!

Não caiamos na monotonia nem alimentemos em nós o espirito de monotonia no serviço do Senhor, onde tudo vira mecânico e nada mais ha sentido, mas somente o “fazer” por fazer.

Precisamos mudar da “vontade de servir a Deus”, à “atitude de serviço”: “servir é tipico de quem é servo” segundo o significado biblico da palavra. Nesta atitude esta a coragem, o espirito de sacrificio, a humildade em deixar-se guiar e a paciência.

Os santos, mesmo se santos tinham sempre alguém que os guiava no caminho para Deus e tinham “ atitudes “ de obediência. porque? Porque viviam em um caminho de conversão diário, onde o servir a Deus deles, era pleno de atitudes de amor e nunca somente de “vontade”.

A monotonia e a falta de alegria? estes são os primeiros sintomas da falta de conversão quotidiana onde o “fazer mecanicamente” de que falamos encontra brecha e vem substituido pelos atos de amor por Deus.

Em nosso servir,  o sinal desse espirito de monotonia esta na falta de oração e na agitação do querer fazer para conseguir o nosso objetivo… Mas qual é o objetivo de Deus para mim, para a minha vida? o que faço em nome de Deus esta me levando a salvação da minha alma? Isto é viver em uma tensão diária para estarmos com Deus.

Nos convertamos em espirito e em verdade. Assim os dons que o Senhor te deu, não viram comércio do divino, onde obriga-se a Deus a comprar aquilo que ele mesmo nos deu, fazendo em nome de Deus, convencidos que é para ele, mas se formos fazer um exame “profundo de consciencia”, descobriremos que estamos trabalhando para nós mesmos. E onde esta a conversão?

Os dons que o Senhor te deu, viram assim, comércio do divino, onde obriga-se a Deus a comprar aquilo que ele mesmo nos deu.

Vivamos a nossa vida de modo que o nosso coração se assemelhe ao coração de Jesus.

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.

 

origem_da_solenidade_de_corpus_dominiSolenidade do Corpo e Sangue de Jesus Cristo, presentes no pão e no vinho consagrados.

A Solenidade de CORPUS DOMINI nasceu na  Bélgica em Liege, criada em 1254 por Papa Urbano IV, Esta solenidade foi instituida para a Igreja inteira celebrar no mundo, no dia 8 de dezembro de 1264.

Na idade média, iniciou-se com procissão, adoração e Santa Missa. O papa convidou um grande teólogo S. Tomás de Aquino para preparar a liturgia eucaristica.

A primeira finalidade desta solenidadee foi de celebrar o Corpo de Cristo, a sua presença real de Jesus na Eucaristia, Deus e homem verdadeiro presente no SantÍssimo Sacramento.

Não eram poucas as pessoas inclusive os padres que duvidavam da presença real eucarÍstica.

Alguns milagres aconteceram no Oriente e no Ocidente que comprovavam esta presença real de Jesus  no pao e no vinho depois da consagração, onde  as espécies mantem os sentidos fisicos, a aparência, mas pela fé,  acreditamos que aquele pão e vinho são o corpo e o sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, pelas palavras do proprio Jesus, pronunciadas na última ceia.

Na Santa Ceia Jesus disse aos Apóstolos, “Tomai e comei, este é o meu corpo, Tomai e bebei, este é o meu sangue”.

Um segundo siginifcado importante, adorando a presença de jesus, a Eucaristia é espressão da adoração total a Jesus, ele que doa todo o seu corpo e sangue para a salvação da humanidade, derrammados na cruz. Todos os dias esta salvação é celebrada quando na Santa Missa o sacerdote faz memoria viva e não cruenta deste grande dom da presença de Jesus. é Jesus que reparte seu corpo e distribui seu sangue para nos.

Mistério maravilhoso da grande celebração da igreja, que espressa a partilha da vida cristã, o amor e a caridade, que serve de exemplo para todos nós cristãos, que podemos viver o amor vivendo na caridade entre os irmãos principalmente para com os mais pobres.

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.

nao_se_perturbe_o_vosso_coracao_oCrede em Deus, crede também em mim.

Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar. Depois de ir e vos preparar um lugar, voltarei e tomar-vos-ei comigo, para que, onde eu estou, também vós estejais. (João 14,1-3).

“Onde eu estou também vós estejais”. Este é o Paraiso: estar onde Jesus está, viver come ele vive. O Paraiso é estar com ele, assim come ele mesmo havia preanunciado ao bom ladrão. “Hoje estarás comigo no Paraiso”.

Só depois da nossa morte corporal veremos claramente aquilo que em nossa existência terrena as vezes no foge, que é o que nos dá vida de verdade, a nossa relação com Deus e com os irmãos.

Após a ressurreição de Jesus, que com ela temos a garantia da vida eterna, precisamos nos perguntar não tanto onde estaremos após a morte, mas com “Quem” estaremos! Estaremos com quem nos precedeu e foi preparar-nos um lugar. Ele vira para nos buscar e assim gozarmos do Paraiso com os anjos e santos eternamente.

Por isso o nosso coração em nosso dia a dia não deve desesperar-se, nossa vida aqui na terra não deve ser tomada por nenhum tipo de desespero, senão, QUEM  é Jesus realmente para nós? confiamos ou não confiamos em sua palavra que estaria conosco todos os dias até o fim dos tempos? Ou “preferimos muitissimas vezes” confiar no encardido e em seu espirito de fraqueza que quer tomar posse de nós a cada instante?

Essta é a palavra de ordem do cristão de quem quer levar a sério Jesus! – Ele disse: Estarei convosco!

A nossa fé é pequena? nosso pensar é limitado? Peçamos todos os dias e “façamos a nossa parte”, para termos a mesma medida de Jesus, na fé dos milagres.

Esta é nossa missão enquanto estivermos nesta terra.

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.

os_discipulos_de_emaus_emausDepois da morte de Jesus seus amigos ficaram desanimados.

Outros deles, retomaram e esperaram, descobriram que Jesus estava vivo e sempre com eles, mesmo se com fadiga em reconhece-lo. Muitos anos passaram porém, desde quando Lucas contou este episódio do que aconteceu com os discípulos de Emaús.

Dois discípulos, desanimados por não terem a presença física de Jesus, o encontram, o acolhem e o reconhecem, depois anunciam que ele estava vivo. Lucas escreve para os cristãos que nem sempre o reconheciam depois, por meio também de suas próprias vidas e mostra-lhes que como aqueles dois discipulos – podemos encontra-lo pelo testemunho de vida: pelo acolhimento dos outros, pelo dialogo, pela hospitalidade, pela aceitação dos outros, pelo espírito de acoglimento, pela Palavra, pela caridade e patilha do pão e da Eucaristia.

Resta-nos perguntarmo-nos todos, sem excessão de nenhum de nós: temos essas caracteristicas daqueles dois discipulos? ou medimos em todas as situações os nossos relacionamentos com os outros, a começar de nossa casa?

“Nisto saberão que (realmente), sois meus discipulos”…

Para que o nosso declarar-nos por Cristo não seja em sua (realidade) fogo de palha que vira cinza.

Somente assim em nossa missão de testemunhas do Senhor Jesus pelo mundo, seremos de verdade, testemunhas! – Mesmo não o vendo com nossos olhos, o descobriremos presente ao longo de nosso dia pelas estradas da vida. Reconheceremos o amor de Jesus no perdão, dado com abertura de coração. Veremos a terura de Jesus no respeito que não leva em consideração as aparências e na rejeição de qualquer tipo de ofensa. Distinguiremos a misericórdia presente no dom de si, feito para aumentar a nossa felicidade já desde esta terra.

Busquemos com a alma e intenção inocentes ser fieis ao Senhor em nossa missão de discipulos, nas mais remotas das nossas intenções a partir do mais profundo de nossa consciência até o seu exterior. Assim seremos verdadeiramente de Jesus, pertencentes a ele somente,deixando de lado e até esquecendo, “aqueles” e “aquelas” situações que não nos trazem a paz de sua presença.

“O Senhor te abençoe e te guarde!”

Padre Antonio Lima.

verdadeiramente_carismaticosNossa música de louvor de tipo carismático

Ė um dos modos típicamente carismáticos que eleva a alma ao louvor e à adoração nos ambientes e grupos onde vive-se no carisma do Movimento da Renovação Carismática Católica, precisam a meu ver, continuar sempre mais a serem inspirados pelo mesmo espirito de louvor e de adoração, em espirito e em verdade. O louvor se identifica como “louvor carismático”, enquanto nasce em ambientes onde se respira o clima de Pentecostes de acordo com o carisma renovado acolhido e aprovado pela Igreja Católica; nossos últimos papas de fato, falam deles como uma riqueza para a Igreja, ja dizia Bento XVI, como todos os movimentos eclesiais reconhecidos pela autoridade máxima da Igreja, cada um segundo o próprio carisma de como nasceu no seio da Igreja.

O canto de louvor é a oração cantada que caracteriza os nossos grupos e ambientes renovados, não são fruto ou pelos menos não deveriam ser, de um mero esforço humano mas, mais ainda, de uma manifestação espontanea do Espírito, que como o escorrer da agua ao mar, surge e derrama ao coração, como uma fonte. E, realmente, o Espírito Santo é espírito de gloriicação: onde Ele se faz presente, se manisfesta em sua glória e nos embriaga, nos envolve, cria o clima e a atmosfera de louvor. Basta lembrar os numerosos textos da Palavra de Deus e constataremos que as manifestações do Espirito, são acompanhadas pelo louvor e pela glorificação de Deus.

No dia de Pentecostes, os apóstolos e os discipulos “Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”.

Deixavam multidoes maravilhadas: “Achavam-se então em Jerusalém judeus piedosos de todas as nações que há debaixo do céu. Ouvindo aquele ruído, reuniu-se muita gente e maravilhava-se de que cada um os ouvia falar na sua própria língua”. (Atos dos Apóstolos 2,1-13).

Portanto o louvor nos grupos e renuniões carismáticas, são mais uma consequencia da ação do Espirito Santo e da oração do que efeito do empenho da mente humana.

“Louvar” é elogiar, é aplaudir, enaltecer, expressar gratidão, falar bem de alguém, engrandecer e exaltar. Elogiar a Deus – Pai, Filho e Espirito Santo – por motivos reais, claros, evidentes e concretos. E’ aplaudir e engrandecer a Deus por suas maravilhas, realizadas no mundo, na sua Igreja, em seus filhos. Quando vemos estas obras, devemos ficar maravilhados e o nosso coração cheio de expresôes de louvor. A partir deste modo ou de outros de enaltecer ao Senhor, seremos sempre mais uma Igreja que iniciou sua missão no dia em que o Espirito Santo deu a coragem e o impulso para partir sem medo e anunciar as suas maravilhas!

Sejamos assim, naturalmente assim, e seremos verdadeiramente carismaticos.

O Senhor te abençoe e te guarde!

Padre Antonio Lima.

a_quaresma_pecado_e_conversaoDiante da condição de pecadores, a primeira coisa a não esquecer è que Deus è amor.

Diante da realidade e de tudo aquilo que nos circunda, existem algumas perguntas sobre o pecado e sobre o amor de Deus, que geralemente são perguntas que se fazem: Se Deus nos ama, porque vivemos com tantas incertezas, temores, invejas, insatisfacoes, desequilibrios emotivos, competições, amarguras, tristezas e limitações e não experimentamos o seu amor? Se Deus nos ama, porque as familias se destroem, os filhos se rebelam contra seus pais, existem tantas lutas de gerações, competições? Se Deus nos ama, porque esistem guerras, fomes, pobrezas, angustias, discriminações, opressoes, falta de liberdade interior?

Existe mais uma inquietude: Se Deus nos ama, porque não o sentimos , porque o nosso mundo não é um céu onde se vive em harmonia, paz e justiça?

Mas quando um carro quebra, levamos ao mecânico porque nos diga qual é o problema.

Quando o relogio se rompe levamos para o relojoeiro para o concerto.

Quando a vida se quebra ou  perde seu sentido, para onde a levamos, a quem devemos recorrer? Se o mundo não caminha pelo sentido certo, devemos recorrer ao Criador do mundo.

O que impede que o amor de Deus se manifeste  em nos aqui na terra, e no mundo, se chama pecado.

O pecado é a causa e todos os males que aflige-nos pessoalmente e no geral à humanidade.

Deus derramou um dilúvio de amor sobre nós, mas nós estamos por traz de um vidro que nos permite de ver somente a chuva, mas não nos banhamos da Água viva do amor de Deus por conta deste vidro que colocamos sobre nossa cabeça. Não é ele que não nos quer, somos nos que não o obedecemos em nossa vida e ele nos deixa livres para viver como queremos. Desde que Satanas enganou os nossos antigos pais, no paraiso terrestre, fazendo crer que eles alcansariam a felicidade e a realizacao humana com as próprias forças, sem Deus; isto deu inicio ao desastre que vivemos na criaçao.

O homem se distanciou de Deus, fonde de vida,

separou-se de sua mulher acusando-a ser culpada,

ficou inimigo de toda a criacao se rebelando contra ele.

Desde então iniciaram os odios, os rancores, as invejas,  os resentimentos. Logo após o mais forte, Caim, matou o irmãos menor, Abel. Iniciaram as guerras, as injustiças, a desconfiança em grandes e pequenas coisas e pensamentos,  a corrida desenfreada para a riqueza e todo mal que existe. O que é fruto do pouco esforço de vivermos no amor de Deus, é fruto também de nosso jeito de viver, mais debruçados sobre nosso eu e menos debruçados na graça da sua presença. O Senhor nos convida à converter-nos a cada instante para reencontrarmos nele a sua paz. Amém?

“In manus Tuas”

Padre Antonio Lima.