O Sublime e o Ridículo.
Paz e Misericórdia. Salve Maria!
Eu gostaria de partilhar algo que me fez meditar sobre o Avivamento.
Lendo o livro “O irmão de Assis” de Inácio Larrañaga, encontrei esta frase que me fez parar e refletir sobre o que estamos vivendo: “O SUBLIME E O RIDÍCULO QUASE SEMPRE SE TOCAM.”
A palavra de Deus no Evangelho de João 3, 8 diz: “O vento sopra onde quer e ouves o ruído, mas não sabes de onde vem nem para onde vai.”
Para os fariseus, o que Nicodemos estava vivendo com Jesus era excêntrico, uma vez que se tratava de um homem muito culto que, supostamente, fazia parte do Conselho do Sinédrio. No entanto, Nicodemos não se deteve às críticas do seu meio, pois dentro do seu coração ele sabia que estava vivendo algo sublime. Diante disso vemos também que o próprio Nicodemos em João 7, 51-52, quando queriam condenar Jesus, ele se levantou em seu favor: “Acaso nossa Lei condena Alguém sem primeiro ouvi-lo e saber o que fez? Responderam-lhe: És também galileu? Estuda e verás que da Galiléia não surge profeta.”
Quem insiste em ver as coisas espirituais com olhos humanos sempre vai se ridicularizar. Por este motivo nosso Senhor Jesus Cristo disse no evangelho de Mateus, 13, 13: “É por isso que lhes falo em parábolas: porque vêem sem ver e ouvem sem ouvir nem entender.”
Para muitos, o que vivemos é algo tido como ridículo, pois não se pode rezar dessa maneira ou, muitas vezes questionam-se do porque de tanta histeria, pois estamos diante de um Deus que tudo pode e tudo vê. Mas esquecem que Deus é a força revolucionária que rompe toda e qualquer normalidade. Deparamo-nos com uma atualidade onde a sacralidade da oração está sendo ridicularizada, transfigurada em algo tão ópio que querem limitar o nosso relacionamento com Deus. No entanto, o mesmo Deus que das pedras é capaz de suscitar filhos a Abraão está levantando um povo que acredita que Ele faz sim o ridículo se tornar sublime, pois o que separa um do outro não é senão o próprio DEUS.
Jean Berthier – Fundador Com. Missionária Gratidão/MG
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BÍBLIA – Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2002. Livro- O irmão de Assis
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