Direcionamento 20 – Somos facilitadores e nada mais.
O amor sem fingimento tem uma referência: Jesus de Nazaré!
Nossa natureza pecaminosa sabe conjugar bem o verbo fingir – esforçamo-nos em demonstrar o que não sentimos, aquilo que optamos não querer quando nossa proposta é não seguir esse referencial divino.
Esse amor é exigente. Ele requer de nós renúncias, obediência, resiliência. E para que ele cresça, é necessária nossa “lapidação”.
Quando Deus quer revelar seu amor de Pai, o faz com amor de mãe. Essa mãe é nossa amada Igreja. Por maior e mais bela que seja a sua história ministerial dentro dela, ainda é pouco o que fazemos pela Santa Igreja. Somos convidados a dizer como o salmista: “Que poderei retribuir ao Senhor por todo bem que Ele me fez?”. (Sl 115, 12).
Se temos amor pela Santa Igreja, somos capazes de empenhar todo amor por ela, de insistir por um grande Avivamento que o Esposo, Jesus Cristo, quer conceder à Esposa, a Igreja.
Os homens e mulheres de valentia cristã que nos antecederam desde o chamado de Pedro, nas quedas e fracassos, rememoraram os ditos do Salvador. E assim deve acontecer com você. Se você está no lugar certo, por mais elevado que seja, o santo temor alerta: “Sem mim, nada poderia fazer” (Jo 15, 5).
Lembremo-nos de São João Bosco, homem dedicado à Igreja juvenil. Em sua obra O cristão bem formado, o santo oferta uma norma de vida ao cristão apaixonado pela Igreja:
É preciso ser consolo para seus familiares, patriota honrado, bom cidadão na terra e, mais tarde, bem-aventurado habitante do Céu.
Tudo isso se adquire na Igreja! Concentremos nossa força e todo nosso empenho em acolher a Igreja do Brasil, que sofre, sente fome e saudade do Seu Esposo; cooperemos com seu Esposo, que só quer de nós uma coisa: “Facilitem o meu encontro com a minha Igreja”.
Somos facilitadores e nada mais!
Aprendendo com quem já está lá
Achas, portanto, que as fraquezas da Igreja fariam com que Cristo a abandonasse? Abandonar a Igreja seria o mesmo que abandonar o Seu próprio corpo. (Dom Hélder Câmara)
Faça um detalhado exame de consciência do seu ser Igreja.
Lectio Divina: Apocalipse 3, 1-6
Ao anjo da Igreja de Sardes escreve: Assim dia aquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas: Conheço tuas obras passas por vivo e estás morto. Vigia e robustece o resto que está para morrer; pois não encontro perfeitas as tuas obras diante do meu Deus. Recorda o que recebeste e ouviste: observa-o e arrepende-te. Se não vigiares, virei como ladrão, sem que saibas a que horas chegarei. Contudo, tens em Sardes alguns que não contaminaram suas vestes. Vestidos de branco andarão comigo, pois são dignos. Também o vencedor se vestirá de branco e não apagarei seu nome do livro da vida. Eu o confessarei diante de meu Pai e diante de seus anjos. Quem tem ouvidos, escute o que diz o Espírito às Igrejas.
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