Direcionamento 42 – A cruz é o fim de um percurso e o nascimento de outro.
Como consequência do seu encontro pessoal com Jesus Cristo, Ele o constitui ministro do Evangelho, lhe dá ferramentas espirituais e potencializa suas habilidades naturais para que esse anúncio seja mais eficaz e poderoso.
O desejo de conhecer as linhas do Evangelho de forma mais detalhada desperta a cada manhã este propósito explícito: “Senhor, aumenta minha fé!”.
A maturidade vai chegando através do conhecimento e do anúncio do Evangelho; entre curas, profetismo e desafios que o Mestre viveu naquelas páginas, você é atraído para as mesmas opções, e vai notando que o seu fim será o mesmo.
O Papa emérito Bento XVI nos ensina: “O anúncio do Evangelho permanecerá sempre sob o signo da cruz”. É por isso que os Evangelhos relatam muitos acontecimentos antes do Calvário, e poucos depois dele.
O Evangelho segundo Mateus compõe apenas um capítulo após a morte de Jesus. Os relatos de Marcos e Lucas, também.
O único evangelista que fez uso de mais de um capítulo após a morte de Jesus é João, com dois. Compare sua vida com o Evangelho: todas as vezes que você está indo à crucificação, está se encerrando um ciclo na sua vida, está se completando uma etapa, para renascer outra história. A cruz é o fim de um percurso e o nascimento de outro.
Não refute o caminho de sua crucificação. Ali na frente, logo após, existe outro caminho a ser inaugurado, caminho de ressurreição, com vestes novas, com outras perspectivas. Termine de escrever o último capítulo de sua vida até a cruz e comece – nem que seja com uma linha apenas – a sua nova história pós-crucificação, que será de resplendor.
Todos os homens são chamados ao mais alto grau de amor e a viver de modo consciente sua fé, pois sós a mais viva fé desperta o mais ardente amor; nem todos chegam a essa altura. (Richard Gräf)
Lectio Divina: 1 Coríntios 9, 16-27
Anunciar a boa notícia não é para mim motivo de orgulho, mas obrigação que me incumbe. Ai de mim se eu não a anunciar! Se o fizesse por iniciativa própria, receberia meu salário; se não é por minha própria vontade, é porque me confiaram um encargo.
Qual será, então, meu salário? Anunciar gratuitamente a boa notícia, sem fazer uso do direito que seu anúncio me confere. Sendo inteiramente livre, me diz escravo de todos para ganhar o maior número possível. Com os judeus, me fiz judeu para ganhar os judeus.; com os submetidos à lei, como se eu estivesse, embora não o esteja, para ganhar os submetidos à lei.
Com os que não tem lei, como seu eu não a tivesse – embora não rejeite a lei de Deus, pois estou submetido à do Messias – para ganhar os que não têm lei. Tornei-me fraco com os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para salvar alguns de qualquer forma. E tudo o que faço pela boa notícia, para participar dela.
Não sabeis que no estádio correm todos os corredores, mas um só ganha o prêmio? Correi, portanto, para consegui-lo. Os que competem se abstêm de tudo e o fazem para ganhar uma coroa corruptível; nós, uma incorruptível. De minha parte, eu corro, mais não à toa; luto, mas não dando golpes ao vento. AO contrário, treino meu corpo e o submeto, para que não aconteça que, depois de proclamar aos outros, eu seja desclassificado.
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