Do céu para você 3º dia do avivamento pessoal

Direcionamento 5 – Mergulhe, é seguro!

Somos unânimes em afirmar que uma sequência de Batismo no Espírito gera avivamento. Ou seja, o Batismo no Espírito recebido diariamente, e não apenas um registro histórico de um dia ter sido batizado no Espírito.
Os Evangelhos relatam um fato histórico da trajetória terrena do Mestre: o seu batismo (cf. Mt 3). Porém, estudiosos, teólogos e exegetas partem do princípio de que Ele, o Senhor, é o batizador por excelência.
Então, conclui-se que, na verdade, diante de João Batista e dos homens, as águas é que foram batizadas por Jesus quando ele adentrou o Jordão.

A partir disso, é urgente assumirmos que não podemos desperdiçar a chance de nos banharmos nessa água, renovar nosso Batismo no Espírito e encharcarmos nossa sequidão nas águas que descem do trono celestial.
A obra do Pai é estupenda. Quando recorremos ao primeiro capítulo de Gênesis, logo o primeiro versículo vai revelar: “Deus criou o céu e a terra.
A terra estava vazia, as trevas cobriram o abismo e o Espírito pairava sobre as águas”. Ou seja, Ele batizava as águas.

No decorrer do texto, veremos que Deus diz: “Haja Luz”, mas em nenhum momento Ele diz: “Haja água”, pois a água é a extensão de Deus, em um sentido teológico. Essa água precisa hoje tocar e banhar você. Como diz o salmista: “Esse é o dia que o Senhor fez para nós” (Sl 122), essa é a nossa chance!

Nessas águas puras, está nos aguardando a Santa Mãe de Deus, a Senhora do Avivamento. Como auxiliadora dos cristãos, ela vai olhar no fundo dos seus sonhos e dizer: “Mergulhe, é seguro!”.
Clame hoje, clame agora mesmo o Batismo no Espírito Santo e colha frutos inimagináveis.
Se nossas imundícies receberem o banho das águas do Espírito, nos deixarão!
As águas santas podem nos salvar. É hora de clamar:

Lava-me, Senhor, lava minha afetividade, lava meu intelecto, minha memória, lava nas Tuas águas a minha fala, minha audição espiritual. Eu reconheço de forma madura e consciente minhas sujeiras.

Faça também um profundo clamor pelo Brasil. As águas do Santo Espírito se derramam por meio de quem clama; elas têm o poder de purificar nossa nação em todas as suas dimensões sociais, políticas, econômicas e culturais.
E não se esqueça do mais importante: Jesus entrou nas águas e, depois de batizado, “rapidamente saiu e o Espírito o impeliu ao deserto” (Mt 3, 16).

O Avivamento é assim, provoca extremos, nos encharca e nos desertifica. É uma santa pedagogia do Céu para nós. Ao mesmo tempo, é preciso lhe dizer: não se engane! Não podemos ficar no “Jordão” do nosso comodismo, da espera, da confirmação das confirmações… A proposta é banhar-se, revestir-se da unção e ir deserto a dentro, sem medo dos enfrentamentos pelos quais você passará. O Espírito o leva, e Ele mesmo o sustenta.
Aconteceu com o Mestre, acontecerá conosco. Afinal, “o servo não é maior que o seu Senhor” (Jo 15, 20).

Lectio Divina: Tobias 13

Tobit tomou, então, a palavra e, em um transporte de alegria, escreveu esta prece:
Sois grande, Senhor, na eternidade, vosso reino estende-se a todos os séculos. Porque Vós provais e, em seguida, salvais. Conduzis a profundos abismos e deles tirais, e não há quem possa escapar de Vossa mão.
Celebrai o Senhor, filhos de Israel. Louvai-O em presença das nações. Porque se Ele vos dispersou entre povos que não o Conhecem, foi para que publiqueis as vossas maravilhas e lhes façais reconhecer que não há outro Deus onipotente senão Ele.

Castigou-nos por causa das nossas iniquidades, mas nos salvará por sua misericórdia. Considerai agora o que fez por nós e bendizei-O com temor e tremor; por vosso comportamento, glorificai o rei dos séculos.
Quanto a mim, rendo-lhe graças na terra do meu cativeiro, porque manifestou sua majestade sobre um povo criminoso.
Convertei-vos, pecadores, e praticai a justiça diante de Deus, na confiança de que vos fará misericórdia.

Nele me alegrarei de todo o coração. Dai graças ao Senhor, vós todos, seus eleitos; celebrai dias de alegria e rendei-Lhe louvores.
Jerusalém, cidade santa! Deus te castigou por teu mau procedimento. Confessa a Deus como convém e louva o rei dos séculos, para que Ele reedifique o teu santuário.
Reúne em ti os que foram deportados e possas alegrar-te sem fim!
Hás de refulgir qual esplêndida luz e todos os povos da terra te vencerão.

Nações de longe virão a ti, com presentes, adorar o Senhor em teus muros e considerarão o teu solo como um santuário, porque em teu recinto invocarão o grande nome.
Maldito seja quem te desprezar, desonrado, quem te caluniar; bendito seja quem te reconstruir!
Tu te alegrarás nos teus filhos, porque serão todos abençoados e se reunirão junto do Senhor.

Ditosos todos os que te amam: na tua paz encontrarão sua alegria.
Ó minha alma, bendize ao Senhor, porque o Senhor, nosso Deus, livrou Jerusalém de todas as suas tribulações.
Feliz serei, se ficar um homem de minha raça para ver o esplendor de Jerusalém: suas portas serão reconstruídas com safiras e esmeraldas, seus muros serão inteiramente de pedras preciosas, suas praças serão pavimentadas de mosaicos e rubis, e em suas ruas cantarão: Aleluia!
Bendito seja Deus que te restituiu tal esplendor! Que Ele reine sobre ti eternamente!

 

Direcionamento 6 – Amor sem dor é fogo de palha

Como escolhidos do Senhor para clamar pelo Avivamento, somos muitas vezes acusados de querer pregar ou viver um Avivamento baseado exclusivamente nos deleites espirituais, na permanente bonança. Também nos acusam de refutar a cruz, de não a propagar por “medo de perder adeptos”, o que é mentira!

O Avivamento está diretamente ligado à cruz e seu itinerário obrigatoriamente passa pelo calvário. Assim como no calvário foi gerada a Ressurreição, nele será também gerado o Avivamento.
Nosso saudoso Papa João Paulo II, em sua encíclica Salvifici Doloris, nos ensinou:

Se um homem se torna participante dos sofrimentos de Cristo, isso acontece porque Cristo abriu o seu sofrimento ao homem, porque Ele próprio, no seu sofrimento redentor, se tornou, num certo sentido, participante de todos os sofrimentos humanos.

Se você quer um facilitador do Avivamento, se você quer um Avivamento pessoal, é preciso assumir as dores para gerá-los e, se isso não estiver ocorrendo na sua vida, é urgente uma correção de rota.
Diante disso, o Espírito nos questiona:

Como você tem se relacionado com os seus sofrimentos? Como você age? Como reage quando o sofrimento se instala?
Sendo comprovadamente vítima do sofrimento, eu o tenho usado para gerar autopiedade ou propagado os meus sofrimentos, a fim de angariar irmãos que se sensibilizem comigo?

Lembres-se: “Maria guardava tudo no coração” (Lc 2, 19).
No caminho de subida espiritual, somos capazes de chegar a um entendimento maduro do sofrimento vivido, a ponto de amarmos o sofrimento, pois a partir dele o Senhor nos concederá muitos frutos, grandes aprendizados e um inquestionável triunfo. Renovemos o amor ao sofrimento em prol do Avivamento.

Aprendendo com quem já está lá

A prova mais segura do Amor é a dor; todos sofrem, mas poucos são aqueles que sabem sofrer bem. Amor sem dor é fogo de palha. (São Pio de Pietrelcina)

Lectio Divina: Romanos 8, 18-27

Penso que os sofrimentos do tempo presente não têm proporção com a glória que será revelada em nós. A humanidade aguarda na expectativa de que se revelem os filhos de Deus. A humanidade foi submetida ao fracasso, não por sua vontade, mas por imposição de outro, mas coma  esperança de que essa humanidade se emancipará da escravidão da corrupção, para obter a liberdade gloriosa dos filhos de Deus.

Sabemos que até agora a humanidade inteira geme com dores de parto. E não somente ela, também nós, que possuímos as primícias do Espírito, gememos por dentro aguardando a condição filial, o resgate de nosso corpo. Com essa esperança nos salvaram. Uma esperança que já se vê que não é esperança, pois alguém já o vê, para que esperá-lo? Contudo, se esperamos o que não vemos, aguardamos com paciência. Desse modo, o Espírito socorre nossa fraqueza. Ainda que não saibamos pedir como é devido, o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inarticulados. E aquele que sonda os corações sabe o que o Espírito pretende quando suplica pelos consagrados de acordo com Deus.

Veja também:

Devocionário Profecia do Avivamento

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