Direcionamento 7 – O Avivamento de que precisamos é para influenciar.
Uma pessoa escrava do Santo Espírito carrega dentro dela uma convicção:
Em mim habita a força necessária para mudar a sorte da minha geração!
Foi dessa forma que os santos, casa um à sua época e com os recursos que possuíam, foram agentes que influenciaram a história da humanidade entre os seus. Essa fama se espalhou pelos quatro cantos do planeta, e o fez com tamanha força que suas histórias acabaram chegando até nós.
Quantas vezes não nutrimos essa verdade com nosso atos e até mesmo exercendo nossa espiritualidade?
O Avivamento de que precisamos é para influenciar, para intervir de forma direta em toda estrutura social atual e futura de nossa geração e daqueles que nos sucederão até a volta gloriosa de Jesus.
Reconhecidamente, se avaliarmos nossa conduta – o que temos feito de forma bem profunda nos direcionamentos anteriores – é bem provável que nos determinemos de modo inegociável a não mais cometer pecados mortais, pois os feitos do Senhor em nós e através de nós vão nos removendo de tal prática. Ao mesmo tempo, para consolidarmos nossa missão profética em nossa geração, precisamos avançar em nossa vigilância e combate no âmbito dos pecados veniais.
Lembro-me de um fato vivido por São João Maria Vianney, que disse certa vez:
Acabei de produzir uma cinza preciosa: queimei uma nota de quinhentos euros. Pois! Isso é menos mau que cometer um pecado venial.
Se mantivermos acesa em nós a chama do santo temor, como meditamos no Rosário ao Espírito Santo – “Vem, ó Espírito de temor de Deus, reina sobre minha vontade e faz que sejamos sempre dispostos a sofrer todos os males, antes que pecar” – experimentaremos resultados extraordinários, que não nos isentarão de cometer pecados, mas estaremos mais próximos de ser irrepreensíveis, como sonhado pelo Pai.
A sua maneira de viver a fé católica tem influenciado os homens e mulheres que convivem com você?
Nossa história milenar nos assegura que os homens que viveram de forma atrevida e decidida a sua fé tornaram-se referência. O mesmo Espírito que os consolidou e os honrou quer e pode fazer o mesmo com você.
Convido você a romper a superficialidade; ao fazê-lo, verá o rico tesouro que a fé lhe oferta para conquistar mais almas para o Senhor.
Sem sombra de dúvidas, o mais triste de nossa história de fé seria ouvirmos o Senhor nos dizer, no dia do nosso julgamento: “Meu filho, como eu gostaria de tê-lo usado mais… Só não o fiz porque você se limitou ao pouco. Como eu queria ter usado de sua vida para favorecer ainda mais a sua geração, mas você não fez a sua parte com a maestria e doação integral”.
Lectio Divina: Filipenses 2, 12-16
Portanto, meus queridos, sede obedientes como sempre: não só em minha presença, mas ainda mais em minha ausência, trabalhando escrupulosamente em vossa salvação. Pois é Deus quem, segundo seu desígnio, produz em vós o desejo e a execução. Fazei tudo sem protestar sem discutir, assim sereis íntegros e irrepreensíveis, filhos de Deus sem defeito, em meio a uma geração perversa e depravada, diante da qual brilhais como estrelas no mundo, ostentando a mensagem da vida. Esta será minha glória no dia de Cristo: a prova de que não corri em vão, nem me cansei inutilmente.
Direcionamento 8 – Papai, você está feliz comigo?
O hábito da virtude evangélica é conquistado através de uma constante e firme adesão à vontade divina.
Eu estava me preparando e redigindo este direcionamento quando minha filha Maria Ester, de cinco anos, me interpelou e perguntou-me repentinamente: “Papai, você está feliz comigo?”
Respondi positivamente, e emendamos trocas de palavras amorosas.
A relação com Deus, nosso Pai, deve ser constituída na mesma medida. Nascemos para adorar a Deus, nascemos da vontade do Pai para sermos sua imagem e semelhança (Gn 1, 26). Logo, assemelhamo-nos quando a vontade entre Pai e filho, Criador e criatura se convergem, tornam-se uma só.
Devido à nossa natureza falível, corrompida e inconstante, os planos divinos são interrompidos, ou postergados. Isso gera sofrimento desnecessário a nós.
Temos feito diariamente o exame de consciência, solicitando ao Espírito Santo que nos envie luz e nos convença?
É o mesmo que perguntarmos: “Pai, você está feliz comigo?”
Não sei quanto tempo faz que você dirigiu a Deus essa mesma pergunta que minha pequena Maria Ester me fez, mas atreva-se a perguntar isso a Ele hoje. Pergunte agora e não tenha medo da resposta!
Se Ele disser que está com saudades, saiba que Seus braços já estão em posição de acolhimento para o seu retorno.
A partir de uma fé madura, que nos leva a adquirir envergadura espiritual e humana, assumimos que a felicidade do Senhor em nós comporta algumas dores e perdas. Deus nos faz felizes dando e tirando, falando e nos calando, agilizando e ordenando que aguardemos. Pois, ao final de nossa jornada, o que aspiramos ouvir da boca do Pai é: “Servo (filho) bom e fiel” (Mt 25, 21).
Aprendendo com quem já está lá
Quando me atemorizo por ser para Vós, consola-me o que sou convosco. (Santo Agostinho)
Sou rebelde ou sou Caleb?
Lectio Divina: Números 14, 11-24
O Senhor disse a Moisés: Até quando esse povo me desprezará? Até quando não crerão em mim, apesar de todos os sinais que fiz entre eles?
Vou feri-lo de peste e deserdá-lo. De ti tirarei um grande povo mais numeroso que eles”.
Moisés replicou ao Senhor: Os egípcios ficarão sabendo, pois do meio deles tiraste este povo com tua força e o contarão aos habitantes desta terra.
Ouviram que tu, Senhor, está no meio deste povo, que tu, Senhor, te deixas ver face a face, que tua nuvem está sobre eles, e caminhas à frente na coluna de nuvem durante o dia e na coluna de fogo durante a noite. Se agora ,atas este povo como um só homem, as nações ouvirão a notícia e dirão: O Senhor não conseguiu levar este povo à terra que lhes havia prometido, por isso os matou no deserto”. Portanto, mostra tua grande força, conforme o prometeste.
Senhor, paciente e misericordioso, que perdoas a culpa e o delito, mas não deixas ninguém impune, que castigas a culpa dos pais nos filhos, netos e bisnetos: perdoa a culpa deste povo, por tua grande misericórdia, já que trouxeste do Egito até aqui”.
O Senhor respondeu: Eu perdoo, conforme pedes. Mas, por minha vida e pela glória do Senhor que enche a terra, nenhum dos homens que viram minha glória e os sinais que fiz no Egito e no deserto, e me puseram à prova, por dez vezes, e não me obedeceram, nenhum deles verá a terra que prometi a seus pais; nenhum dos que me desprezaram a verá. Mas ao meu servo Caleb, que tem outro espírito, e foi inteiramente fiel a mim, eu o farei entrar na terra que visitou, e seus descendentes a possuirão”.
Veja também:
Devocionário Profecia do Avivamento