Direcionamento 11 – Ser constante é mais importante do que ser intenso.
A evangelização nos oferta inúmeras ferramentas que colaboram no plano salvífico.
Em plena era da modernidade, são inúmeros os recursos para potencializar o anúncio profético do Evangelho, mas esses recursos que utilizamos não podem sobrepor nossa essência, que é a de adorar para avivar.
Tenha a certeza de que aquilo que o Espírito nos propôs em 2016, no ano Santo da Misericórdia, vem de um princípio óbvio, mas por vezes esquecido. Tudo que profetizamos nasce dos nossos joelhos dobrados, do aprofundar-se na Graça e do apaixonar-se pelas almas.
Porém, nesse embate de resgatar, restaurar e “dar vida ao que está morto” podemos, mesmo na evangelização, caminhar às cegas quando negociamos com nossas más inclinações e nos atemos a experiências vividas. Ainda que tais experiências sejam marcantes, a novidade que o céu quer nos entregar acaba ficando como que numa câmara, guardada, inutilizada.
É mais fácil, recorrer ao que já te foi entregue do que fazer o percurso interior para buscar o novo do Céu, não é?
Nessa hora, entramos sem perceber no ativismo, uma prática sutil que representa uma forte investida por parte do demônio na vida dos cristãos, que são ludibriados, mas sem se apartarem da obra de evangelização; pelo contrário, dentro delas são minados para não crescer na vida espiritual.
A partir disso, revelou o Cardeal Suenens: “O ativismo ainda vai matar muitos líderes”.
Isso precisa preocupar você, fazer com que brote uma reflexão madura e consciente que o Espírito é capaz de proporcionar e que traga à tona o que realmente importa. É hora de encarar a situação e avaliar: na vida espiritual, estou crescendo ou “encolhendo”?
O impacto espiritual do que vamos causar aqui fora é a repercussão do que o Espírito faz a portas fechadas.
Sendo assim, se não há vontade de fechar as portas para ficar a sós com Ele, o que se faz do lado de fora até tem som, mas jamais causará impacto nem fará barulho, pois não estremece a estrutura pecaminosa de ninguém.
Medite a partir deste questionamento: Estou vivendo o ativismo?
Aprendendo com quem já está lá
Foi nesse dia, pois, que começou a ressoar a trombeta da pregação evangélica; desde então houve a chuva de carismas e rios de bênçãos a irrigar o deserto e a terra árida, a fim de renovar a face da terra. “O Espírito de Deus sobre as águas pairava” (Gn 1, 2) e, para dissipar as antigas trevas, coruscaram os fulgores de uma nova luz, quando pelo esplendor das línguas brilhantes foi concebido o verbo luminoso do Senhor, palavra de fogo, possuidora de eficácia para iluminar e de força para queimar, despertando o entendimento e consumindo o pecado. (São Leão Magno, sobre o Pentecostes)
No decorrer desse dia, faça uma adoração a Jesus crucificado por trinta minutos ou mais. No silêncio orante, peça a Jesus que desmascare o inimigo que o levou ao ativismo, peça que Ele descortine sua visão espiritual e lhe restitua a audição espiritual que foi comprometida por causa do ativismo.
Lectio Divina: Levítico 6, 5-6
O fogo do altar deverá arder sem se apagar. O sacerdote o alimentará com lenha cada manhã e sobre ele porá o holocausto, deixando que a gordura dos sacrifícios de comunhão se queime. É um fogo que há de arder sobre o altar continuamente, sem se apagar.
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