Leiamos juntos a leitura de At 6, 1-7.
Estamos já alguns dias falando a respeito da comunidade cristã que nasce a partir da Ressurreição. São os discípulos de Jesus que se reúnem e formam esta comunidade que vão cada vez mais aumentando.
Consequentemente se o número de pessoas aumenta, aumenta também o numero de problemas, aumentaram as dificuldades. E ainda vimos que os fiéis de origem grega começa a reclamar dos fiéis de origem hebraica.
Percebemos que são culturas diferentes, hebraicos e gregos juntos. Mesmo sendo todos cristãos, eles eram diferentes. Percebemos que as diferenças são grandes riquezas, no entanto, causa grandes problemas.
Naquela comunidade, além de ser grande é uma comunidade que cuida dos pobres e das pessoas que precisam.
Os apóstolos percebem aí o que é essencial no ministério deles. Diante de uma grande multidão, com culturas diferentes e exercendo a caridade, percebem que o essencial é a pregação da Palavra e a oração.
Com o essencial, aprendem a valorizar o que é importante e consequentemente revelam suas fraquezas e limites. Eles tem a consciência de que mesmo colocando-se ao máximo na pregação, tocam também nas misérias humanas.
Com isso, outras pessoas são chamadas para este serviço e assim podem partilhar as tarefas com mais gente e atestam: “precisamos de ajuda”. Verificam que estes sete homens escolhidos precisam ter boa fama e um espírito de sabedoria.
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Quando os apóstolos dizem que precisam ter boa fama e de sabedoria, quer dizer que eles precisam ser um homem de verdade, ou seja, uma pessoa íntegra. Além de características humanas, eles precisam ser homens do espírito. São duas colunas que precisam estar unidas e fortificadas. São colunas que precisam sustentar toda a construção dos discípulos.
É preciso ter um equilíbrio entre o humano e o divino. Não dá para ser só humano ou só divino, mas eles precisam estar em equilíbrio.
Os sete escolhidos transmitem as características necessárias: possuem boa fama e sabedoria do espírito. É a própria comunidade que reconhece isso pois os veem como homem revestidos da unção do Espírito, há algo de diferente neles!
Amados, é o Espírito que revela a boa fama e a é a boa fama que revela que a pessoa é revestida coma unção do Espírito.
Eu pergunto: as pessoas têm visto em você como homem e mulher do Espírito? Veja, o requisito para o trabalho com os discípulos era ter um bom estilo de vida, ou seja, um estilo de vida no Espírito. É requisito de identificação e revelação. Se as pessoas não veem isso não é que nós não estamos revelando a elas a imagem de Deus.
A sua profissão ou seu jeito de viver pode ser qualquer um, mas ele precisa ser do espírito. Seja qual for a sua vida, ela precisa ser vivida na sabedoria.
Nós precisamos nos contagiar! Faça vibrar o Espírito Santo que há em você nas pessoas que estão em sua casa.
O nosso estilo de vida precisa ser do Espírito. Eu estou lutando para viver assim porque se sou do Espírito, sou capaz de contagiar as outras pessoas a serem também do Espírito.
E viver a unção do Espírito não é só uma alegria, mas também é viver o mistério da Cruz de Cristo. Quem está disposto de viver a Cruz, precisa estar disposto da pagar o preço. Não tem outra forma de viver se não for no estilo do Espírito. Nós precisamos desejar isso!
Transcrição e adaptação: Luana Oliveira
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