…quando sou fraco, então é que sou forte!

A humildade e simplicidade da renúncia do Papa Bento XVI continua a ressoar em meu coração. Em um mundo tão voltado para busca da fama e do poder, a lição antropológica dada por este santo homem, fala no interior de toda humanidade.

Para muitos um sinal de fraqueza humana, mas para nós que vivemos da fé um grande sinal de fortaleza: “E é por isso que eu me alegro nas fraquezas, humilhações, necessidades, perseguições e angústias, por causa de Cristo. Pois quando sou fraco, então é que sou forte.” (II Cor. 12,10)

Devo aprender a viver a transparência de alma para viver bem esta vida. Devo abandonar o orgulho das máscaras que me faz parecer quase um super herói, mas no interior a humanidade definha. Preciso perceber os momentos em que minhas forças se esvaziam e por vezes vai ser necessário dizer: “não dá mais, não tenho mais forças para cumprir tal encargo.”

“Nestes últimos meses, senti que as minhas forças estavam diminuindo e pedi a Deus com insistência, na oração, para iluminar-me com a sua luz para fazer-me tomar a decisão mais justa não para o meu bem, mas para o bem da Igreja. Dei este passo na plena consciência da sua gravidade e também inovação, mas com profunda serenidade na alma. Amar a Igreja significa também ter coragem de fazer escolhas difíceis, sofrer, tendo sempre em vista o bem da Igreja e não de si próprio.” (Catequese, 27/02/2013)

O exemplo do Papa despertou-me para esta verdade de não apegar-me as coisas terrenas e passageiras, pois sou apenas um peregrino nesta terra. Sei que terei mais lá no Céu. Isto não significa, nas minhas fraquezas e limites, vou deixar de dar o máximo de mim para o bem da Igreja e da humanidade no serviço de salvar almas para o Reino do Senhor. Vou seguir este exemplo do Papa:

“Sou simplesmente um peregrino que inicia a última etapa da sua peregrinação nesta terra. Mas gostaria ainda, de trabalhar, com o meu coração, com o meu amor, com a minha oração, com a minha reflexão, com todas as minhas forças interiores, para o bem comum e o bem da Igreja, da humanidade.” (Discurso de despedida, 28/02/2013)

Profetizo: “Um dia ainda diremos, Bento XVI rogai por nós!”

Forte abraço,

Ademir Costa

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