Em um destes sábados passados, celebrei Missas em duas aldeias na linda região de montanhas de Fututu, caminho para Ângonia.

Sai cedinho de Zobuè com dois acólitos, peguei o animador da comunidade – aquele que nos guia as comunidades e me traduz para o povo – e seguimos para as aldeias.

Essas duas que celebrei ainda se chega com tranquilidade, apesar de ainda atravessar um riacho de pedras, mas que está bem baixo nesta época antes das fortes chuvas. Conseguimos superá-lo e chegar a capela.

Chegamos a Comunidade de São Tiago, sempre um povo alegre, feliz com a chegada do padre, cantando as boas vindas. Mesmo que o padre chegue cansado em algumas aldeias, a acolhida e o amor do povo ergue automaticamente o entusiasmado do padre. O povo de Deus é maravilhoso.

Como sempre muitas confissões. A comunidade São Tiago tem uma grande participação de fiéis, foram ao menos umas 40 confissões.

Depois seguimos com a Missa, muito participativa, como sempre com um lindo coral de camponeses, dos quais não sei em que “escola de música” aprenderam a cantar de maneira tão linda – com certeza nunca ouviram falar de escola de canto. É dom nato. Sempre cantam com a alma, que nos mesmos sentimos na alma essa unção. 

Ali depois da Santa Missa, não almoçamos, mas “mata bichamos”. O Café da Manhã aqui em Moçambique, popularmente, chama-se de “mata bicho”.  O nosso mata bicho foram deliciosas batatas com molho. Estavam deliciosas, ainda com a grande fome que estávamos não sobrou nada.

Ficamos ainda alguns minutos com o povo, tiramos algumas fotos, porque eles gostam muito de fotografias e são muito fotogênicos.

Despedimos e seguimos para a comunidade São José, uns 5 km dali, ainda na Aldeia de Fututu.

(continuação no próximo post)

 

Forte abraço!

Até a próxima!

 

Padre Ademir Costa

Missionário em Moçambique

Como diz o meu amigo Beto Bernardi – missionário na Amazônia: “eu não sou de papel para ter medo de chuva.” rsrs

Em um domingo destes saímos debaixo de muita para celebrar em uma aldeia chamada Ndabissa, não tão distante de nossa casa, mas de difícil acesso e com chuva então, piora um pouco a situação. Para chegar um terreno muito acidentado com muitas pedras e barro. Mas como estávamos de carro superamos as “barreiras” e chegamos a aldeia.

Como estava chovendo muito forte o povo foi chegando aos poucos. Todos sem guardas chuvas e ensopados pela chuva. Mas não deixaram de chegar a capela para celebração da Santa Missa. Atrasamos propositalmente a celebração para que os fiéis pudessem chegar, pois a chuva não parava. Brincamos um pouquinho com as crianças. Atendi as confissões e começamos a celebração.

O bonito da fé, mesmo que molhados pela chuva participaram com muita alegria e entusiasmo da celebração da Missa, pois o padre chega poucas vezes por ano a esta comunidade.

Ainda depois da Santa Missa nos ofereceram um delicioso almoço com Xima e ovos fritos. Despedimos do povo e seguimos o caminho de volta a Vila de Zobuè.

Mais uma missão, mas uma experiência com Deus através do povo.

 

Até próxima!

 

Forte abraço,

Padre Ademir Costa

Missionário em Moçambique

 

Nas quartas-feiras fazemos um trabalho de visita para as famílias de nossa paróquia. Cada semana visitamos um núcleo paroquial. A Vila de Zobué, na verdade podemos dizer que é uma cidade que tem pelo menos 30 mil habitantes na área urbana. Um Núcleo Paroquial pode se comparar no Brasil as nossas pequenas comunidades eclesiais localizadas nos bairros das cidades.

Na sede urbana da Vila de Zobué temos cinco núcleos eclesiais – fora as 36 comunidades rurais. Os núcleos visitamos as quartas-feiras.

O Bispo pediu-nos que visitássemos todas as famílias católicas da paróquia de começo na parte urbana. Desta maneira, nós temos ido aos bairros, visitados e rezado pelas famílias, abençoamos as casas e incentivamos as famílias perseverar na fé, como também a catequese dos filhos.

Sempre saímos em procissão com os membros dos núcleos. A Cruz processional a frente, o povo cantando e o padre paramentado com os acólitos atrás. Só a procissão já é um lindo sinal de evangelização na Vila de Zobué, pois podemos saudar e abençoar as pessoas que encontramos pelo caminho, seja católico ou não.

Sempre encerramos a nossa visita com a Santa Missa na capela do núcleo. É continuamente uma experiência que dá um profundo sentido do que é ser “Igreja em Saída”.

Nesta quarta-feira fomos ao Núcleo Santa Cecília, bem próximo a parte urbana, mas já em uma área rural. Visitamos somente algumas casas, pois as distâncias eram enormes e em verdade passamos por três aldeias visitando as casas e abençoando o povo. Terminamos com a Missa que sempre é um sinal que Deus se manifesta na simplicidade. A generosidade e o carinho do povo nos constrangem.  

 

Forte abraço,

 

Até a próxima

 

Padre Ademir Costa

Missionário da Comunidade Canção Nova /Moçambique

Nesta última quarta-feira também estive em missão em uma de nossas comunidades rurais. A Comunidade de Khome a 10 km da Vila de Zobué. Um lugar próximo da vila, mas de difícil acesso. Só podemos alcançar a aldeia com moto mediante uma trilha muito difícil tendo atravessar alguns riachos.

Chegamos depois mais de uma hora de trilha pesada, subidas e descidas, pedras, riachos, pontes improvisadas e etc.

Apesar de estar no meio da semana, a participação da comunidade foi bem significativa, visto ser todos camponeses que deixam por alguns momentos as suas roças (aqui chamado de machambas) para rezar na Igreja. Pois, a visita do padre sempre é um momento especial para a comunidade que passa meses sem recebê-lo.

Sempre uma maravilhosa recepção do povo. Eu preenchi a fichas para dos batizandos, rezamos um pouco com o povo antes da Missa e demos início a celebração. Como sempre um lindo coral de camponeses que não deixa nada a desejar aos corais vaticanos. Assim celebramos com muito alegria junto aquele povo. Alí celebraríamos com a comunidade que não recebia uma missa a muito tempo. Aproveitamos para celebrar os batizados das crianças.

Um detalhe daquela capela, comparando com as outras que temos de palha, é que ela está muito bem estruturada, mas seu piso ainda são grandes pedaços de pedras soltas. Nestas pedras o povo se ajoelhavam sem problemas. Uma linda manifestação de fé e reverência a Deus. Visto que muito de nós nem ajoelhamos para não sujar nossas calças. O povo nos dá o exemplo de como deve ser.

Tem gente ai Brasil a fora querendo almofadinha pra ajoelhar rsrs

Concluímos a celebração, almoçamos com o povo, despedimos do povo que estava muito feliz com a festa e seguimos trilha de volta a Vila de Zobué.

 

Aqui todo dia é dia de missão!

 

Forte abraço,

 

Até a próxima

 

 

Padre Ademir Costa

Missionário da Comunidade Canção Nova /Moçambique

Uma pequena partilha da missão deste fim de semana – visita pastoral as Aldeias de Mutche e Khokwe em Moçambique.

Neste fim de semana fui conhecer e fazer missão em algumas de nossas comunidades mais distantes da paróquia a quase 100 km da nossa sede.

Sai de carro – um carango bem velho e emprestado – no sábado por volta das 5h30 da manhã e segui para pegar no meio do caminho o animador – Sr. Paulo Viagem – que me acompanharia pelas aldeias. Encontrei-o e seguimos viagem.

Chegamos à margem do Rio Nkondezi no povoado de Samoa por volta das 7h30 da manhã. Deixamos o carro na casa de um catequista da aldeia e atravessamos o rio de canoa.

E do outro lado esperaríamos a motocicleta que nos buscaria as 7h30, mas que só apareceu pelas 10h da manhã. Mas, coitado do jovem que veio da Comunidade de Mutche a duas horas e meia de distância.

Subimos os três na motoca e seguimos viagem. As estradas muito ruins, alguns lugares muita areia e outros lugares com muitas pedras soltas, atravessar riachos e um forte calor. Mas tudo vale pela missão…

Por volta de 12h30 – duas horas e meia de viagem – chegamos a Aldeia de Mutche, já numa parte de montanhas muito bonita e completamente isolada. O povo já estava a esperar. Recebeu-nos com muito canto, com muita alegria, com muito amor, só por isso já valeria todo sacrifício da viagem. Este povo estava a mais de um ano sem Missa, mas nunca deixaram de rezar e celebrar a Palavra aos Domingos.

Ali me apresentei aquele povo, pois não me conheciam – tudo traduzido pelo animador, pois só se fala chewa na aldeia. Depois preparamos o povo para receber o sacramento do Batismo. Tomamos “banho” – não tem banheiros, são pequenos cercados de palha -, almoçamos a Xima e celebramos com o povo em sua simples capela de palha, galhos e bambu. Experiência inesquecível.

 

Um detalhe interessante desta comunidade é que as crianças tem muito medo do homem branco. Eu já tinha tido a experiência em outros lugares daqui, mas nesta comunidade era fora do normal. Muitas delas talvez nunca tinha tido esse contato com o branco. Como também as pessoas daqui de Moçambique tem o costume de fazer medo às crianças falando que o mzungo – homem branco – vai levá-los embora para fazer mal.

Celebramos a Santa Missa com muita alegria até quase anoitecer. Como a chuva estava chegando pelas montanhas, despedimo-nos do nosso povo e tivemos que descer rapidamente para outra comunidade a uma hora e trinta de distância.

 

 

No próximo post continuamos a testemunhar nossa aventura missionária… Chegaremos a aldeia de Khokwe! 

 

Mais que cantar é viver a música: “Leva-me onde os homens necessitem tua Palavra. Necessitem de força de viver…”

 

Forte abraço

 

Deus vos abençoe

 

Padre Ademir Costa –

Missionário da Canção Nova/Moçambique

 

 

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O Papa Francisco tem manifestado o desejo de uma Igreja missionária, que saia das sacristias e que detenha especial atenção àqueles que sobrevive nas “periferias” do mundo e da sociedade humana. Seu pensamento nos conduz a esta cultura do encontro.
Nos mês de julho tive a oportunidade, junto com os meus irmãos seminaristas, de ficar 11 dias em missão na cidade de Lorena. Missão como os primeiros discípulos de Jesus, batendo porta a porta, proclamando o Evangelho e rezando pelas famílias.
E que beleza foi o acolhimento do povo de Deus, inclusive de evangélicos e pessoas de outras denominações religiosas que abriram-nos as portas. Evangelização sem proselitismo, simplesmente anunciar Jesus Cristo e rezar pelas necessidades das pessoas.
Foi uma experiência inesquecível, fomos as periferias existenciais, visitamos asilos, hospitais…

Ao fim de onze dias, posso dizer que a experiência missionária foi um momento especial de alargar o meu ser missionário. Foi um tempo de enfrentar desafios e superar limitações; saber que em Deus posso ir além do cansaço físico; perceber que a missão não é possível sem a dimensão espiritual; a importância de não fazer proselitismo, e aprender a dialogar e rezar com o diferente; contemplar a beleza da Divina Providência que cuida de tudo e nos conduz para onde de Deus quer.

Saímos das “sacristias” e fomos ao encontro do povo de Deus. Um tempo inesquecível!

Forte abraço!

Ademir Costa

Seminarista Comunidade Canção Nova

 

 

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Infelizmente nós criamos uma concepção errada de santo. Criamos uma ideia que os santos foram como super-heróis. Esta ideias os fazem bem distante de nós, algo impossível de viver e se alcançar.

Isto é um grande equivoco. Inclusive, sou um crítico de algumas biografias dos santos que não apresentam a verdadeira história de vida destes grandes homens e mulheres de Deus. Não apresentam a sua humanidade, lutas, sofrimentos e até pecados que estes viveram em seu caminho de busca de santidade.

O papa Francisco em uma de suas homilias matinais nos deixou um belo ensinamento sobre o que é ser santo: “[…] a diferença entre os heróis e os santos, é o testemunho, a imitação de Jesus Cristo. Seguir no caminho de Jesus Cristo”. (Papa Francisco, 09/05/2014)

Aqui sim, começa este caminho pessoal de santidade que não se faz sem a Igreja, que nos concede a força para seguir no caminho de testemunho de Jesus Cristo no mundo. Mesmo que por vezes caindo, mas sempre se levantando, confessando sempre… Confessionário é caminho de santidade!

“Não há um curso para se tornar santo. A santidade é um dom de Jesus à sua Igreja”. (Papa Francisco)

Ser santo é possível! Não é coisa somente para heróis. Podemos trilhar este caminho de santidade junto a Cristo em sua Igreja. É necessário luta e esforço, não é fácil, mas vale a pena. Vale o Céu!

“A SANTIDADE não é o luxo de umas e poucas pessoas, mas um simples dever para ti e para mim” (Beata Madre Tereza).

 

Forte abraço,

Até a próxima!

Ademir Costa

Seminarista Comunidade Cancao Nova

 

 

 

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A um ano atrás subia a fumaça branca da Capela Sistina: “Habemus Papam!”.

Em meios a tantas especulações de quem seria o novo papa, veio uma grande surpresa: Giorgio Mario Bergoglio! Com o nome de Francisco!

Mas quem era este Cardeal? Poucos sabiam que era um argentino. Um cardeal até então pouco conhecido no mundo.

Mas quando apareceu na bancada da Basílica de São Pedro, já se viu a grande simplicidade de se apresentar com uma veste muito simples. E ainda, a suas palavras simples e pessoal, como a humildade de pedir oração ao povo de Deus. Já conquistou nossos corações.

Começava o pontificado do Papa Francisco, que surpreendeu o mundo trazendo uma dimensão mais pastoral e humana para Igreja. Com certeza o Espírito suscita um papa para necessidade de cada tempo. Foi o mesmo grito de Deus de 800 anos atrás: “Francisco, vai e reconstrói a minha Igreja”.

Este papa que fala muitas coisas que não ficam somente na mente, mas vai ao coração, como quando diz da Cultura do Encontro, de lutar contra a cultura do descartável, de ir contra a corrente, de ser um pastor com o cheiro das ovelhas.

Este Papa nos incomoda! Sou sincero com todos vocês em dizer que o pontificado do Papa Francisco tem sido um grito em minha alma de seminarista, um tempo de conversão para mim. Não posso ficar no comodismo, tenho que sair de mim para ir ao outro.

O Papa Bento XVI disse de sua alegria sobre o pontificado do Papa Francisco: “Estou muito contente com a minha renúncia, porque Deus preparou, depois de mim, um fenômeno”.

 

Realmente o Papa Francisco é um fenômeno, por sua humildade e simplicidade. Neste dia em seu twitter pediu apenas uma coisa: “rezai por mim!”

 

Façamos isto! Rezemos por nosso Santo Padre!

 

 

Forte abraço!

 

 

Até a próxima,

 

 

Ademir Costa

 

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Meus irmãos e amigos, paz e bem!

Como fala o ditado popular: “Aquele que não tem pecado que atire a primeira pedra!”

Somos todos pecadores, mas não podemos nos acomodar no pecado. Podemos até disfarçar diante dos outros nossos pecados, mas nada escapa aos olhos de Deus. Os pecados causam um “peso” em nossa alma, e muito mais, mancham a nossa dignidade de Filho de Deus concedida a nós pelo Batismo. Para tirar estas manchas do pecado e devolver nossa dignidade de filho, Jesus instituiu o Sacramento da Confissão e confiou a sua Igreja (cf. Jo.20,21-23).

Esta semana, o Papa Francisco dedicou uma bela catequese sobre este sacramento, da qual destaco alguns pontos que fala pessoalmente para mim e para você:

“Eu gostaria de perguntar-vos – mas não digam em voz alta, cada um responda no seu coração – quando foi a última vez que você se confessou? Cada um pense… São dois dias, duas semanas, dois anos, vinte anos, quarenta anos? Cada um faça as contas, mas cada um diga a si mesmo: quando foi a última vez que eu me confessei?” (Papa Francisco, Catequese 19/02/2014)

“Alguém pode dizer: eu me confesso somente com Deus. Sim, você pode dizer a Deus ‘perdoa-me’, e dizer os teus pecados, mas os nossos pecados são também contra os irmãos, contra a Igreja. Por isto é necessário pedir perdão à Igreja, aos irmãos, na pessoa do sacerdote.”(IBIDEM)

“Não ter medo da Confissão! Alguém, quando está na fila para confessar-se, sente todas estas coisas, também a vergonha, mas depois quando termina a Confissão sai livre, grande, belo, perdoado, purificado, feliz.” (IBIDEM)

“Seja corajoso e vá à Confissão!” (IBIDEM)

Por fim, o que me resta é tomar vergonha na cara e procurar meu confessor.

Forte abraço,

Até a próxima,

@ademircn

Seminarista da Comunidade Canção Nova

 

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A palavras do Papa Francisco são tão simples e mansas, mas sou sincero em dizer: “quebram as minhas pernas!”. Cada vez que o ouço ou leio os seus textos, vejo o quanto preciso de conversão. A última foi ontem na reflexão antes da oração dos Ângelus, quando falou do mal que a fofoca faz:

“…as fofocas podem matar, porque matam a fama das pessoas! É tão bruto fofocar! No começo pode parecer uma coisa agradável, até divertida, como chupar uma bala. Mas no fim enche o coração de amargura e envenena também nós.”

Como isto é verdade! Falo por mim! Parece que muitas vezes minha língua “coça” para falar mal dos irmãos. Como isto me faz mal! Como preciso de conversão!

Penso que mais que lamentar-me, preciso ter uma atitude prática de conversão: Vigiar e cortar as fofocas de minha vida! Ver os irmãos a partir do seu positivo; e não a partir do negativo, das suas fraquezas e pecados.

“Digo-vos a verdade, estou convencido de que se cada um de nós fizesse o propósito de evitar as fofocas, no fim se tornaria santo!”

Papa Francisco: Eu quero ser santo! Vou lutar para tirar este “veneno” de minha vida. Por isso peço a ajuda do Espírito Santo para vencer este mal da fofoca.

Forte abraço,

Até a próxima!

Ademir Costa

Seminarista Comunidade Canção Nova

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Nos últimos dias, o Papa Francisco divulgou a Mensagem anual para Jornada Mundial da Juventude de 2014 a nível diocesano, cujo o tema é: “Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu” (Mt 5, 3)

 Um trecho que me “saltou aos olhos” foi quando o Papa nos exorta a não ceder ao consumismo.

“Antes de mais nada, procurai ser livres em relação às coisas. O Senhor chama-nos a um estilo de vida evangélico caracterizado pela sobriedade, chama-nos a não ceder à cultura do consumo.” (Papa Francisco, Mensagem para JMJ 2014)

Meus irmãos, não é coisa fácil liberta-se do consumismo. Somos como que possuídos pela vontade de comprar. Lembro-me que antes de ingressar na Canção Nova, quantas vezes fui ao Shopping, e com os Cartões de Crédito em mãos, era impelido a comprar tantas coisas sem necessidades.

Antes íamos ao Shopping; hoje o shopping vem a nós pela internet. Está até mais fácil comprar coisas baratas, devido aos muitos sites de pesquisas e as muitas promoções. Com isso se compra tantas coisas supérfluas! Realmente é uma cultura do consumo. Ouso dizer que existe por trás até algo espiritual; uma voz que fica falando nos nossos ouvidos: “compra, compra, compra, compra…”.

Na verdade, nós transferimos para o material, uma busca de alegria que somente encontramos em Jesus Cristo. Devemos em primeiro lugar, buscar Jesus e tudo mais virá por acréscimo. O Papa mesmo diz isso em sua mensagem.

 “Trata-se de buscar a essencialidade, aprender a despojarmo-nos de tantas coisas supérfluas e inúteis que nos sufocam. Desprendamo-nos da ambição de possuir, do dinheiro idolatrado e depois esbanjado. No primeiro lugar, coloquemos Jesus. Ele pode libertar-nos das idolatrias que nos tornam escravos. “ (IBIDEM)

“Confiai em Deus, queridos jovens!” (IBIDEM)

Forte abraço,

Até a próxima!

@ademircn

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“Hoje convido-vos a rezar juntos comigo por Sua Santidade Bento XVI, um homem de grande coragem e humildade.” (Papa Francisco, Twitter 11/02/2014)

Esta semana completa um ano da renúncia do Papa Bento XVI. Seguindo o pedido do Papa Francisco, já me coloco em oração por este grande homem de Deus que marcou a história. Ouso dizer um grande doutor da Igreja.

Como já disse em outras postagem tem um grande apreço e amor por Bento XVI e pelo Papa Francisco, como também pelo grande Beato João Paulo II. Meu chamado e vocação acontece no desenrolar destes três pontificados.

Por isso, não gosto quando as pessoas ficam fazendo comparações e comentários estéreis, que se põe a duvidar que é o Espírito santo que conduz a Igreja de Cristo.

Sou da Igreja da continuidade! Amo #joãopauloii #BentoXVI #Papafrancisco

Unamo-nos em oração por esse grande homem de Deus que marcou nossa vida e nosso tempo.

Que bela motivação do Papa Francisco!

 

 

Forte abraço a todos,

 

 

@ademircn

Seminarista da Comunidade Canção Nova