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Infelizmente nós criamos uma concepção errada de santo. Criamos uma ideia que os santos foram como super-heróis. Esta ideias os fazem bem distante de nós, algo impossível de viver e se alcançar.

Isto é um grande equivoco. Inclusive, sou um crítico de algumas biografias dos santos que não apresentam a verdadeira história de vida destes grandes homens e mulheres de Deus. Não apresentam a sua humanidade, lutas, sofrimentos e até pecados que estes viveram em seu caminho de busca de santidade.

O papa Francisco em uma de suas homilias matinais nos deixou um belo ensinamento sobre o que é ser santo: “[…] a diferença entre os heróis e os santos, é o testemunho, a imitação de Jesus Cristo. Seguir no caminho de Jesus Cristo”. (Papa Francisco, 09/05/2014)

Aqui sim, começa este caminho pessoal de santidade que não se faz sem a Igreja, que nos concede a força para seguir no caminho de testemunho de Jesus Cristo no mundo. Mesmo que por vezes caindo, mas sempre se levantando, confessando sempre… Confessionário é caminho de santidade!

“Não há um curso para se tornar santo. A santidade é um dom de Jesus à sua Igreja”. (Papa Francisco)

Ser santo é possível! Não é coisa somente para heróis. Podemos trilhar este caminho de santidade junto a Cristo em sua Igreja. É necessário luta e esforço, não é fácil, mas vale a pena. Vale o Céu!

“A SANTIDADE não é o luxo de umas e poucas pessoas, mas um simples dever para ti e para mim” (Beata Madre Tereza).

 

Forte abraço,

Até a próxima!

Ademir Costa

Seminarista Comunidade Cancao Nova

 

 

 

“A santidade, a plenitude da vida cristã não consiste em realizar empreendimentos extraordinários, mas em unir-se a Cristo, em viver os seus mistérios, em fazer nossas as suas atitudes, pensamentos e comportamentos. A medida da santidade é dada pela estatura que Cristo alcança em nós, desde quando, com a força do Espírito Santo, modelamos toda a nossa vida sobre a sua.” (Papa Bento XVI, Catequese 13/04/2011)

Meus irmãos, felizmente hoje encontramos biográfias mais humanas dos santos. Antigamente quando lia a vida dos santos, considerava impossível alcançar a santidade. Pois descreviam os santos como super heróis ou pessoas insensíveis que não sentia o peso da humanidade.

Olhar para esta lado humano dos santos me ajuda a caminhar na santidade, porque vejo que é possível, mesmo nos meus limites e fraquezas, alcançam as bens aventuranças. Percebo que a vida dos santos foram cheia de lutas, quedas, provações, desânimos, desertos, espinhos na carne…

Por isso, não desisto na luta pela santidade, porque ser santo não significa fazer coisas extraordinárias, levitar, bilocar, ter extases espirituais, fazer curas e milagres. Mas em unir-se a Cristo, em viver os seus mistérios, em fazer nossas as suas atitudes, pensamentos e comportamentos. A santidade consiste em viver o amor, que é fruto da graça do Espiríto Santo que age em nosso ser.

Meus irmãos, não desistam de buscar a santidade. Sabemos que a correnteza do mundo é forte demais, nos nossos limites e fraquezas nos unamos a Jesus Cristo. Pois, quando eu me sinto fraco, é então que sou forte. (Icor.12,10b)

Forte abraço, até a próxima!

A desobediência a voz de Deus acarretam consequências irreversivéis. Em nosso caminho com Deus temos a tentação de ficar desejando a vida velha, as imundíces que saciava nossa carne, mas que matava nossa alma. São estas coisas que nos fazem olhar atrás e transforma-nos em “estátuas de sal”.

“Quando já estavam fora, um dos anjos disse-lhe: “Salva-te, se queres conservar tua vida. Não olhes para trás, e não te detenhas em parte alguma da planície; mas foge para a montanha senão perecerás…A mulher de Lot, tendo olhado para trás, transformou-se numa coluna de sal.”(Gn. 19, 17.25-26)

Somos muito tentado a olhar para trás, principalmente nos momentos difícieis da vida. Mas devemos sempre perseverar, caminhar firme na fé, porque sabemos onde está nossa salvação.

Meus irmãos, realmente não é fácil olhar para frente e ser fiel. Porque Olhar para frente é olhar para Cruz de Cristo, é pegar sua Cruz e seguí-lo. Por isso, que muitos fracos olham para trás e se transformam em uma estátua de sal, perdendo sua essência de Filho de Deus.

Este olhar para frente é caminhar por Cristo, com Cristo e em Cristo. Com os olhos sempre fixos em nossa meta que é Cristo, a Vida Eterna. Amém!

“ A imagem de Deus não está impressa sobre o ouro, mas sobre o gênero humano. A moeda de César é de ouro, a de Deus é a humanidade. Portanto dê a tua riqueza material a César, mas reserves para a Deus a inocência única da tua consciência, onde Deus é contemplado. César, de fato, pediu a sua imagem sobre todas as moedas, ma Deus escolheu o homem, que Ele criou para refletir a sua glória”. (Papa Bento XVI – Homilia da Missa aos Novos Evangelizadores)

As palavras do Papa já nos basta. Este dar a Deus que é de Deus é uma atitude de alma que não se resume me palavras. Mas em atitudes e vida. Com a vida provamos se realmente damos a Deus o que é Deus.

Como nos fala o Evangelho onde está o teu coração está o teu tesouro. Onde está o meu tesouro, minhas prioridades, meus projetos. Mesmo sendo um consagrado posso está dando o meu essencial a “César” ou seja ao mundo. Minha vida deve está por inteira em Deus. É um ato de fé, de alguém que se encontrou com o Deus verdadeiro.

Irmãos, tenhamos a atitude interior de dar a Deus o que é de Deus. Amém!

Nos livro Castelo Interior ou Moradas de Santa Teresa D’Ávila, nos é apresentado dimensões de estágios espirituais que vamos superando em nossa vida na busca pela santidade aqui na terra. Vamos entrando morada por morada dentro deste Castelo que somos nós, no qual no centro do mesmo se encontra a “Câmara do encontro nupcial”.

A passagem por cada morada exige muito esforço, é até mesmo muito dolorida. Quando pensamos estar livres de certos bichos peçonhentos, que é uma comparação com os nossos pecados e fraquezas. Eles vem nos atormentar, como que nos acusando de regredirmos em nossa caminhada na busca da “Morada Nupcial”.

Mas não é isto, Santa Teresa nos mostra que é necessário passar por todas estas fases de amadurecimento espiritual. Deus permite isto para nossa humildade e crescimento espiritual. Isto não fácil, é preciso estar aberto. A santa mesmo testemunha que às vezes pensava ter regredido no caminho de santidade por ter atitudes que pensava ter superado.

O Caminho da santa foi de suor e lágrimas, mas persistiu adentrando morada por morada até alcançar a Morada nupcial onde se encontrou com o esposo, o Cordeiro de Deus que nos traz toda plenitude de vida e felicidade eterna.

O segredo é perseverar na busca da santidade, sempre na docilidade e humildade, independente das barreiras, quedas e pecados que aparecerão em nosso caminho. A palavra é persistir, cair e levantar, entrar Morada por Morada ao Encontro do Deus de minha alma.

“Uma vida de graça e vitória
É o que Deus tem pra te dar
A condição pra você recebê-la
É a busca da Santidade.“ (Celina Borges)

A graça de ser de Deus é Ele mesmo que nos concede, mas a condição é a busca da santidade. A busca é a matéria prima que damos para Deus moldar em nós sua vontade. Ser santo não é nossa virtude, mas sempre é graça de Deus. Mas temos uma participação importante, porque o Senhor sempre vai respeitar nossa liberdade.

Ser de Deus exige atitude e disposição como nos fala a música:

“Lutar contra todo pecado
Que te separa de Deus
Romper com todas cadeias
Ser livre e ter a mente de Deus”

O Senhor conhece os abismos de nosso interior. Não podemos fugir de Deus. Ele é onipotente e unipresente. Portanto, bobos somos se tentamos enganar ao Senhor, tendo pensamentos e fantasias desvariadas. Deus tudo sonda. Precisamos ser coerentes com a nossa vocação cristã.

Como fala o velho ditado: “Por fora bela viola por dentro pão bolorento“. Claro que pecados e fraquezas todos temos, mas não podemos estar no serviço do Senhor com máscaras, vivendo uma vida dúbia.

Deus sonda os corações. “…sabes quando me sento e quando me levanto. Penetras de longe meus pensamentos…(Sl. 139,2)


Morando em São José dos Campos, às vezes vou a Catedral de São Dimas. E vendo a imagem deste santo fiquei refletindo. De que lado estou na Cruz? Do zombador do Senhor ou do bom ladrão?

Esta resposta tenho que dar com a vida… Cabe a mim na caminhada neste mundo, dizer se sou o bom ou o mal ladrão. Preciso carrega minha cruz como o bom ladrão para que a promessa de Jesus Cristo aconteçam em minha vida:

“Jesus respondeu-lhe: Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso.”(Lc. 23,43)

Existe festa no céu quando lutamos por uma vida de santidade. Santidade não significa não pecar, viver uma vida como fosse um anjo. A santidade é um caminho de lutas, vitórias e derrotas, passo por passo, um PHN de cada vez. Todos os santos passaram por suas lutas, todos os santos pecavam, tanto que confessavam. Todos tinham como meta  viver a vontade de Deus.

Assim existe festa no céu, quando buscamos o caminho da santidade, quando nos espelhamos nestes que  alcançaram uma vida de beatitudes aqui na terra. Esta alegria celeste faz parte desta comunhão que temos com o santos, comunhão esta, que é força e auxílio para conseguirmos chegar a nossa meta que é a vida eterna junto com o Senhor. No qual permaneceremos uma eterna festa. “Lá aonde está o meu tesouro, lá aonde não há choro, onde todos cantaremos juntos hinos de louvor ao Senhor.”

No mundo em que vivemos não podemos caminhar com os pés em dois barcos. Não podemos viver uma vida dúbia, com um pé na Igreja e outro no mundo. Precisamos ser coerentes com a nossa escolha de vida como cristãos. A própria Palavra de Deus no fala no Apocalipse que os mornos serão vomitados.

É tempo de colocar os dois pés no barco de Pedro. E lutar para ser santo, não se entregar as fraquezas e tendências carnais. É necessário lutar, se preciso até o sangue.

É preciso uma retomada interior nesta busca pelo caminho de santidade. Este caminho não é um caminho fácil, pelas nossas forças não conseguiremos persistir, mas pelo Espírito Santo, seguiremos firmes contra todas correntezas do mundo.

Neste tempo em que vivemos é preciso gritar:

“Ou Santos Ou Nada…”

Gostaria de partilhar com vocês que gosto muito de passear, viajar, conviver e etc. Como já disse certa vez, a diversão não é pecado. Faz muito bem para nossa cabeça que habita um mundo tão agitado.

Quando Deus nos provê a graça de uma convivência. Ali podemos nos divertir, se descontrair, e ainda temos a graça de evangelizar com o nosso jeito saudável de ser.

Somos jovens como qualquer jovem do mundo, porém trazemos em nós o anseio de dar uma resposta diferente ao mundo, buscando a santidade onde quer que estejamos.

Um dos nossos princípios é a Vida Fraterna nela está inserida as convivências que é essencial para nossa vida na missão.

Conviver é bom demais…

Na vida enfrentamos muitos sofrimentos e enfermidades, que às vezes parece ser impossível aguentar. Devemos nestes momentos nos apoiar nos exemplos dos santos.

Um grande santo que carregou durante toda sua vida sofrimento e enfermidade, foi Padre Pio de Pietrelcina.

Desde da infância já sofria com muitas enfermidades, sobreviveu por graça de Deus, e ainda por não bastar isto, ainda era perseguido pelo demônio. Padre Pio foi com muita dificuldade ordenado sacerdote. Depois de ordenado teve a graça de receber no seu corpo os estigmas do Senhor durante mais de quarenta anos.

Nos momentos de sofrimentos e enfermidades devemos invocar a intercessão deste grande amigo. Faça a experiência e testemunhe.

Santo Padre Pio rogai nós…

É possível ser santo em nossos dias. Temos muitos exemplos de que isto é possível, basta ver a vida destes dois Beatos: Papa João Paulo II e Madre Tereza de Calcultá.

Na catequese de quarta-feira passada, Bento XVI nos falou sobre a santidade. “[…] A santidade, a plenitude da vida cristã, não consiste em cumprir ações extraordinárias, mas em unir-se a Cristo, em viver os seus mistérios, em fazer nossas as suas atitudes, seus pensamentos, seus comportamentosÉ o ser conforme a Jesus.” (Bento XVI, 13/04/2011 )

A santidade é possível, é graça do Espírito Santo que habita em nós pelo nosso Batismo. Por isso, não sigamos as vozes do mundo, mas a voz de Jesus Cristo, manifestada por sua Igreja, pela boca do nosso Papa Bento XVI.

A Foto é  feia, porém pode ser minha língua ou a sua…

A língua porém, nenhum homem a pode domar. É um mal irrequieto cheia de veneno mortífero. Com ela bendizemos o Senhor nosso Pai e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.” (Tg. 3,8-9)

Que minha língua não seja instrumento do veneno de Satanás a matar meus irmãos, mediante fofocas, mentiras, blasfemas, murmuração. Como fala o livro do Eclesiático 28,13C: “…A língua que presta falso testemunho causa a morte.”

Que minhas palavras sejam instrumento de bençãos e salvação…

Se não tenho uma palavra boa que edifique e santifique o próximo, o silêncio será a melhor virtude.

Deus não nos tira as provas, pois elas nos amadurece, dá-nos têmpera e nos caleja na luta pela santidade.

Assim, não tem como fugir das cruzes do cotidiano, porém das tentações devemos fugir a todo momento, o inimigo conhece muito bem nossas fraquezas.

Devemos lutar contra o homem velho, porque o Espírito é forte, mas a carne é fraca…