Testemunho

Dr. Nasser, agradeço-lhe imensamente a indicação da música da Comunidade Taize (Jesus Remeber Me), a melodia é belíssima e pareceu-me que anjos cantavam, tocou-me profundamente o coração.
Em outro e-mail, vi um convite do Dr. para o lançamento do seu livro Ecos do Silêncio, o título muito sugestivo mexeu com minha curiosidade. Comprei seu livro hoje, no meio da tarde, e dada a minha avidez por conhecimento a leitura já foi concluída, o que desconhecia era que o senhor tem formação em neurologia. Sou “íntima” da neurologia! No hospital onde trabalho temos uma ala neuro (AVCs, TCEs, HSAs…) e eu sou acompanhada por dois neuros para tratamento de enxaqueca. Sempre que eles viajam para congressos eu lhes pergunto o que a medicina tem de novo para mim e a resposta é que a conduta permanece inalterada, que enxaqueca é um buraco negro para a neurologia e que eu fui premiada! Great! rsss
Gostei muito do seu livro, o Piuccio foi um abençoado em ter um orientador espiritual que o conduziu a descobrir quem ele era na essência e o que fazer com os talentos que Deus lhes dera. O encontro do Pio com a Anita e cada um saber esperar o momento do outro e depois juntos se completarem e viverem pela mesma causa, foi incrível, perfeito, divino! Mas essas coisas devem acontecer mais pelo Rio mesmo…naquela proporção das patologias raríssimas.
Dr. Nasser, se eu dispusesse de bastante dinheiro eu compraria vários Ecos do Silêncio e presentearia o corpo clínico do hospital onde trabalho. Lá já existe um trabalho para um atendimento humanizado, mas eles trabalham com a enfermagem para baixo, pois médico não precisa ser humanizado e o foco é diferente do que o senhor aborda em seu livro. A  questão não é só atender, e nem atender de qualquer forma mas que esse atendimento seja eficaz e o cerne da doença, nós sabemos, muitas vezes está na alma, sendo o corpo só o reflexo de uma alma que padece e muitos são os que não consideram isso.
Obrigada pelo seu Ecos do Silêncio, não sou médica, nem enfermeira mas como nutricionista clínica serviu para que eu repensasse a minha postura de abordagem com relação ao meu irmão que sofre no leito do hospital.
No Cristo que nos une, minhas considerações,
Myriam Dantas.