O Conceito de Dor pela OMS é de : Uma experiência sensorial e emocional desagradável que é associada ou descrita em termos de lesões teciduais.

A dor é uma condição indispensável à vida. Usada pelos povos não hindus como uma fonte de sofrimento ou punição.

         A dor é atualmente aceita como um sinal de alerta à integridade física ou funcional de todos nós. Isto faz com que tomemos determinadas providências no sentido de adotar medidas preventivas ou frear lesões mais graves. Não existe nada que arrase mais a alma humana que a dor. Todos nós em pelos menos um estágio da nossa vida iremos experimentar uma sensação desagradável dolorosa, sensação esta que pode nos trazer uma incapacidade temporária ou crônica. Quando a dor permanece por tempo prolongado pode trazer conseqüências físicas e psíquicas severas e permanentes. Várias vezes em clínica de dor observamos que o agente causal fora tratado, e o fenômeno doloroso perpetuado, como se tivesse vida própria. É preciso Ter um cuidado especial com o paciente com DOR. Muitas possibilidades terapêuticas existem e são aplicadas. Muitas variáveis medicamentosas com efeito temporário estão disponíveis em todas as prateleiras farmacêuticas mundo afora. Apesar de todo este esforço muito ainda está por vir tanto no modelo fisiopatológico (o modo exato como qualquer sintoma ou doença acontece do começo ao fim , quais os órgãos , tecidos , células , neurotransmissores envolvidos ) e no campo terapêutico precisa ser entendido. Falando em neurotransmissores é preciso esclarecer o que isto quer dizer:

–        Neurotransmissores são determinadas moléculas que são produzidas como o nome diz por células que tem sua formação embriológica junto ao sistema nervoso. Os Neutransmissores (NT) são fundamentais para a sobrevivência de qualquer ser vivo. Estão sendo produzidos incansavelmente e sendo utilizadas abundantemente para que todas as vias nervosas funcionem perfeitamente. Desde um movimento no dedo do pé, a um pensamento elaborado filosófico ou matemático ou artístico, desde um exercício físico a uma performance musical, desde um comando de uma aeronave às noites de plantão, enfim tudo que traz a vida em si, e que faz com esta vida se realce , que traz o prazer , o amor, o ódio , a paixão, a sensibilidade, a agressividade, o choro, o relaxamento, o bem estar e a dor e a depressão vem desta harmonia ou da desarmonia. Nomes famosos como Adrenalina, nor. Adrenalina, Dopamina, Serotonina, Substância P, Morfina, Endorfinas, Encefalinas, Adenosinas, Calcitoninas, Glicina, Vasopressina,  Neurotensina, Nalbufinas, Acetil-colina, GABA, Glutamato, Prostaglandinas, Peptídeos e tantas outras menos famosas são liberadas constantemente no cérebro, no tronco cerebral, na medula para modular para mais ou para menos nossa vida. Tudo que se estimula por um dos 5 sentidos que possuímos age liberando um destes ou uma combinação destes neurotransmissores em locais no sistema nervoso ( SNC) bem estabelecidos. Quando tomamos um medicamento de ação central como dizemos , ou seja que age no SNC, estamos ajudando determinado NT a ficar mais ou menos disponível naquela hora e nos seus locais mais importantes trazendo um alívio doloroso e uma sensação de bem estar maior.

         O Sistema Nervoso Periférico(SNP)  tem um papel importante na captação da informação sensorial, codificação e condução ao SNC onde ela é interpretada.

         EPIDEMIOLOGIA

Dor é um sintoma comum à todas as patologias. Além  de ser um sintoma muitas vezes se torna uma doença, ou mais que uma doença. Afeta indistintamente todos os indivíduos. Em algum momento da vida todo mundo terá uma experiência como descrita de dor. É claro que as síndromes mais severas dolorosas são mais raras , atingem em torno de 5% da população que se encaminha ao hospital para tratamento de qualquer doença. Para os pacientes que vem para a Clínica de Dor , cerca de 80% experimentam uma forma de sofrimento seja por mecanismos de alteração dos receptores , seja por desregulação das zonas das interações da área de entrada da medula chamada de DREZ(zona de entrada da raíz dorsal). 

 

DR José Augusto Nasser dos Santos MD e PHD

Neuroclinica

admneuroclinica@gmail.com

tels: 2122492710 e 22945329

Estimulação Paraforniciana em pacientes com Doença de Alzheimer

Estimulação Cerebral para Doença de Parkinson

 

 

Quem já não se deparou na sua família, ou na vizinhança ou ainda no trabalho, ou em reportagens sobre pessoas que começam a apresentar sintomas da Doença de Parkinson. Doença degenerativa do Sistema Nervoso Central  que atinge  a população da terceira idade e que traz sérias limitações em termos de qualidade de vida a quem a apresenta. De início costumam  aparecer sintomas como lentificação das atividades motoras automáticas mas principalmente um tremor de repouso. Sintomas que se manifestam normalmente de um só lado do corpo mas que com passar dos anos se torna inevitavelmente bilateral. Ser visto por um neurologista especializado em movimentos involuntários é essencial. Em todos os grandes centros existem Neurologistas atualizados e dedicados aos movimentos involuntários. Mas há ainda mais do que isso. Um time capaz de atender, esclarecer, amadurecer bem com quem porta estes sintomas as novas possibilidades de melhorar a qualidade de vida do paciente com o Mal de Parkinson. Para isto buscar não somente um neurologista, mas um neurocirurgião funcional, um fisiatra, um psicólogo ( doença de Parkinson traz muitas dificuldades cognitivas), um fisioterapeuta, uma fonoaudióloga. Então um time capaz de cuidar e zelar pelos anos que o paciente tem pela frente com qualidade de vida é fundamental. Hoje se discute inclusive qual a melhor estratégia de medicamentos para combater a progressão da doença, e também qual o melhor momento para indicar a colocação do famoso DBS, ou Neuroestimulador e Neuromodulador. Hoje em dia novas tecnologias tem proporcionado ao neurocirurgião funcional e ao paciente fazer inúmeras combinações que ao longo do dia podem ir se alternando, fazendo com o paciente, o medicamento tomado, e o programa desenhado especificamente para o mesmo possa ser aplicado, mudando como um  controle remoto de um sistema eletrônico comum, e o resultado é a mais perfeita noção de controle motor que já se tenha pensado. A esta inovação chamamos de neuromodulação no sentido exato da palavra. Então hoje temos um time que cuida do paciente, um esquema de Drogas antiparkinsonianas adequadas e apropriadas para cada tempo e finalmente um Neuroestimulador que permite possibilidades impensadas anos atrás, mas hoje realidade. Quem se beneficia de tudo isto? O paciente, aquele pelo qual todo o nosso esforço deve ter como objetivo maior…Isto é fazer diferença em uma doença degenerativa, é trazer qualidade de vida a quem sem nenhuma destas ferramentas aplicadas em conjunto perde o gosto pela vida. Não permita que isso aconteça a nenhum dos citados acima, leve esta informação aos confins do país.

 

Palavra chave: doença de Parkinson, tremor, dopamina, DBS, neuroestimulação, neuromodulação, pramipexol, amantadina, hipertonia, paralisia agitante, petit pas.

 

José Augusto Nasser dos Santos MD e PHD

Av Ataulfo de Paiva 135 914 Leblon 

22440032 – Rio de Janeiro RJ Brasil

+55-21-22492710 ou +55-21-22045329

secretarianeuroclinica@gmail.com

joseaugustonasserdossantos@gmail.com

Coordenador de Pesquisa de Movimentos do INTO RJ

Affiliated Professor of Columbia University

International Member of Cleveland Clinic

Mestre e Doutor em Neurociencias Pela UNIFESP Brasil

Membro da Força Tarefa em Neurocirurgia do Movement Disorder Society