Em sua homilia desse domingo, na missa celebrada no Parque Expo Bicentenário em León, México, o Papa disse que “a Missão Continental tem como objetivo fazer chegar a todos os cristãos e às comunidades eclesiais que, a partir de um encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo, sejam despertados como discípulos e missionários, para que resistam à tentação duma fé superficial e rotineira, por vezes fragmentária e incoerente”.
É isso que tenho visto e acompanhado nos encontros que participo e também no dia-a-dia, com as pessoas com as quais converso. A fé tem sido vivida até onde não lhe toca ou machuca. Existe um fé de conveniência ou, como o próprio Papa diz, uma “fé superficial e rotineira, por vezes fragmentária e incoerente”. A pessoa nem se toca que existe incoerência nas coisas que se diz. Não quero nem entrar no mérito entre o que a pessoa fala e aquilo que ela vive, mas, somente no que se diz. A fé dita num momento, contradiz a outra fé professada pela própria pessoa em outro momento.
Vamos retomar o amor pela Igreja. Amor de dar a vida. Amor, como diz o Santo Padre na homilia, que “os Santos tiveram e se entregaram plenamente à causa do Evangelho com entusiasmo e alegria, sem olhar a sacrifícios, incluindo o da própria vida. O seu coração vivia uma aposta incondicional por Cristo, de Quem tinham aprendido o que significa verdadeiramente amar até ao fim”.
Só Jesus pode nos ensinar o significado verdadeiro de amar até o fim. Ele que experimentou primeiro isso, pode nos ensinar.
Peçamos a Ele, nesse término da quaresma, que nos ensine, que nos dê a graça de conhecê-Lo, em 1º lugar, e conhecendo-O, conheçamos o significado de dar a vida.
Junior Alves