Sexta-feira Santa…Dor, sofrimento, angústia, doação, vários sentimentos que, humanamente falando, talvez não sejam compreensíveis para um gesto tão forte de um ser humano, Jesus Cristo.
Homem imcompreendido, não amado, deixado de lado, abandonado. Todas essas questões feitas por muitos, mas… não parou nisso.
Jesus, homem/Deus, Deus/homem, sendo Deus, amou até o fim, sua morte, demonstrando que, mesmo morrendo, através do amor, a morte não impede de continuar vivendo. Daí ressuscita.
Como homem, não deixava de rezar, pois sabia que as dores só poderiam ser vividas e passadas, através da oração.
Karl Rahner, sacerdote jesuíta, participante do Concílio Vaticano II, dizia que o ser humano não pode ser pensado sem Deus. Veja que, de acordo com Rahner, tentar se pensar ou imaginar em alguém sem Deus, não é possível. Você pode pensar… mas o que ocorreria se se pudesse pensar assim…. As respostas estão no que vemos hoje. Essas são as consequências quando se pensa no homem sem Deus: fome, dor, mortes, abortos e outras coisas mais. Se torna um ser egoísta, dominado pelos pecados capitais.
Precisa-se de Deus para se tornar plenamento humano, diz Anselm Grun. É para essa realidade, que olhando para a cruz de Jesus, nessa sexta-feira santa, devemos acordar. Não há como sermos plenamente humanos sem Deus.
Estamos juntos.
Junior Alves