Vivemos dando esbarrões nos outros. Na correria do dia, damos esbarrões nas pessoas, seja na rua, no trabalho, em casa… vamos andando, pois, devido essa correria, não temos como parar, nem para pedir desculpas ou para saber como a pessoa ao nosso lado está… a vida vai nos levando… Passados dias, meses ou anos, quando, por alguma “providência divina”, paramos, podemos pensar: Há tanto tempo não vejo o Fulano… ou Beltrano nem me liga… mas na verdade, Fulano e Beltrano são uns daqueles por quem você esbarrou, mas não teve tempo de parar, de falar, e, talvez, de socorrer.
Esse tempo do Advento, tempo de espera pelo Senhor que vai nascer, por Jesus que está por vir, é um momento muito propício para essa análise… tempo de parar e pensar nas pessoas pelas quais passei e não tive tempo de parar para conversar… tempo de rever nossas atitudes, tempo de subir ao monte para rezar e ouvir as direções de Deus: para onde ir? como ir? o que fazer lá?
Pego Maria como exemplo para nos ensinar como não dar esbarrões mas, ao contrário, saber parar, ouvir, entender quais passos dar, quais caminhos trilhar, guardar tudo no coração. Dessa forma, aprendemos a não dar esbarrões.
Que entendamos que o melhor de nós é dado quando saímos de nós e não quando mergulhamos em nós mesmos e vamos indo, indo e indo, dando esbarrões nos outros.
Tamu junto, galera!!!
Junior Alves, missionário da Comunidade Canção Nova
Missão Rio de Janeiro