Na vida, nós músicos, pregadores ou artistas de Deus, em geral, muitas vezes subimos no palco para show: subimos, cantamos, pregamos, encenamos, no caso de atores ou dançarinos, e depois, quando acaba o evento de evangelização, damos como encerrado aquele momento e papel cumprido… Mas esquecemos que o que é travado ali, naquele momento, é uma guerra. Isso mesmo, uma guerra para tirar as almas que estão nas mãos do demônio e levá-las para Deus. Numa pregação, o Dunga falou isso e fiquei pensando no assunto…
O que travamos quando tocamos, cantamos, ministramos ou pregamos é uma guerra… precisamos sair até mesmo cansados da batalha travada, pois as pessoas para as quais estamos cantando, tocando ou pregando, são almas que precisam ser resgatadas para Deus. Nessa luta, enquanto cantamos/tocamos/pregamos, anjos celestes e anjos demoníacos travam lutas pela mesma alma…
Há pouco tempo, enquanto cantava no Rincão do meu Senhor, uma pessoa começou a gritar para eu parar de cantar e, por eu não parar de cantar, a pessoa tentou subir no palco para me calar… no final, a libertação ocorreu naquela pessoa e Deus assumiu o lugar na vida dela, mas, veja, as forças do mal queriam calar minha voz, pois realmente estava ali sendo canal de Deus, travando uma batalha, para que a evangelização acontecesse.
Sendo uma batalha, não podemos entrar nela sem armas ou com um “revolverzinho de michuruca”. Precisamos entrar com armamento pesado para ganhar: jejum, oração, confissão, terço, comunhão, missa…
Convido você, homem/mulher de Deus, a se fazer a pergunta sobre se você está fazendo um show ou travando uma guerra? No caso de ser uma guerra, quais são os armamentos que têm levado para a batalha, pois as forças oponentes estão bem armadas e você pode estar entrando nesse campo de batalha com armas muito simples ou até mesmo desarmado.
Tamujunto, guerreiro de Deus!
Junior Alves, missionário da Comunidade Canção Nova
Missão Rio de Janeiro