Sou casado e pai de 4 filhos, sendo que nosso segundo filho, João Pedro, já está no céu.
Queria partilhar minha experiência e de minha esposa, Meybel, sobre as possibilidades de ABORTAR, pois tínhamos todas as “desculpas” para isso, e a nossa OPÇÃO por não abortar 2 filhos nossos, que sabíamos sobre o risco de vida que minha esposa correria, com a gestação deles, e que um deles ainda poderia morrer em seu ventre.
Primeiramente, foi nosso segundo filho, que já no segundo mês de gravidez vimos que tinha problemas e, conforme foi crescendo, acompanhamos os problemas físicos aumentando. Todos os médicos indicavam o ABORTO, amigos também, mas, tomamos, por OPÇÃO, NÃO ABORTAR. Acreditamos que, com a FECUNDAÇÃO, JÁ EXISTE UMA OUTRA VIDA, logo, tirar uma vida que NÃO É SUA É ASSASSINATO. Não existe uma outra denominação para isso.
O João Pedro nasceu, foi batizado, mas, na hora da Misericórdia veio a falecer. Cumprimos todo nosso papel de pais: criamos nosso filho e o devolvemos para Deus.
Sobre a Giovanna, nossa quarta filha, no mesmo dia que minha esposa pegou o resultado de que estava grávida, pegou o resultado confirmando que estava com rubéola. Bem, como é sabido, a rubéola atinge, principalmente, células embrionárias, logo, rubéola na gestação é um prato cheio para o vírus. Como ele atinge células embrionárias, muitas vezes a criança morre durante a gestação, outras vezes, órgãos são deformados, nascendo crianças com problemas mentais, membros com má-formação, entre outras coisas, ou ainda, crianças cegas, surdas e/ou mudas, mas, é claro, que podem nascer crianças sem problema algum.
Da mesma forma que com nosso segundo filho, o médico e alguns amigos sugeriram cometer o ABORTO. Com o mesmo sentimento e certeza que tivemos na gestação do João Pedro, OPTAMOS POR NÃO ABORTAR.
Bem, vivemos todas as preocupações vividas na gestação do João Pedro, na gestação da Giovanna, e, no último mês de gestação, o médico nos preparou para o possível nascimento de uma criança cega, surda e/ou muda. Hoje, Giovanna tem 9 anos, ótima saúde e não é cega, surda ou muda, MAS IMAGINEM SE A TIVÉSSEMOS ABORTADO?
Sinto que Deus permitiu que vivêssemos esses 2 momentos: gravidez com a certeza de morte da criança e gravidez com a possível “imperfeição” da criança. E, em ambos os casos, havendo risco de vida para minha esposa. Permitiu para que pudéssemos TESTEMUNHAR que o ABORTO É OPÇÃO. Pode ser uma decisão difícil, tanto o optar pelo aborto, quanto por não fazer o aborto; e realmente digo que não é fácil, MAS É POSSÍVEL OPTAR POR NÃO FAZER O ABORTO. Sendo possível, você, que talvez esteja pensando em abortar, você pode tomar a OPÇÃO POR NÃO ABORTAR.
Hoje, já existem várias instituições que acolhem essas crianças que não são “desejadas” por seus pais, mas, acredite, DEUS QUIS ESSA CRIANÇA. Você pode não entender hoje, mas, ao nascer, você entenderá. Acredite também que MATAR A CRIANÇA NÃO É A MELHOR OPÇÃO. Na realidade, já é COMPROVADO POR ESTUDOS que as mulheres que fazem aborto, matam a criança e sofrem, PELA VIDA TODA, com DEPRESSÃO OU PROBLEMAS FÍSICOS, e não são mais as mesmas. Triste, não é mesmo?
Então, irmãos, seguimos em frente assumindo as cruzes que nos são entregues, mas também as posteriores VITÓRIAS!!!
VAMOS JUNTOS!
Junior Alves / Auckland-Nova Zelândia
Cantor, compositor, músico e palestrante