Amadas e amados,
Aqui, no blog, já tivemos oportunidade, por obra e graça do Espírito Santo, de conversarmos sobre matrimônio, noivado, namoro e até da presença feminina de Maria na vida de um casal. Hoje, trago um tema inédito no nosso espaço: o celibato. Para o Catecismo da Igreja Católica “a castidade há de distinguir as pessoas de acordo com seus diferentes estados de vida: umas na virgindade ou no celibato consagrado, maneira eminente de se dedicar mais facilmente a Deus com um coração não dividido; outras, da maneira como a lei moral determina, conforme forem casados ou celibatários”. Boa reflexão e enviem seus comentários para que possamos dar continuidade a este tema!
Com amor fraterno,
Karla
Ao falar da sexualidade humana, não podemos nos referir unicamente à genitalidade, já que a sexualidade impregna a totalidade da pessoa humana. É por esta razão que a sexualidade na pessoa celibatária acompanha sua vida e desenvolvimento espiritual. Por princípio, a pessoa celibatária é um ser sexuado, ou seja, é homem ou mulher, aspecto que abarca toda sua vida, seu nascimento, história, relacionamentos pessoais, experiências, etc.
Este aspecto implica corpo, mente, espírito e coração, dando lugar a uma forma feminina ou masculina de relacionar-se, de se comunicar, desenvolver uma intimidade consigo e com as outras pessoas, entre outros.
A pessoa que opta pelo celibato não pode deixar de lado o aspecto transcendente da sexualidade, criado e dado ao homem como dom maravilhoso, que é a força que nos leva a amar, a maneira de ser, atuar, de nos comunicar, de nos encontrar com nós mesmos, com Deus e com as outras pessoas.
A correlação existente entre a sexualidade e a espiritualidade é o AMOR, que cria e impulsiona a gerar e a dar. Assim, também podemos falar da sexualidade como essa energia, esse impulso interno e de vida que conduz a pessoa a experimentar a integração de seu ser, gerando uma sã afetividade que se reflete na felicidade, na totalidade, na entrega e no encontro íntimo com Deus e consigo.
Desta maneira é como podemos compreender que a pessoa celibatária não renuncia a sua sexualidade, nem muito menos a AMAR, pelo contrário, renuncia à relação de genitalidade ou de cópula, a toda relação de exclusividade, para assim utilizar toda sua energia afetiva e sexual no amor, na dedicação, na entrega e na doação, o que repercute direta e totalmente na vida espiritual.
Bibliografía
Cencini, A. (1996). “Por amor, com amor, no amor. Liberdade e maturidade afetiva no celibato consagrado”. Madri. Atenas.
Puerto, C. “Sexualidade Celibatária, um caminho de espiritualidade”. Madri.
Por: Nanci Escalante
artigo extraido do blog Sponsa Christi (http://blog.cancaonova.com/sponsachristi/)
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