o_prego_e_o_marteloUm pouco de história: Martelo…, não esqueça que sou prego…

Estavam conversando muito tranquilamente e amigavelmente estes dois instrumentos tão úteis em nossas casas, o prego de repente perguntou, mas porque voce me golpeia tanto e com tanta força? respondeu o martelo: Não ponha a culpa em mim meu caro prego, pois nem eu faço o que quero, é o homem que me toma pela mão e nem eu consigo me libertar. Me desculpe então meu amigo, disse o prego, nos dois então não temos como escapar. Doe em voce em me golpear e em mim que sou golpeado.

Que pena que não podemos falar para expressar a nossa dor comum e pedir ao homem que não nos trate tao violentamente asssim. Disse o martelo:  vamos nos unir e pelo menos unidos na dor, poderemos fazer-lhe entender que seus golpes não nos agradam, já que a inteligencia e a vontade pertecem a ele desde que nasceu, e que o Criador lhe fez ò sua imagem e semelhança para nos tratar com generosidade e misericórdia. a mim, faz golpear voce, e para voce que recebe os golpes, não deve ser nem um pouco fácil.

Ja que não podemos fazer nada, de uma coisa somos certos, não lhe façamos o mesmo, se  não usa de misericórdia para conosco, com golpes mais sensiveis, nem por isso vamos retribuir com a mesma moeda os golpes que recebemos, porque existe um outro céu além daqui que os que usam martelos e pregos sem misericórdia, sequer imaginam.

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.

precisamos_da_fe_ para amar_como_Jesus_nos_ensinouQual é o grande desafio do nosso tempo?

Precisamos superar a razão para acreditar em um ideal maior: qual? Deus!  mas Deus é amor! e agora?

Tem quem diz que ter fé, que crê, mas somente nas próprias convicções e na fé em si mesmo.

O “outro” não existe, uma verdade objetiva não existe a não ser que esta, seja segundo o próprio modo de pensar.

Assim, não existe mais um sentido, não existe mais em sua importancia, “o outro”, a história, o passado, o presente e o futuro, tudo o que Deus criou e que está ao nosso redor,  reconhecendo-se soemnte a si próprio

Precisa perguntar-se porém se o ser humano vive sozinho sem nenhuma referência com a realidade que o circunda e a resposta será certamente não.

Então porque não cedemos ao nosso modo de pensar em vista de uma convivência com o  nosso semelhante e com a própria criação?

Eu não creio que quem olha somente para o próprio umbigo, seja 100% feliz. Aqui falta Deus e Deus è amor! amar é reconhecer o próximo como alguem para amar. O exemplo da parábola do bom samaritano é clara demais para entender o que e o amor e a misericórdia.

Das grandes e vastas dimensões, aos pequenos atos de amor que o homem precisa esforçar-se em seu cotidiano com o proximo com quem partilha a propria vida, entram na dimensão do amor.

Este é o amor. Jesus nos ensina, para sermos felizes “de verdade”, o amor que serve, que se inclina ao outro, que partilha, que se esforça para viver “pelo outro”.

Acredito que outro tipo de raciocinio seja puramente racional e egoistico, porque o amor requer o reconhecimento do outro como motivo para amar. Se pensarmos à vida de Jesus com fé…, desapego de si… e dando-lhe credibilidade… descobriremos o segredo da paz interior.

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.

nao_deixar_que_o_mal_vencaFoi esta a mensagem de João Paulo II na 38 jornada munidal pela paz. Um verdadeiro hino ao amor!

O amor é a unica força capaz de conduzir à perfeição pessoal e social, o único dinamismo  capaz de fazer com que a humanidade caminhe para o bem e para a paz. E’ um hino ao amor esta mensagem.

Não deixar-te vencer pelo mal, mas vence com o bem, o mal. O mal não se destroi com o mal:  pensando assim, ao invés de deixar-se vencer com o mal, o se vence com a força do bem.

Nesta tão difundida incerteza entre  o bem  e o mal, nos vem lembrado que o mal não é uma força anônima que opera no mundo por mecanismos deterministicos e gerais. Chamando a atenção sobre este tema o Papa dizia que “o mal tem sempre um rosto e um nome… o rosto e o nome de homens e mulheres que livremente escolhem o mal como melhor amigo.

Nenhum homem, nenhuma mulher de boa vontade se joga em fazer vencer o mal, mas seu coração com o desejo do bem, lutam para vencer no bem, fazendo o bem.

Esta é uma luta que se combate somente com as armas do amor. Quando o bem vence o mal, reina então o amor e onde reina o amore reina a paz.

Busquemos esta paz que começa antes de tudo dentro de nós, em nosso interior.

Não respondendo ao mal com o mal… Reencontraremos Jesus em nossa vida e não somente no desejo, mas na sua maiore mais sublime realidade, porque o Rei do bem e da paz é Jesus.

Nossa sociedade, reencontrando Jesus, reencontrará também a paz, uma paz social tão desejada, mas se continuarmos valorizando a disputa e a concorrência em todos os seus campos, não reencontraremos o bem e a paz, de consequencia dificilmente caminharemos bem.

Mas quando a nossa sociedade, a nossa história, caminham assim? Quando cada um de nós, deixar de lado o próprio egoismo e a sede de disputa, para abraçarmos a causa da paz por meio justamente do “Amar o próximo antes que a si”.

Busquemos a paz interior, buscando o amor, o bem do próximo antes até do nosso e assim a paz chegará até nós, evitando assim o mal, certos de que, com Jesus o mal nunca vencerá e não está vencendo porque o Senhor Jesus é o Senhor de nossa história.

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.

vivendo_na_alegria_do_natalJosé e Maria viviam em simplicidade mas alegres por terem Jesus em casa e sofreram por serem os pais adotivos de Jesus.

Eram privilegiados porém e exultavam mesmo no sofrimento, por terem Jesus com eles, puderam colocar Jesus nos braços, viver com ele.

Nós também podemos fazer o mesmo, temos Jesus na Eucaristia e ele é nosso Rei.

Na liturgia da Igreja vivemos neste tempo de Advento, o Domingo da alegria e nos perguntamos: como alegrar-se diante do sofrimento? somos todos necessitados e em um modo ou em outro todos sofremos, mas o segredo esta em superar a provação não deixando que o sofrimento domine também o nosso coração. Temos Jesus e não podemos nos deixar levar pelas coisas e sentimentos.

Com Jesus, podemos superar o sofrimento.

Jesus nos ajudada, precisamos orar sem cessar, constantemente, pedindo-lhe que nos ajude.

Precisamos saber que existe o sofrimento interno e aquele externo, são as causas de nossos sofrimentos. Aquele interno é causado pelo pecado, o nosso orgulho, egoismo, pensamentos maldosos, faltas  de caridade etc,  que causam um sofrimento interno e um peso na consciência. Não queremos aceitar que erramos e nos impomos. Queremos tudo do nosso jeito e as vezes diretamente ou indiretamente com uma certa prepotência do tipo, é assim e pronto. São os nossos pecados então, que nos causam tristeza e esses sao as causas internas de nosso sofrimento.

Os sofrimentos externos são causados pelas situações do nosso dia a dia: a falta de trabalho, as divisões familiares, as doenças, os sonhos que não se realizam… e assim por diante. Mas tudo isto, causas internas ou externas, precisam ser  confiadas a Jesus para vivermos na alegria de sua chegada.

Está chegando o Santo Natal, e esperamos seu nascimento para festejar, ao contrário de tantos que não o esperam, o esperamos também por estes.

Podemos coloca-lo nos braços, viver com ele. Preparemos a nossa alma na alegria deste tempo para termos Jesus conosco, e coloquemos os sofrimentos em suas mãos e deixemos que ele faça o resto.

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.

deus_me_guarde_da_falta_de_misericordiaO rosto de Deus é o rosto da misericórdia.

O Ano da misericórdia está em seu término. Já que o ano liturgicamente legal passou, vamos esquecer este conselho evangélico tão sublime e tão necessário para irmos para o céu?

Nossa mente anda tão oculpada com tantas coisas…, com tantos projetos comunitários e pastorais que corremos esse risco. Já percebeu que hoje fala-se se mais em regras do que em amor? em fazer do jeito que sempre se fez do que na importancia do irmao de comunidade? ja percebeu que falamos muito em sermos familia e na hora “h”, somos muito mais muito estranhos mesmo do irmão? e assim vai…

Mas as regras escravisam diz o Apóstolo. Precisamos dar marcha ré. Precisamos parar para escutar a voz de Deus ou aprender, ou ainda, reaprender a escuta-la. Ou não?

É necessário dar marcha ré em tantos projetos e sonhos quando queremos percorrer o caminho que nos leva para Deus!

É preciso fixar a mente no que afasta a nossa alma do céu, dos pecados principalmente que nem sempre apresentam-se como pecado por nosso habito de racionalizar tudo…, e assim aos poucos voltarmos à sintonia com Deus que é o nosso sumo bem aqui na terra e amanhã… para a vida eterna. Inclusive aquele pecado mais constante em nos, como pode ser a sede de querer fazer a qualquer custo a nossa própria vontade sem perguntar ao Senhor se ele o quer também, o orgulho, o egoismo, a sede de reconhecimentos humanos etc.

Existem pecados ou “aquele pecado” que cometemos assim tanto que o mesmo chega a paralizar a nossa alma, fazendo com que esta não o perceba mais como pecado ou sua gravidade.

Não podemos meus irmãos, continuar com esse comprometimento com o pecado camuflado de nossos tempos que causa a cegueira da alma e não nos deixa reconhecer que DEUS EXISTE E NOS QUER PARA SI. Fazer o bem, como diz o provérbio, sem olhar a quem, e sem desconfiar das intenções dos irmãos, tem muito haver com os designios de Deus para nós. porque? porque onde esta a caridade, ali esta Deus! e onde não tem caridade? … Que problema a resolver-se! Deus me guarde da falta de misericórdia!

Que a nossa missão nos santifique e nos leve ao céu onde o Pai nos espera para nos fazer viver nele, a Sua paz!

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.

somos_templos_de_deisSomos Templos do Espírito Santo, habitação sagrada onde Deus habita.

Em nosso ser, formado pela totalidade una do corpo e do espirito, se queremos, realizamos a nossa vocação para a santidade, por meio da ação incessante do Espirito Santo de Deus que empurra todas as nossas energias para o bem, dentro da verda que ele comunica constantemente ao nosso coração, à nossa consciência.

Portanto a nossa vida entra nesta dimensão da santidade: Somos templos do Espirito de Deus, o nosso corpo é “templo”. por ele expressamos as maravilhas do amor que tem origem em Deus, assim, nos realacionamos com os irmãos em um espirito de doaçao reciproca, louvamos o Senhor na alegria do encontro de amor e na maravilhosa possibilidade de transmitir esta vida em Deus.

Dentro desta ótica de nosso caminhar para Deus, podemos compreender o que S. Paulo fala na expressão: “… Ou não sabeis que vossos corpos são templos d Espirito Santo?” – Não podemos e nem deveriamos ser cristãos de belas palavras, bem articuladas e convencedoras, o verdadeiro cristão tem uma meta: Deus. Como conseguila? buscando a santidade de vida no dia a dia por meio de nossos relacionamentos com os irmãos; isto requer “muita humildade e renuncia da prepotência do orgulho pessoal, direto e indireto, que se manifestam em nossas convicçôes a maioria das vezes para nos defender, esquecendo que é pela pequenez que somos grandes para Deus.

Somos “Templos”. O apóstolo Paulo a este propósito ainda aconselha con vigor esta idea de que nem tudo o que è lícito, è util e construtivo para a pessoa. Quantas vezes, isto pode nos conduzir a verdadeiras formas de escravidão! escravos de nossas vontades, ideas, e auto defesas, que não condizem com o que Deus quer de nossas ações, pensamentos e dizeres.

Somos “Templos de Deus”, mesmo diante de nossas fraquezas, de nossos pecados e de nossa fé a maioria das vezes, cheia de sentimentalismos e rica de lindas palavras. Mas e a pequenez? Somos “Templos de Deus”. Libertemo-nos deste individualismo liberalitico, que nos faz achar que è verdadeiro, autêntico e bom, tudo o que vem de nossas expontaneidades.

Sejamos realmente o templo que o Senhor quer que sejamos por meio do exemplo humilde de Jesus que não se exaltou por ser o filho de Deus, não virou o rosto a seus agressores, por suas chagas fomos curados.

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.

o_que_fala_a_biblia_sobre_a raiva_e_a_vingancaA raiva fecha as portas à caridade, um conselho evangélico entre os mais importantes.

Controlar a raiva é uma coisa muito imporante. O pecado da raiva hoje não é muito considerado como pecado porque leva em consideração a razão humana e suas desculpas para justificar as nossas ações e sentimentos de raiva contra os que nos nos deixam enraivados.

A raiva fecha as portas à caridade, um conselho evangélico entre os mais importantes, basta pensar em 1 Corintios 13, S. Paulo no “hino à caridade”. Contra a caridade, usando a raiva como vingança, fechamos as portas para o diálogo, rompemos relações, destruimos a serenidade interior e danificamos a nossa saúde.

Não é sempre que a raiva porém, segundo a palavra, é pecado. Tem aquela definida como raiva justa e sa indignação. (Efésios 4,26); Deus mesmo se indigna com o povo que não o escuta (Salmo 7,11). A indignação na Palavra de Deus é aquela que nos infunde a justa energia e paixão para resolver os problemas. Por exemplo Paulo se indgna com Pedro na carta ao Gálatas por seu mal exemplo, (Gálatas 2,11-14).

Davi se indigna quando Nathan o profeta fala de uma injustiça, (2 Samuel 2), Jesus se indgna quando os judeus não louvam a Deus no seu templo, (João 2,13-18). Na indignação, como podemos notar naqueles tempos, nao é pela propria causa pessoal, mas sim para defender os outros e se luta por um justo principio a favor dos indefesos.

A raiva geralmente é uma busca de uma defesa pessoal a maioria das vezes injusta e em todo caso: ela é “contra” o mandamento da caridade, sempre que vem usada para a propria defesa e crescimento dentro  de nos dos sentimentos contra o irmão

A indignação se torna raiva e pecado quando é entao causada do egoismo, (Tiago, 1,20), quando vem a faltar o interesse de Deus, o amor fraterno, e o trocamos por nossos interesses pessoais, chegando a maltratar o indefeso, o pobre, a viuva, o estrangeiro, o sozinho, o que não tem ninguém (1Corintios 10,31 ss.)

Precisamos usar a força gerada pela raiva não para atacar os irmãos, mas para atacar o pecado do egoismo que esta produz, canalizando-a ao perdão.

Não podemos, como nos dizemos ser de Jesus, responder ao bem com o mal nem al mal com o mal, (Gen 50,21).

Se as nossas ações e sentimentos são indicados pelo coração, então, também o nosso coração pode se alterar por meio de nossas ações. Podemos todos, podemos! mudar os sentimentos em atitudes caridosas de compreensão e acolhimento do coração do outro. Queremos ir para o céu? vamos? vamos ser humildes e simples, e recomeçar para termos no fim da vida aqui na terra o presente de estarmos eternamente ao lado de Deus?

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.

maria_e_a_mae_de_jesus_mas_e_ tambem_de_todos_nosNo Evangelho temos escrito com muita clareza o ministério de intercessão da Mãe de Jesus, por exemplo, desde a anunciação do anjo até os pés da Cruz. E vemos desde os antigos escritos biblicos que Maria não foi a escolhida por Deus, sem que em seus planos ele não tivesse também pensado com misericórdia na salvação de todos os seus filhos.

A Mãe de Jesus e nossa Mãe, por sua entrega de vida em humilde abandono  e obediente, se tornou a Mãe de todos os homens. Na palavra vemos proclamada a sua importancia desde as bodas de Caná, “Eles não tem mais vinho”, até os pés da cruz, “Eis ai tua Mãe”, disse Jesus do alto da cruz a João.

A Oração da Ave-Maria recomenda à Mãe de Deus toda a humanidade: rogai por nós pecadores! Não poderia ser diferente. Ela é a Filha obediente de Deus, o exemplo da humildade de quem se deixou levar não por suas proprias vontades, Para ela, “de verdade Deus estava no centro de sua vida!”

Maria é Mãe da humanidade, principalmente dos fieis, e nela se sente mais viva a união fraterna que une os discipulos de Cristo. Ao Pai nos pedimos que perdoe as nossas ofensas como nos perdoamos a quem nos tem ofendido; que não nos deixe Cair em tentação mas que nos livre do maligno. é o que nos pecadores pedimos confiantes tambem a Santa Mãe de Deus: aquela que no Magnificat proclamou a misericórdia de Deus de geração em geração.

E Rezava assim Pio XII esta linda oração de intercessão:

Oh Virgem Imaculada, Mãe de Deus e mãe dos Homens! confiamos que teus olhos misericordiosos pousem sobre nossas misérias e angustias, sobre nossas lutas e fraquezas; que os teus lábios sorriam em nossas alegrias e vitórias; que tu sintas a voz de Jesus dizer a cada um de nós, como já ao Discipulo amado: “Eis ai o teu filho”.

Nós te invocamos nossa Mãe e te tomamos por guia, força e consolação da nossa vida mortal. Desta terra onde passamos peregrinos, confortados pela fé na futura ressurreição, olhamos para ti, vida e doçura, esperança nossa; atrai-nos com asuavidade de tua voz, para mostrar-nos um dia, depois deste exilio, Jesus fruto bendito do teu ventre,  clemente, pia, e doce Virgem Maria.

O Senhor te abencoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.

4_de_outubro_s_francisco_de_assis_o_santo_que_se_apaixonou_pelo_tau“Francisco tinha uma profunda devoção e afeto pelo sinal do Tau.

O Lembrava sempre os  seus, da sua importancia, o escrevia e o desenhava sempre com sua própria mão como assinatura nas cartas que enviava” (Fontes franciscanas 1079).

O TAU é a última letra do alfabeto hebraico. Era usado com valor simbólico desde o Antigo Testamento, para indicar a salvação e o amor de Deus para com a humanidade. Se fala no livro do Profeta Ezequiel, quando Deus manda o seu anjo marcar como sigilo, na testa dos servos de Deus este sinal de salvação: “ O Senhor disse: passa em meio a cidade, em meio a Jerusalém e marca com o TAU a testa daqueles que suspiram e choram”.

O TAU é portanto sinal de redenção. é sinal exterior daquela novidade de vida cristã, interiormente marcada pelo sigilo do Espirito Santo, que nos foi dado no dia do Batismo. O TAU foi adotado no inicio do cristianismo. Este sinal o encontramos de fato, nas catacumbas dos primeiros cristãos de Roma por sua forma que recordava para eles, a cruz, sobre a qual Cristo se imolou para a salvação do mundo.

S: Francisco de Asiss, por ser o TAU parecido com a cruz, fez dele um sinal carissimo e teve um afeto fora do comun por este sinal sagrado, tanto é que o sinal oculpou um lugar de importancia na vida, e nos gestos do santo. Nele, o velho sinal profético retomou uma sua importancia, uma nova cor, um novo vigor; o TAU volta com S. Francisco com sua força de salvação, porque o santo se sente um salvado pelo amor e pela misericórdia de Deus.

Era um amor que nascia de uma veneração apaixonada pela cruz, pela humildade de Cristo e pela missão de Cristo que através da cruz deu a todos o sinal e a expressão maior do seu amor. O TAU era também para o santo, o sinal concreto da salvação e a vitoria de Cristo sobre o mal.

O Tau foi acolhido por S. Francisco em seu valor espiritual e o santo tomou posse em maneira intensa e total até o ponto que ele mesmo se tornou em seu corpo, através das estigmas da carne, um verdadeiro TAU VIVO, que ele tinha assim tanto comtemplado e amado.

Este sinal deve nos lembrar uma grande verdade cristã: a nossa vida, salva e redenta pelo amor de Cristo crucificado, deve transformar-se cada dia mais, vida nova, convite a ser humildes nas ações minimas de nossa vida. Carregando em nosso corpo ou vestindo o TAU vivemos a espiritualidade da cruz que Francisco vivia, e damos razão da esperança que está no mais profundo de nós. Nos reconhecemos seguidores de Jesus por meio do carisma de S. Francisco de Assis.

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.

deixe_que_o_coracao_se_rendaPodemos tornar divinas nossas ações? podemos tornar divino o coração?

Nós vivemos em um mundo que arrancou de nossos corações o sentido de Deus e a sua importancia nas ações do nosso dia a dia, impedindo que estas sejam também divinas.

Em um mundo e em um coração sem Deus, o pecado tem mais importancia e todas as ações e decisoes estao sendo ou foram legalizadas, por não existe pecado…  Ja parou pra pensar? Onde esta o certo? onde esta o errado? Porque tudo é legal, tudo tem ou encontra uma razão de ser, menos, se ofendem ou não ofendem ao Criador.

O coração do homem fechou-se de uma tal maneira que não reconhece a necessidade da misericórdia, do perdão, e até mesmo em muitos casos hoje, do carinho humano dos próprios parentes e familiares. Em um mundo assim, a única lei que parece vigorar é a lei do “dente por dente e olho por olho”. Esta realidade esta tão impregnada em nossos corações e de modo tão natural ou incosciente, que não conseguimos mais discernir o que é ou não o que Deus quer de nós.

Até mesmo dentro de nossas relações entre cristãos, isto generalizou-se; parece prevalecer a vitória do pecado e nunca a vitória do “bem do outro” conforme o Mandamento Novo de Jesus.

A nossa própria vontade e inspirações, precisam render-se, precisam desarmarem-se de toda esta contaminação mundana onde o sentido de Deus não existe e onde conta “o que achamos, nos ser verdadeiro ou falso”

O que o Espírito Santo pede de nós a cada dia, passa longe deste modo de viver e de querer testemunhar a vida sob a luz de Jesus. Chegamos a brigar, discutir, ofender, prejudicar o próximo sem mesmo pensar onde que esta realmente a ação do Espirito Santo ou não. Isto é o fim da felicidade de nossa vida que se constroi em ações de misericórdia. O coração se fechou ao amor e assim fechamos as portas do paraiso para nós mesmos.

Procuramos alternativas para este pensar racional e pra la de humano: a própria razão, a defesa verbal, o “passa palavra” para encontrar quem nos de razão e por ai vai.

Como abrir o coração à misericórdia de Deus quando o coração encontra-se fechado?

Quando ele está impregnado de razão mais do que de sentimento de fé, mais do que a necessidade da misericórdia, mais do que a necessidade de compreender e ser compreendidos.

O processo primeiro é o de abrir o coração. Este se abre, por meio de uma ação onde deixamos que o coração “se renda”, pare de trabalhar só em vista de realizar a nossa própria vontade e inspirações sem pensar antes que vale mais dar do que receber segundo o mestre Francisco de Assis.

Vale mais segundo a lógica do céu, ser misericordiosos do que pretender a qualquer preço uma misericórdia humana demais.

Ser humanos demais tem também o seu contrário segundo a lógica da linguagem por exemplo. Reconhecer-se humano de mais, é reconhecer indiretamente ou deixar o coração falar sem reconhecer que Deus pode: pode libertar, pode curar, pode transformar pedras em pães…

Se deixarmos, Deus pode abrir o nosso coração, precisamos porém desta ação que é a de render-se, desarmar-se, não agir segundo a lógica do tudo eu sei, tudo eu posso, tudo eu quero do meu jeito, conforme o mundo e as pessoas sem Deus me ensinam, estas pessoas, nos falam nos encontros de cada dia, em casa ou fora de casa, na televisão, no rádio, no jornal, e não nos damos conta que estão nos impregnando de maldades. Enfin, porque nestes ambientes, Deus e a sua lógica de amor não tem espaço nem sentido.

Reflita bem se as coisas não estão mais ou menos assim! Amém? Queremos ser santos? trabalhemos este lado do nosso ser: como alimento meu coração? para que se feche a Deus ou para que se abra as razões de meus interesses e sucessos?

O ser convertidos e tranformados passa por aqui …

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.