Em meio a crise o homem de bem tem a oportunidade de marcar e mudar a história.

Estava observando essa imagem que vi na rede social de um amigo hoje pela manhã e fui levado a pensar em quantas crises esse homem viveu e por ser um homem de bem teve a oportunidade de marcar e mudar a história.

Desde os 21 anos Karol Wojtyla precisou seguir a vida sozinho pois não podia contar com os familiares mais próximos. Sua mãe faleceu quando ele tinha oito anos por complicações em um dos partos, 3 dos seus irmãos morreram quando ele ainda era criança e seu pai morreu de ataque cardíaco quando ele tinha vinte e um anos. Mesma época da invasão nazista que trouxe muitas consequências trágicas a Cracóvia, ele escapou de ser preso pelos soldados alemães se escondendo atrás de uma porta em sua casa, isso exigiu que ele ficasse escondido durante algum tempo no porão do arcebispado até o fim da guerra. Também foi atropelado por um caminhão alemão que o deixou gravemente ferido e internado por algumas semanas.

Também temos conhecimento do atentado que sofreu logo no início do seu pontificado, em 1981 na Praça de São Pedro em Roma, foi atingido por três tiros e teve sua saúde comprometida desde então. Contudo, a reviravolta aconteceu dois anos depois, em 1983, o turco Mehmet Ali Agca recebeu o perdão do Papa em uma visita na prisão.

Em meio as crises o que prevalece na vida do homem de bem são atitudes capazes de marcar e mudar a história. Conheço pouca coisa da vida desse homem de família simples, que viveu numa época complexa e que por sua vez não se deixou corromper. O que me impressiona e impulsiona são as respostas que ele foi dando em meio as situações concretas do seu tempo. Quando por ocasião da guerra seguiu em frente com os estudos e o desejo de se tornar ator chegando a estudar teatro na Universidade Jagielloniam em Cracóvia, com a ocupação nazista a universidade foi fechada e Wojtyla foi trabalhar numa pedreira e em seguida numa industria química que evitou sua deportação para Alemanha, entrou no seminário clandestino para iniciar os estudos eclesiásticos mesma época que também atuou em teatro clandestino seguindo seus sonhos.

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Penso qual tem sido minha atitude em meio as crises atuais, o que tenho feito com meus sonhos e como tenho marcado essa história. Qual tem sido minha resposta em meio as crises instaladas nesse tempo? Tenho agido com serenidade ativa e contribuído ou me esquivado e buscado, como diz o ditado, o meu pirão primeiro?

Todo o bem trás em si uma força inesperada de mudança podendo assim marcar positivamente a história e como disse o próprio São João Paulo II:

“Ao conformarmos a nossa vida com a Sua, vivendo como Ele no amor, adquirimos a verdadeira liberdade para respondermos à nossa vocação. Isto às vezes pode exigir o heroísmo moral, que consiste em empenhar-se com coragem no seguimento de Cristo, com a certeza de que o Mestre nos indica o caminho da felicidade. É somente em nome de Cristo que se pode ir até ao extremo do amor, no dom e no desapego “ (Discurso aos jovens na JMJ em Paris – 21/08/1997)

Temos em nossa vida a oportunidade de marcar a história ou passá-la sem fazer a experiência da verdadeira felicidade.

 

 

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