A água benta e o efeito da mesma sobre o demônio.
Quem responde esta pergunta para nós é o Padre José Fortea. Ele é um padre e Exorcista na Espanha e por algumas vezes já esteve em nossa sede em Cachoeira Paulista em Acampamentos de Cura e Libertação.
Vamos então a resposta!
Porque a água benta atormenta tanto o demônio?
“Como algo material pode ter alguma influência sobre algo espiritual? São campos tão distintos, tão independentes, que parece que o material não pode, de modo algum, expulsar, produzir incomodo ou qualquer efeito sobre um demônio. Há algum tempo escrevi que se o material (água benta, óleo do santo Crisma, etc.) tem capacidade para atormentar e expulsar os demônios, não é por sua própria materialidade, e sim porque a Igreja, com o poder recebido de Jesus Cristo, pode unir um efeito espiritual a um objeto. Portanto o objeto não é nada em si, é o poder de Cristo que está ali, unido àquele objeto.
De qualquer modo, a experiência dos últimos anos fez – me complementar essa opinião. Complementar e não mudar. Sigo sustentando a mesma opinião, mas comprovei que não é o mesmo abençoar um objeto ou outro. Há objetos que, pelo que simbolizam em si, tem uma efetividade concreta. E a esse respeito posso contar uma anedota. Em certa ocasião, não tínhamos água na paróquia. Fazia muito frio e a água estava congelada nos canos. Não se podia dar de beber a pessoa a água benta das pias, uma vez que já estava há alguns dias ali e, sobretudo, porque colocamos os dedos nela. Assim, quando já estava a ponto de sair da paróquia em busca de água naquela frígida manhã, pois estava atendendo uma pessoas necessitada, me dei conta de que havia uma garrafa de limonada que tinha sobrado de uma reunião de catequistas. Ocorreu – me abençoar o conteúdo da garrafa, pensando que o tipo da matéria era o de menos e que o importante era a oração que se vinculava a ela. Pois bem, logo observei que ainda que se produzisse algum efeito sobre o Demonio, esse era muito menor. Passado alguns minutos, ordenei ao demônio em nome de Jesus que me dissesse por que estava agindo daquela maneira. Ele resistiu, mas ao final, disse – me que a água era símbolo de pureza e limpeza, e que outro líquido abençoado também lhe produzia algum efeito, mas menor.
Se observarmos os objetos que a Igreja tem abençoado ou consagrado, vamos perceber que todos possuem um simbolismo inerente: sal, incenso, água, óleo, velas, pão.”
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Danilo Gesualdo, é membro da Comunidade Canção Nova e atua junto ao Ministério de Cura e Libertação, residindo em nossa sede em Cachoeira Paulista. Para contato me envie um e-mail: livresdetodomal@cancaonova.com |