o_cordeiro_de_deusEle foi apontado de longe por João. O apontemos para o nosso interior e deixemos que ele nos cuide!

“Vendo Jesus vir até ele, João disse: Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!” (Jo, 1,29)

Uma grande verdade diante de nossos olhos nesta passagem biblica: Jesus é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ele foi apontado por joão para todo o povo de ontem e de hoje, que queiram fazer com que Deus reine em suas vidas. Para isso precisa reconhecer o dedo de João Batista e apontarmos também nós para o Cordeiro de Deus, para que os que nos passam ao lado, também o reconheçam.

Precisamos reconhecer o Cordeiro de Deus, Jesus, e fazer dele, referência única para a nossa vida de cristãos evangelizadores, testemunhas da misericórdia do Pai.

A chave: deixar que na realidade das horas que nos restam a cada dia para viver, que ele reine, que a sua vontade seja feita e não a nossa, para o nosso “sumo bem…”, o nosso bem “maior”!

Portanto apontando para nós mesmos o Cordeiro de Deus, deixemos que ele nos liberte a cada instante de pensamento, palavras, ações, projetos, sonhos, programações, pautas de vida etc, que não sejam de acordo com Ele. Façamos portanto de modo que o Espirito Santo fale e não o obriguemos a nos dizer aquilo que no fundo é fruto de nossos interesses.

Eis o cordeiro de Deus, “Aquele” que tira o pecado do mundo.

Colaboremos com o Espirito Santo para esta libertação, para a libertação para estes pecados da nossa “vontade própria” que sutilmente afastam de Deus e criam situações em nome dele, puramente humanas.

“Não vos “conformeis”… com a mentalidade deste mundo” (Rm 12,2).

A chave e o segredo são estes, acompanhados de uma boa dose de misericórdia para com os irmãos com quem convivemos.

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.

no_frio_e_no_geloUm Natal diferente é possivel.

No coração do homem de hoje, moderno e tecnológico Um Natal diferente é possivel: é possível um Natal em que seja inserido em uma nova história e em um novo significado, aquele “verdadeiro”.

Onde o menino Jesus não fique de fora, envergonhado… ao ser escanteado e substituido pelo papai Noel, Verdadeiro mascote de vendas e lucros…

Onde as crianças, além dos brinquedos… ganhem oportunidades de saúde, escola e lazer, e possam exibir o sorriso largo e o olhar luminoso!

Onde on pais de crianças pobres não sejam inferiorizados… diante dos apelos do marketing e da propaganda… com a tirania da ultima novidade de brinquedos…

Onde além da mesa e da ceia natalina estejam recheados o coração e o espirito, dos que buscam a justica, o direito e a paz.

Onde as luzes e cores presentes e enfeites não formem um verniz de falsidade e ilusão e expressem um clima de alegria fraterna.

Onde o presépio relembre a cada pessoa como a Francisco de Assis, o valor dos laços primários, sólidos duradouros, alicerse de um edificio social sadio e saudável.

Onde o planeta terra casa de Deus e casa de todos seja livre da devastação, corrupção e poluiçao, sonho eterno do bem viver e da terra sem males!

Onde os olhos brilhem e os corpos dancem… embriagados não pelo prazer e as drogas do egoismo mas pelas mãos e braços abertos à solidariedade.

Onde Deus prevaleça na bondade dos corações e menos nos templos de pedra…

Por tudo isso, Vem Senhor Jesus!

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.

o_que_fala_a_biblia_sobre_a raiva_e_a_vingancaA raiva fecha as portas à caridade, um conselho evangélico entre os mais importantes.

Controlar a raiva é uma coisa muito imporante. O pecado da raiva hoje não é muito considerado como pecado porque leva em consideração a razão humana e suas desculpas para justificar as nossas ações e sentimentos de raiva contra os que nos nos deixam enraivados.

A raiva fecha as portas à caridade, um conselho evangélico entre os mais importantes, basta pensar em 1 Corintios 13, S. Paulo no “hino à caridade”. Contra a caridade, usando a raiva como vingança, fechamos as portas para o diálogo, rompemos relações, destruimos a serenidade interior e danificamos a nossa saúde.

Não é sempre que a raiva porém, segundo a palavra, é pecado. Tem aquela definida como raiva justa e sa indignação. (Efésios 4,26); Deus mesmo se indigna com o povo que não o escuta (Salmo 7,11). A indignação na Palavra de Deus é aquela que nos infunde a justa energia e paixão para resolver os problemas. Por exemplo Paulo se indgna com Pedro na carta ao Gálatas por seu mal exemplo, (Gálatas 2,11-14).

Davi se indigna quando Nathan o profeta fala de uma injustiça, (2 Samuel 2), Jesus se indgna quando os judeus não louvam a Deus no seu templo, (João 2,13-18). Na indignação, como podemos notar naqueles tempos, nao é pela propria causa pessoal, mas sim para defender os outros e se luta por um justo principio a favor dos indefesos.

A raiva geralmente é uma busca de uma defesa pessoal a maioria das vezes injusta e em todo caso: ela é “contra” o mandamento da caridade, sempre que vem usada para a propria defesa e crescimento dentro  de nos dos sentimentos contra o irmão

A indignação se torna raiva e pecado quando é entao causada do egoismo, (Tiago, 1,20), quando vem a faltar o interesse de Deus, o amor fraterno, e o trocamos por nossos interesses pessoais, chegando a maltratar o indefeso, o pobre, a viuva, o estrangeiro, o sozinho, o que não tem ninguém (1Corintios 10,31 ss.)

Precisamos usar a força gerada pela raiva não para atacar os irmãos, mas para atacar o pecado do egoismo que esta produz, canalizando-a ao perdão.

Não podemos, como nos dizemos ser de Jesus, responder ao bem com o mal nem al mal com o mal, (Gen 50,21).

Se as nossas ações e sentimentos são indicados pelo coração, então, também o nosso coração pode se alterar por meio de nossas ações. Podemos todos, podemos! mudar os sentimentos em atitudes caridosas de compreensão e acolhimento do coração do outro. Queremos ir para o céu? vamos? vamos ser humildes e simples, e recomeçar para termos no fim da vida aqui na terra o presente de estarmos eternamente ao lado de Deus?

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.

o_coracao_de_quem_serveQuem quer servir e a quem quer servir?

Uma primeira referência aqui, vem deste episódio dos discipulos: Os discípulos de Jesus não tiveram a coragem de responder do porque haviam tido uma conversa sobre Jesus com um raciocinio humana demais e eles nem imaginavam que Ele soubesse o que tinham conversado entre eles, quando Jesus não estava presente. E, colocando-se no meio deles, esclareceu e ensinou como deve ser o coração do servo.“Quem quizer ser o primeiro, seja o último e o servo de Todos” (Mc 9, 30-37)

Jesus não deu uma lição teórica mas deu-lhes o exemplo lavando os pés, que naquela época era o serviço para os escravos. A grandeza de quem segue Jesus está na atitude de servir, quem serve mais, vale mais, e é maior quem se humilha e nunca, quem se exalta.

Por outro lado, o bom desejo de servir não pode separar-se com o desejo de escutar a voz de Deus como Moisés (Ex 33,11), como Samuel: “Fala Senhor que o teu servo te escuta” (1Sam 3,10).

O máximo do serviço o fez Jesus porque tinha o coração de servo obediente, e ele nos ensina a ter essse coração. Vemos nas palavra sobre o lugar do servo. Veio sobre a terra e não pretendeu ser tratado como filho de Deus, a sua posição não o impediu de rebaixar-se à obediência até a morte de cruz.

Precisamos aprender como os discipulos e decidir servir. Precisamos aprender a ser servos plenamente, não com belas palavras mas como ele mesmo ensinou; também quando o custo é alto, que nunca vai ser o mesmo custo da humilhação da morte de cruz. O recado de Jesus para quem quer servir então é escolher sempre os últimos lugares.

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.

a_eucaristia_nos_conduz_a_misericordiaA assembléia eucarística é o lugar da misericórdia: ela deveria ser “um lugar onde todos se sintam em casa”.

A misericórdia deve ser vivida para com todos segundo o mandamento novo de Jesus, o “amai-vos”. Claro que toda a Igreja precisa converter-se a cada dia pois a misericórdia não é definida como uma teoria por Jesus, ela é o metro de medida do “verdadeiro cristão”. A cultura da misericórdia.

O Papa francisco falou, colocou e coloca muito em evidência esta caracteristica originalissima da Igreja: em nome da misericórdia, ele fala de uma igreja em saida.

Em saida: acolhedora, que encurta as distâncias, que toma iniciativa, que se baixa para ir de encontro. Isto esta dentro daquela cultura da misericórdia que nao leva em consideração somente no que diz respeito a caridade e o amor aos pobres. A assemblea liturgica, nela, precisa que se manisfeste o vulto misericordioso de Cristo, principalmene em quem age “in Persona Christi”.

Tem uma outra verdade que nao precisamos confundir, de católicos que fazem um pouco de confusão e usam os ensinamentos evangélicos, principalmente em nossos dias de hoje para apontar o dedo. Este comportamento também não é cristão. Todos precisamos de conversão, acolhida, compreensão…  Mesmo se nos padres sem desculpas, preisamos ser os primeiros a sermos maduros na fé, ser os primeiros a viver a caridade de 1 Cor 13.

Todos precisamos estar la linha daquele caminho que leva a santidade. Esta é a ótica do nosso Papa.

A misericórdia”, precisa ser atuada na Igreja, que é o povo de Deus, de modo evidente em casa gesto seu. Não só na ação social e caritativa, com a atenção voltada para os últimos, mas também na celebração litúrgica, em particular da Eucaristia.

A assembléia litúrgica é epifania manifestação divina da Igreja misericordiosa e encarnação da misericórdia do Pai”.

Estamos seguros que em nossas assembléias não se façam realmente diferenças entre ricos e pobres. De que modo nos interroga a presença de pessoas que pedem esmola na porta da igreja? os mandamos embora a empurroes verbais e indiretos? Talvez aqueles sejam cristãos, também católicos mesmo se pobre e mesmo se vieram para “atrapalhar” eles nao  entram na Igreja nos fazer exercitar a paciencia e a caridade? A proposito deles Jesus dizia:

“Dizia igualmente ao que o tinha convidado: Quando deres alguma ceia, não convides os teus amigos, nem teus irmãos, nem os parentes, nem os vizinhos ricos. Porque, por sua vez, eles te convidarão e assim te retribuirão. Mas, quando deres uma ceia, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos.Se rás feliz porque eles não têm com que te retribuir, mas ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos”. (Lc 14,12-14).

Com sinceridade deveremos, todavia, reconhecer que também os outros fiéis percebem a disciplina da Igreja como uma exclusão destes seus irmãos e irmãs. Temos essa necessidade para sermos de Cristo: a “acolhida, compreensão, acompanhamento, suporte… Assim seremos o que queremos: Igreja de Jesus.

O Senhor te abencoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.

 

 

anjos_em_nossa_vida…”Pois a qual dos anjos disse alguma vez: Assenta-te à minha direita até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés?” (Sl 109,1)

Não são todos os anjos espíritos ao serviço de Deus, que lhes confia missões para o bem daqueles que devem herdar a salvação?” (Heb 1,14).

“Bendizei ao Senhor todos os seus anjos, valentes heróis que cumpris suas ordens, sempre dóceis à sua palavra.21Bendizei ao Senhor todos os seus exércitos, ministros que executais sua vontade” (Sal 20, 21-22).

A palavra “anjo” deriva do grego “ànghelos” e significa mensageiro. Os anjos são os mensageiros de Deus, são nossos amigos, nossos protetores  e guias conforme a Palavra de Deus. Não nos abandonam nunca e desejam ardentemente comunicarem-se conosco em nossa viagem terrena, somos acompanhados por muitos anjos desde que cremos em sua existencia ao nosso lado e cremos nas promessas de Deus em sua palavra.

A presença  e a obra dos anjos aparecem em muitos textos da Sagrada Escritura: O Antigo Testamento testemunha dos querubins que com suas espadas afiadas vigiavam o caminho que conduzia à arvore da vida, no paraiso terrestre (Gen 3,24); o anjo do Senhor ordena Agar de voltar à sua senhora e a salva da morte no deserto (Gen 16,7-12); os anjos libertam Lot, sua mulher e suas filhas da morte, em Sodoma (Gen 19,15-22); Um anjo vem enviado diante do servo de Abraão para guia-lo e para fazer voltar uma mulher para Isac (24,7); Jaco ve em sogno uma escada que se ergue até o céu, com anhos de Deus que sobem e descem (Gen 28,12); o anjo que me libertou de todo mal, abençoe estes jovens (Gen 48,16); eis que eu mando um anjo diante de ti para proteger-te no caminho e te fazer entra no lugar que eu preparei (Ez 23,20); O Anjo Gabriel aparece a Zacarias e lhe anuncia o nascimento de João Batista (Lc 1,11); Ainda Gabriel anuncia a Maria por mensagem de Deus, a Encarnação do Verbo em seu ventre por obra do Espirito Santo (Lc 1,26); um anjo em sonho aparee a José e lhe explica o que aconteceu a Maria, lhe diz para não temer de recebe-la em casa, porque o fruto do seu ventre é obra do Espirito Santo (Mt 1,20). E assim por diante…

Alguém pode se pergunta porque acontecem tantas coisas desagradáveis se temos os anjos zelosos que vigiam sobre nós. A resposta é simples: o livre arbitrio. Os anjos, mesmo desejando por comando de Deus de ajudar e guiar, não podem faze-lo sem a nossa permissão ou adesão ao bem, por nosso livre abritrio. Isto significa que podem intervir em nossa vita, se o deixamos agir e nos guiar pelo caminho “do bem”.

Existe uma só regra de excessão onde os anhos intervem sem algum pedido nosso, que é quando nossa vida passa por perigo antes do tempo previsto.  Por isso, se não o chamamos a nos guiar, els se limitam a nos inspirar bons pensamentos e boas soluções para nossos problemas, em maneira tal que nos parece ter uma boa idea… intuição justa… mas não nos damos conta, é nosso anjo da guarda.

Convidemos sempre nossos anjos a entrar em nossa vida e experimentemos a sensação de nunca estarmos sos. “Santo anjo do Senhor, meu zeloso e guardador, se a ti, me confiou a piedade divina: sempre me rege, me guarde, me governe, me ilumine. Amém.

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.

 

deus_conhece_o_intimo_dos_coracoesQue os pensamentos e nossos corações sejam para fazer o bem sempre, porque Deus conhece nossas intenções.

A nossa convicção de que Deus conhece os corações de todos, nos da a certeza que ele conhece tudo e por isso intervém como juis justo e verdadeiro nas situações puramente humanas como atesta a sua palavra. E o Salmo 139,5 nos ensina:

“Salvai-me, Senhor, das mãos do ímpio; preservai-me do homem violento, daqueles que tramam minha queda. Orgulhosos, armam laços contra mim e estendem suas redes, e junto ao caminho me colocam ciladas. Digo ao Senhor: Vós sois o meu Deus”. (Sl 139, 5).

Neste salmo o povo, apelando a sabedoria de Deus, protesta de serem inocentes e se dizem certos que ele intervem como juiz em defesa dos justos.

Este mesmo tema da justiça, podemos ver também em Eclesiastes. “A habitação dos mortos e o abismo estão abertos diante do Senhor; quanto mais os corações dos filhos dos homens!” (Pr 15,11).

E Jesus falou que os homens amam à Deus, só com a boca, mas os seus corações estão longe dele, e, conforme vemos também em Tiago 2,14, 2,20 e 2,26.

Que Deus conhece intimamente cada pessoa, isto podemos perceber no neste salmo e em modo muito claro. A maravilha do salmo 139, é que o mesmo se transforma em um hino al maravilhoso: diante da soberana sabedoria divina, é seu designio que ele mesmo quer realizar, o seu projeto de salvação, para aqueles que o querem e acolhem o convite para a santidade. Ser Santos como o é o Pai que esta nos céus.

Busquemos sempre o caminho de Deus, com todo coração e todas as forças, e deixemos que o mundo e a sua mentalidade, percorram seus próprios caminhos, porque, disse Jesus, O Pai procura por verdadeiros adoradores. Sejamos estes verdadeiros adoradores, fazendo tudo o que podemos sem reservas, e sempre e somente a sua vontade para as nossas vidas.

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.

os_discipulos_de_emaus_emausDepois da morte de Jesus seus amigos ficaram desanimados.

Outros deles, retomaram e esperaram, descobriram que Jesus estava vivo e sempre com eles, mesmo se com fadiga em reconhece-lo. Muitos anos passaram porém, desde quando Lucas contou este episódio do que aconteceu com os discípulos de Emaús.

Dois discípulos, desanimados por não terem a presença física de Jesus, o encontram, o acolhem e o reconhecem, depois anunciam que ele estava vivo. Lucas escreve para os cristãos que nem sempre o reconheciam depois, por meio também de suas próprias vidas e mostra-lhes que como aqueles dois discipulos – podemos encontra-lo pelo testemunho de vida: pelo acolhimento dos outros, pelo dialogo, pela hospitalidade, pela aceitação dos outros, pelo espírito de acoglimento, pela Palavra, pela caridade e patilha do pão e da Eucaristia.

Resta-nos perguntarmo-nos todos, sem excessão de nenhum de nós: temos essas caracteristicas daqueles dois discipulos? ou medimos em todas as situações os nossos relacionamentos com os outros, a começar de nossa casa?

“Nisto saberão que (realmente), sois meus discipulos”…

Para que o nosso declarar-nos por Cristo não seja em sua (realidade) fogo de palha que vira cinza.

Somente assim em nossa missão de testemunhas do Senhor Jesus pelo mundo, seremos de verdade, testemunhas! – Mesmo não o vendo com nossos olhos, o descobriremos presente ao longo de nosso dia pelas estradas da vida. Reconheceremos o amor de Jesus no perdão, dado com abertura de coração. Veremos a terura de Jesus no respeito que não leva em consideração as aparências e na rejeição de qualquer tipo de ofensa. Distinguiremos a misericórdia presente no dom de si, feito para aumentar a nossa felicidade já desde esta terra.

Busquemos com a alma e intenção inocentes ser fieis ao Senhor em nossa missão de discipulos, nas mais remotas das nossas intenções a partir do mais profundo de nossa consciência até o seu exterior. Assim seremos verdadeiramente de Jesus, pertencentes a ele somente,deixando de lado e até esquecendo, “aqueles” e “aquelas” situações que não nos trazem a paz de sua presença.

“O Senhor te abençoe e te guarde!”

Padre Antonio Lima.

a_quaresma_pecado_e_conversaoDiante da condição de pecadores, a primeira coisa a não esquecer è que Deus è amor.

Diante da realidade e de tudo aquilo que nos circunda, existem algumas perguntas sobre o pecado e sobre o amor de Deus, que geralemente são perguntas que se fazem: Se Deus nos ama, porque vivemos com tantas incertezas, temores, invejas, insatisfacoes, desequilibrios emotivos, competições, amarguras, tristezas e limitações e não experimentamos o seu amor? Se Deus nos ama, porque as familias se destroem, os filhos se rebelam contra seus pais, existem tantas lutas de gerações, competições? Se Deus nos ama, porque esistem guerras, fomes, pobrezas, angustias, discriminações, opressoes, falta de liberdade interior?

Existe mais uma inquietude: Se Deus nos ama, porque não o sentimos , porque o nosso mundo não é um céu onde se vive em harmonia, paz e justiça?

Mas quando um carro quebra, levamos ao mecânico porque nos diga qual é o problema.

Quando o relogio se rompe levamos para o relojoeiro para o concerto.

Quando a vida se quebra ou  perde seu sentido, para onde a levamos, a quem devemos recorrer? Se o mundo não caminha pelo sentido certo, devemos recorrer ao Criador do mundo.

O que impede que o amor de Deus se manifeste  em nos aqui na terra, e no mundo, se chama pecado.

O pecado é a causa e todos os males que aflige-nos pessoalmente e no geral à humanidade.

Deus derramou um dilúvio de amor sobre nós, mas nós estamos por traz de um vidro que nos permite de ver somente a chuva, mas não nos banhamos da Água viva do amor de Deus por conta deste vidro que colocamos sobre nossa cabeça. Não é ele que não nos quer, somos nos que não o obedecemos em nossa vida e ele nos deixa livres para viver como queremos. Desde que Satanas enganou os nossos antigos pais, no paraiso terrestre, fazendo crer que eles alcansariam a felicidade e a realizacao humana com as próprias forças, sem Deus; isto deu inicio ao desastre que vivemos na criaçao.

O homem se distanciou de Deus, fonde de vida,

separou-se de sua mulher acusando-a ser culpada,

ficou inimigo de toda a criacao se rebelando contra ele.

Desde então iniciaram os odios, os rancores, as invejas,  os resentimentos. Logo após o mais forte, Caim, matou o irmãos menor, Abel. Iniciaram as guerras, as injustiças, a desconfiança em grandes e pequenas coisas e pensamentos,  a corrida desenfreada para a riqueza e todo mal que existe. O que é fruto do pouco esforço de vivermos no amor de Deus, é fruto também de nosso jeito de viver, mais debruçados sobre nosso eu e menos debruçados na graça da sua presença. O Senhor nos convida à converter-nos a cada instante para reencontrarmos nele a sua paz. Amém?

“In manus Tuas”

Padre Antonio Lima.

nas_maos_do_senhorDeus, nos amou desde o princípio. Ele provou esse amor de forma absoluta por Jesus seu Filho amado.

Movidos por esse amor, entreguemos nossa vida para que essa graça possa viver em nós. O amor de Deus é visto n’Ele que venceu por você e por mim o pecado e por isso hoje cantamos vitória em Cristo.

Nos ensina S. Pauo: “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: “Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro”? Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rom 8.35-39).

Portanto, sorria para os que te feriram e busque harmonia com aqueles que te não entenderam até agora. Não maldigas, nem condenes de forma alguma. Auxilia à luz da fé quem passa ao teu lado, na inquietude da escuridão. Não desanime, nem te desconsoles. Aprenda a cultivar o bom ânimo com os que te visitam, dominados pelo frio do desencanto ou da indiferença.

Quem se apega à sua justiça própria o mais que consegue é lutar à vida inteira para tentar ser vencedor; mas quem se abriga na Graça de Deus e confia nos méritos de Cristo se torna mais que vencedor, ao receber de graça o prêmio.

Muita gente prefere continuar tentando vencer por si mesmo, eu já desisti disso ha muito tempo. Hoje a decepção não é parte de minha vida, porque compartilho antes os meus projetos com o Pai. E voce?

“In manus Tuas!”

Padre Antonio Lima.