Nesse final de semana vivemos um momento de formação e convivência na comunidade da qual participo, que é a Canção Nova. Foi muito bom cada momento, mas gostaria de ressaltar um, em especial: o momento que convivi com meu filho. Prestei atenção em cada detalhe que vivemos juntos: o totó (ou pebolim, ou pacau que é um jogo que consiste em manipular bonecos presos a manetes, possibilitando “jogar futebol” numa mesa), o futebol de campo.
Cada vez que jogávamos, via a alegria do meu filho, que mesmo cansado, não se rendia pois estava gostando de ver que todo o meu tempo estava dedicado a ele, e mais, que sempre ganhava de mim. Ficava feliz de saber que, apesar de pequeno(3 anos), sempre ganhava, fazendo gols em mim ou encaçapando as bolas de sinuca.
À noite, voltando para casa, fui lembrando desse momento, em especial. Partilhei com minha esposa o seguinte: Deus é assim conosco. A felicidade de Deus é nos ver felizes. A ponto de morrer por nós. Paulo ressalta essa importância quando diz: “Há mais felicidade em dar do que em receber” (At 20, 35). Ou Jesus, quando fala “Quem procurar ganhar a vida, vai perdê-la; e quem a perder, vai ganhá-la.” (Lc 17,33)
É isso mesmo, vejo que Deus nos trata assim e por isso nos pede isso. Ele dá o exemplo para que possamos ver os frutos que podemos conquistar fazendo isso com nossos irmãos, com aqueles com quem convivemos, mas também com aqueles com quem temos dificuldades de relacionamento. A humilhação de muitas vezes se achar certo, mas pedir desculpas, deixando o outro “vencer” e assim gerar vida em você, mas também no outro. Não estou dizendo que é fácil, muito pelo contrário, sei que é difícil, mas a filosofia oriental nos diz que: “uma jornada de quinhentos quilômetros começa com um simples passo”. Dessa forma, precisamos dar o primeiro passo. E digo precisamos, porque me incluo nessa tarefa.
Partilhei ontem no retiro uma visão que Deus me deu e compartilho aqui com vocês: o Espírito Santo que está em nós precisa umedecer o ambiente por onde andamos. E umedecer é tornar úmido, é molhar de leve. Deus deseja isso: que transbordemos Sua presença por onde quer que andemos, e, para isso, precisamos morrer para gerar vida. E a umidade propicia a geração de vida. Por onde andarmos, precisamos deixar nossos rastros de vida. Precisamos andar e as pessoas olharem, verem e dizerem: “Fulano de tal esteve aqui”. Como vão saber? Saberão por que a vida gerada teve a sua cara. Jesus morreu para gerar vida. Como seus discípulos, precisamos também morrer para gerar vida. Era visível quando Jesus passava por uma cidade, pois o ambiente ficava diferente. A Austrália, depois da visita de Bento XVI ficou diferente, dizem as autoridades, A mesma coisa dizem as autoridades dos Estados Unidos depois da visita de Bento XVI. Precisamos ser assim também, umedecer os locais por onde passarmos, gerando vida.
Ver mais fotos da nossa convivência: http://www.flickr.com/photos/thiagocnova/3583754472
Conto com sua ajuda, pois preciso melhorar bastante. Pode contar comigo também.
Ser Canção Nova é bom demais!!!
Deus o abençoe.
José Junior
Com. Canção Nova Rio